A Reforma Tributária já está em curso e, enquanto muitos discutem o que ainda pode mudar, empresas estão perdendo dinheiro agora, por falta de profissionais preparados para recuperar tributos e reestruturar o planejamento fiscal com base nas novas regras. Não se trata apenas de entender o que foi aprovado, mas de assumir um papel estratégico diante de um sistema tributário que exige ação imediata, visão técnica e domínio prático. Este é o momento decisivo para os profissionais que querem liderar a transição e não correr atrás do prejuízo mais adiante.
Mais do que explicar as mudanças, este artigo mostra como transformar a Reforma Tributária em vantagem competitiva real para sua carreira. Você vai entender o que está por trás das novas regras e, sobretudo, como se posicionar estrategicamente para atuar com protagonismo enquanto o mercado ainda engatinha na adaptação. Porque uma coisa é certa: quem domina a nova lógica da tributação no Brasil não só sobrevive, como prospera.
O que muda com a Reforma Tributária?
Com a aprovação da Emenda Constitucional nº 132/2023, o sistema tributário brasileiro iniciou sua maior transformação em décadas. Sai o modelo complexo e fragmentado — com cinco tributos sobre o consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) — e entra o IVA Dual, composto por:
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – de competência federal
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – de competência estadual e municipal
Além disso, surge o Imposto Seletivo, com função extrafiscal: desestimular o consumo de produtos nocivos à saúde ou ao meio ambiente.
A proposta é criar um sistema mais transparente, não cumulativo e com crédito amplo, inspirado em modelos internacionais, com cobrança no destino e alíquotas únicas por ente federativo.
Fellipe Guerra, um dos maiores tributaristas do país, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Ceará (CRCCE) e coordenador do IPOG, explica que a proposta é simplificar e racionalizar a tributação sobre o consumo. “O modelo anterior penalizava a produção e a competitividade. A nova estrutura busca transparência, não cumulatividade plena e crédito financeiro amplo, o que traz mais justiça fiscal e neutralidade”, diz.
Mas ele também alerta que o processo de transição até 2033 será exigente, com períodos de convivência entre sistemas antigos e novos, o que deve aumentar, temporariamente, os custos de conformidade e a complexidade operacional.
Por que isso importa para sua carreira?
A nova estrutura exige muito mais do que saber emitir notas e calcular tributos. O profissional fiscal e contábil passa a ter um papel central no planejamento, precificação e estruturação estratégica das empresas.
A rotina muda radicalmente, pois terá:
- Apuração por fora da nota, com alíquotas destacadas;
- Registros e escrituração em novos moldes;
- Cruzamento digital entre sistemas da empresa e do Fisco;
- Necessidade de revisar contratos, margens e modelos de negócio.
Quem não se atualizar corre o risco real de cometer erros, perder créditos e aumentar a carga tributária de seus clientes ou empregadores. Isso pode acontecer em empresas que não têm profissionais preparados para interpretar a nova legislação.
O que você precisa começar a fazer agora
A transição já começou e vai até 2033. Mas isso não significa que você tem tempo. Empresas já precisam se adequar, redesenhar processos e avaliar impactos — mesmo que a reforma só entre plenamente em vigor em etapas.
Aqui vão 5 ações práticas para você sair na frente:
1- Estude profundamente o novo modelo
Não basta conhecer a teoria. É preciso entender como a CBS e o IBS funcionam na prática, quais são as alíquotas estimadas (26,5% somadas), como se dá o creditamento, o split payment e os regimes diferenciados.
2- Simule os impactos na empresa ou nos seus clientes
Crie cenários: como ficaria a precificação de produtos? Haverá perda de margem? Quais setores terão aumento de carga? Isso ajuda a orientar decisões hoje que impactarão amanhã.
3- Revise contratos e políticas comerciais
A nova tributação exige cláusulas de revisão tributária e ajustes em termos contratuais. Ignorar isso agora pode gerar conflitos e passivos fiscais no futuro.
4- Atualize seu sistema de ERP e parametrizações fiscais
A convivência entre o modelo antigo e o novo exigirá dois sistemas funcionando em paralelo, com regras diferentes de apuração e escrituração. Parametrizar corretamente é crucial para evitar autuações.
5- Aprofunde-se em planejamento tributário e recuperação de tributos
A nova lógica de créditos e tributos não cumulativos abre janelas de oportunidade para economias lícitas e estratégicas. Saber recuperar o que foi pago indevidamente pode gerar economia real no caixa das empresas.
E o professor Fellipe Guerra aconselha: “A criação de comitês internos ou grupos de trabalho com foco na adaptação ao novo sistema pode ser um diferencial competitivo. Além disso, é recomendável investir em tecnologia e capacitação das equipes contábil, fiscal e jurídica, promovendo a integração entre essas áreas para lidar com as mudanças de forma coordenada e estratégica”.
Quais setores ganham (e quais perdem) com a reforma?
- Indústria: tende a ser beneficiada, pois acumula muitos créditos de insumos;
- Serviços: podem enfrentar aumento de carga, principalmente quando o tomador for pessoa física;
- Agronegócio: terá mais transparência nas exportações, mas precisa atenção redobrada na cadeia interna;
- Comércio: será pressionado a reorganizar suas margens e estrutura de preços.
Se você atua em algum desses setores, a sua responsabilidade consultiva só vai aumentar. E isso é uma oportunidade: empresas estão buscando profissionais que saibam orientar com precisão nessas lacunas.
As habilidades que o mercado vai exigir
- Interpretação da legislação tributária;
- Modelagem fiscal estratégica;
- Planejamento e compliance fiscal;
- Análise de impacto e simulação de cenários;
- Domínio das obrigações acessórias e escriturações digitais (SPED);
- Capacidade de traduzir a reforma para diferentes áreas da empresa (financeiro, comercial, jurídico);
“O conhecimento superficial já não basta. O profissional valorizado será aquele que consegue traduzir a legislação em estratégia, com base prática, visão crítica e domínio das ferramentas de análise”, destaca o pós doutor em Contabilidade, Fellipe Guerra.
Quer mesmo sair na frente? Invista em conhecimento prático e exclusivo
Agora, se você chegou até aqui e quer realmente se tornar uma referência nesse novo cenário, aqui vai o conselho mais direto: Não espere a maré subir para aprender a nadar.
O MBA em Contabilidade Tributária e Inteligência Fiscal do IPOG atende justamente essa demanda: preparar profissionais da área fiscal, contábil e jurídica para dominar a Reforma Tributária na prática.
Este não é um curso raso ou teórico. Nele, você vai aprender:
- Como a reforma impacta sua rotina profissional — da apuração ao planejamento tributário;
- Quais são as novas regras, alíquotas, prazos e riscos;
- Como atuar com recuperação de tributos e consultoria fiscal estratégica;
- Como se posicionar como autoridade na transição mais complexa da história tributária do país.
Entre os principais diferenciais do MBA, estão:
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Dupla certificação exclusiva: você sai como Tributarista + Especialista em Reforma Tributária, aumentando seu valor e suas chances de crescimento profissional;
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Abordagem prática e estratégica, com aplicação direta no dia a dia profissional;
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Professores de alto nível, que atuam no mercado e conhecem os bastidores das mudanças;
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Atualização contínua conforme o cenário evolui, com foco total em preparar o aluno para liderar.
A Reforma já começou. E a sua preparação?
O futuro do mercado tributário já está em construção. Não há espaço para quem espera o cenário se estabilizar para começar a se mover. O profissional do agora é aquele que lidera, que orienta, que toma decisões com base técnica e visão estratégica.
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