1) Elas consomem menos: Imagine você escolhendo, na compra de uma geladeira, aquele aparelho que tem nível de eficiência energética D, por exemplo. Hoje em dia isso é impensável, não é mesmo? Para edificações, essa mesma tendência se intensificou com o aumento do consumo nas residências e a necessidade de reduzir custos.
2) Elas fazem parte da sociedade: É fato que a infraestrutura urbana tende a se limitar na disponibilidade de qualidade de vida ao ser humano. Nossa edificação precisa dar sua contribuição, exigindo menos do meio urbano. Quando se fala em edificações, elas podem ter um papel de relevância, além de consumir recursos naturais de forma eficiente (água e energia, por exemplo), elas contribuem ativamente com a intenção de suprir as necessidades da infraestrutura urbana, como por exemplo a condição de gerar energia própria e dispô-la na rede e reter a água pluvial a fim de evitar a sobrecarga no sistema drenagem.
3) A edificação não é mais passiva na interação com o usuário: Os avanços dos gadgets para o ser humano, ligados à internet e redes de wireless, estão permitindo que a edificação tenha condição de interagir com seus usuários e a um custo cada vez menor. Sensores e atuadores em casas e edifícios, frisa-se, incluindo em condomínios populares, são uma realidade que permite o funcionamento da edificação de forma econômica e trazendo mais conforto e segurança ao usuário.
4) Alto desempenho é economia e oportunidade de retorno financeiro: Pensar numa edificação sem esperar que, além de propiciar conforto, não seja atraente economicamente é coisa do passado. Se você ainda pensa dessa forma, está precisando se reciclar. A alta durabilidade da edificação traz economia direta para o bolso do proprietário, que irá dispor de menos recurso para mantê-la funcionando e prevenindo que as manutenções corretivas ocorram com frequência, e gerando grandes transtornos. Além disso, a sociedade já entende que edificação “bem construída e projetada” valoriza o imóvel, agregando valor ao mercado imobiliário.
5) A velha máxima: “Prevenir é melhor do que remediar”. As edificações são como o ser humano. Práticas preventivas, seja em um bom projeto ou durante a construção ou reforma, evitam maiores transtornos e custos para reparar. O advento da norma de desempenho NBR15.575 e regulamentações e leis, que exigem do mercado desempenho mínimo, induzem a um mercado mais honesto ao entregar uma obra pensando no futuro.
6) Conforto não é luxo e sim qualidade de vida: Ainda vemos edificações em condições absurdas, em que se estar dentro delas é mais desconfortável do que ficar exposto a um ambiente externo com situações de clima extremo. A parte boa disso tudo é que o usuário já percebeu isso e exige do mercado edificações que sejam pensadas para garantir qualidade de vida e dignidade ao ser humano. Além do usuário entender isso, é importante destacar que os custos para se garantir maior conforto não é elevado se bem pensado desde o projeto até a execução, de forma adequada.
7) Pensar no coletivo a partir do individual: O meio urbano é composto de todas as nossas interferências no meio natural (edificações, infraestrutura etc.). Logo, fazemos parte de algo maior e nossa casa tem um importante papel. Quando trazemos eficiência energética para a casa, garantimos a adequada durabilidade e conforto ao imóvel, e, assim, estamos assegurando benefícios para nós mesmos e também reduzindo os impactos para a sociedade. É a visão de integração com o meio ambiente que volta a ter seu papel essencial para o ser humano.