Segundo dados do Governo Federal, a tecnologia de captação de água da chuva transformou a vida de mais de quatro milhões de pessoas no Semiárido brasileiro.
Essa mesma tecnologia pode ajudar a população das regiões Sudeste e Centro-Oeste a conviver com a estiagem. A cisterna – solução simples e de baixo custo – garante água de qualidade para uma família de cinco pessoas durante um período de seca de até oito meses.
Neste artigo você irá entender a relação entre a Engenharia e os projetos para melhoria da saúde e meio ambiente, além de conhecer mais sobre o projeto das cisternas que mudaram a vida de milhões de pessoas no Nordeste.
Promoção e desenvolvimento: o papel da Engenharia Sanitária e Ambiental
A Engenharia tem como uma de suas premissas o foco na promoção do desenvolvimento humano, especialmente no ramo da Engenharia Sanitária e Ambiental e Perícia, Auditoria & Gestão Ambiental, onde é considerada uma estratégia capaz de enfrentar os desafios presentes e futuros.
Seja na gestão ambiental ou na apresentação de soluções capazes de minimizar os impactos ambientais negativos, a Engenharia tem papel importante, pois acompanha o desenvolvimento socioeconômico de um país ou de uma região.
O engenheiro sanitário e ambiental precisa ter conhecimento relacionado não somente ao meio ambiente e à tecnologia, mas à economia e à cultura de determinada região.
Por isso, o papel desse profissional é de extrema importância em projetos de questões de saúde e meio ambiente, melhorando as condições de vida e de saúde da população, como é o caso das cisternas no Nordeste.
Saúde e meio ambiente: cisternas, saúde e qualidade de vida
A escassez de água afetará dois terços da população mundial em 2050, segundo relatório da ONU. Isso quer dizer que trabalho e dedicação serão necessários para garantir água potável e segurança alimentar para todos.
Algumas medidas que podem amenizar a questão do gasto individual de água são: ser vegetariano uma vez por semana, consumindo menos carne e aprender a economizar água no dia a dia do condomínio e na hora de lavar louça.
Uma alternativa que tem ganhado popularidade é usar um sistema de cisternas para fazer o aproveitamento da água da chuva e também da água de reúso.
Confira também: diferenciais críticos do profissional de Engenharia em tempos de mercado desafiador
O sistema de captação de água com cobertura em forma de cone, feito de placas de cimento e pintado de branco, já faz parte do cenário do Nordeste brasileiro.
Os equipamentos atendem a cerca de 22 milhões de pessoas que vivem no Semiárido nos estados de Alagoas, da Bahia, do Ceará, de Minas Gerais, da Paraíba, de Pernambuco, do Piauí, do Rio Grande do Norte e de Sergipe.
Gerando emprego e renda durante o período de estiagem, as cisternas são também sinônimo de desenvolvimento. Algumas cisternas são construídas em escolas e sugerem a produção do conhecimento dos alunos acerca daquela tecnologia, tornando a educação um ponto importante para a qualidade de vida dessas pessoas.
Em relação aos números de investimento, por meio da captação de água da chuva, o empreendimento atua reduzindo despesas. Com ela, a economia pode chegar a até 50% do valor da conta de água, segundo especialistas.
O sistema das cisternas é considerado um dos melhores e mais eficazes dentre as opções em relação à redução no consumo de água. Além de ajudar na saúde e meio ambiente com o aproveitamento de água pluvial, ele pode ser instalado em apartamentos, condomínios e casas.
Mesmo que a água pluvial não seja considerada uma fonte de água potável, ou seja, própria para consumo, por conter conter partículas de poeira, fuligem, sulfato e nitrato, entre outras impurezas que trazem agravos à saúde, ela é voltada para uso doméstico ou, no caso rural, para utilizar em plantações na agricultura familiar.
O que pode reduzir significativamente o consumo de água de uma família numa grande cidade, pois toda a água destinada à limpeza e ao saneamento básico – como a utilização em descargas, por exemplo, pode vir de cisternas modernas e bem estruturadas.
Como a especialização MBA Perícia, Auditoria & Gestão Ambiental pode colaborar com o futuro do meio ambiente
O grande desafio do Gestor Ambiental é levar saneamento à população. No Brasil, pelo menos cem milhões de brasileiros não têm acesso à água potável e condições sanitárias adequadas.
O profissional atuante no controle sanitário pode trabalhar com pesquisas, elaborações de projetos, interpretação e análise de laudos periciais, relatórios e pareceres de auditoria.
E a especialização é uma boa opção para aqueles que se identificam com um campo de atuação dinâmico e buscam constante aprimoramento. O MBA exige ainda desempenho multidisciplinar e capacidade de articulação e negociação.
O curso MBA Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental tem como objetivo apresentar a atual problemática ambiental para desenvolver a consciência crítica e dinâmica que permita o desenvolvimento de programas na área socioambiental, bem como a realização de Auditoria e/ou Perícia Judicial e Extrajudicial, atendendo às demandas da sociedade.
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A especialização conta com carga de 432 horas e com formação curricular que passa por questões que vão além do meio ambiente e da saúde pública, como mudanças climáticas, coleta seletiva, reciclagem e poluição atmosférica, entre outras.
O profissional especializado em saúde e meio ambiente deve, a partir desta especialização, atuar individualmente ou em equipes multidisciplinares de forma ética e socialmente responsável, visando a inclusão social, justa e solidária.
A especialização oferece ainda fundamentação para que o profissional possa atuar no mercado de trabalho como Auditor Ambiental, Perito Ambiental, Assistente Técnico ou Consultor Ambiental.
Além de ser possível, em sua prática, caracterizar os sistemas e ecossistemas, os elementos que os compõem e suas respectivas funções.
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