Por que se especializar em Engenharia de Segurança do Trabalho?
A Engenharia de Segurança do Trabalho é uma atividade em expansão no país graças ao crescimento do parque industrial e a diversificação das atividades e da tecnologia que vem sendo agregada aos processos de trabalho.
Qualquer ambiente de trabalho abriga riscos e estes precisam ser previstos e controlados. Por isso, profissionais que fizeram Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho são tão solicitados.
O engenheiro de segurança do trabalho pode atuar para:
- prevenir acidentes;
- detectar pontos de risco;
- e interferir no processo produtivo para que ele ocorra sem riscos de acidentes, especialmente graves e fatais.
Esse profissional é importante em negócios dos mais diversos tamanhos, afinal empresa nenhuma deve esperar um acidente de trabalho até tomar providências. Portanto, a prevenção precisa ser considerada.
Neste contexto, o engenheiro ou arquiteto que se faz um curso de especialização neste setor, encontra inúmeras oportunidades de atuação profissional.
Se você deseja conhecer as possibilidades desse mercado, esse artigo é para você.
Continue a leitura e descubra mais sobre a área, os pré-requisitos para atuar nela, as possibilidades de atuação e onde cursar uma Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho.
Sem mais, boa leitura!
A importância da Engenharia de Segurança do Trabalho para as organizações
O acidente de trabalho é uma situação crítica e trágica dentro da organização: “além do fator humano, que é a possibilidade de perder uma vida, ele traz para empresa e para o empresário, uma série de dissabores e enormes custos adicionais” – afirma Selma Miranda, coordenadora da Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho do IPOG.
Segundo reportagem do Correio Braziliense, “o Brasil é a quarta nação do mundo que mais registra acidentes durante atividades laborais, atrás apenas da China, Índia e Indonésia.”
Os números chamam a atenção…
Conforme dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, entre 2012 e 2017, a cada 7 minutos 1 real é desembolsado pela Previdência Social para cobrir gastos com acidentes de trabalho. Isso significa um total de 26,2 bilhões de reais.
Esses benefícios acidentários dizem respeito a:
- auxílio-doença;
- aposentadoria por invalidez;
- pensão por morte;
- e auxílio-acidente
De acordo com reportagem veiculada no G1, no período da pesquisa citada, foram notificados 3,879 milhões de acidentes de trabalho e, deste total, 15 mil foram fatais. Só em 2018, mais de 100 mil notificações de acidentes já foram registrados.
Negligência com o uso de equipamentos de segurança, descuidos e até mesmo sobrecarga de trabalho são algumas das causas apontadas para tantos acidentes de trabalho.
Todas essas tragédias, além do abalo emocional nas vítimas e suas respectivas famílias, impactaram a economia nacional com um déficit de R$ 22 bilhões.
Se nesse cálculo os acidentes em ocupações informais fossem considerados, estima-se que os custos poderiam chegar a R$ 40 bilhões.
Engana-se quem acredita que esses gastos impactam apenas os caixas da União. Recentemente, tanto o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) quanto a Previdência Social têm intensificado as ações para fiscalização e punição das empresas que não cumprem as normas e uso de equipamentos de segurança individual.
Essas punições envolvem a aplicação de multas ou processos judiciais em que a Advocacia Geral da União (AGU) cobra o ressarcimento dos valores gastos com benefícios a trabalhadores vítimas de acidentes por imprudência da empresa, as chamadas ações regressivas.
É por conta desse cenário que o engenheiro de segurança do trabalho tem sido tão valorizado no mercado.
O que é preciso para se tornar um engenheiro de segurança do trabalho?
Segundo a lei 7410 de 27/nov de 1985, a atuação como Engenheiro de Segurança do Trabalho é permitida apenas para profissionais graduados em Arquitetura ou Engenharia, que tenham cursado uma Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho.
Além disso, é obrigatório que o profissional tenha sido registrado no CREA.
Para um bom desempenho atuando na área, é necessário também que esse possua conhecimentos em implantação da ISO 14000.
Profissionais que fizeram um curso técnico em Segurança do Trabalho não podem ser considerados engenheiros de segurança do trabalho, muito menos ingressar nessa pós-graduação.
Quer saber o que o especialista na área de Engenharia tem a dizer sobre as tendências desse mercado que é, ao mesmo tempo, desafiador e promissor?
Então acesse o nosso webinar: Diferenciais críticos do profissional de Engenharia em tempos de mercado desafiador.
Nele você poderá acompanhar o que os professores Flávio Sohler e Gilberto Porto têm observado neste mercado e algumas dicas para você se preparar para ser um profissional de destaque.
Qual o salário de um engenheiro de segurança do trabalho?
O piso salarial da área de Engenharia de Segurança do Trabalho é estabelecido pela lei federal 4.950-A/66 e fiscalizado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).
Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e pesquisa realizada pelo portal Salario.com.br, no período de março até outubro de 2018, com um total de 2691 salários, no Brasil, um engenheiro de segurança do trabalho com uma jornada laboral de 40 horas/sem. ganha em média R$ 7.263,74.
Considerando o piso e o teto salarial de profissionais contratados com carteira assinada em regime CLT, a faixa salarial desse profissional fica entre os R$ 5.157,25 e R$ 16.126,52.
O Salario.com.br, apresenta as remunerações de 1306 profissionais desligados das empresas no período da pesquisa citada. Reunimos esses números a seguir:
Porte da Empresa | Júnior | Pleno | Sênior | Master |
MEI e Micro empresa
(Até 4 funcionários) |
7.915,77 | 7.202,71 | 9.728,00 | 4.666,75 |
Micro
(10 a 19 funcionários) |
6.510,71 | 4.641,25 | 9.929,00 | 8.458,83 |
Pequena
(20 a 49 funcionários) |
7.160,42 | 7.934,86 | 8.237,00 | 14.510,83 |
Média
(100 a 249 funcionários) |
8.174,10 | 8.393,62 | 23.086,73 | 7.567,28 |
Grande
(500 a 999 funcionários) |
7.133,14 | 7.730,55 | 9.119,75 | 8.950,00 |
No Lovemondays.com.br, é apresentada a média salarial de engenheiros de segurança do trabalho em importantes empresas do mercado brasileiro:
- Vale: R$ 10.040/mensal
- Petrobras: R$ 15.305/mensal
- AMbev: R$ 7.024/mensal
- EBSERH: R$ 12.989/mensal
- Sesi: R$ 9.181/mensal
- Vallourec: R$ 8.412/mensal
Os números foram informados ao site voluntariamente pelos trabalhadores.
Áreas de atuação de um especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho
A principal atividade de um engenheiro de segurança do trabalho, sem dúvidas, é a prevenção de riscos de acidente em ambiente de atividade laboral.
Contudo, a atuação desse profissional é bem ampla. Ele pode trabalhar em diversos processos, desde a área rural, passando pelos segmentos industriais como mineração, indústria de alimentos, construção civil, transportes, etc.
Afinal, todas as atividades produtivas necessitam de avaliação de prevenção.
Tradicionalmente, engenheiros e arquitetos ficam limitados a trabalhar apenas em sua área de formação original, por esse motivo, um engenheiro civil não está habilitado para trabalhar em outro lugar que não em construções, por exemplo.
Entretanto, o profissional que faz uma Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, consegue ampliar sua área de atuação no mercado, trabalhando em qualquer segmento que escolher dentro de uma empresa.
Outra possibilidade de atuação para o engenheiro em segurança do trabalho é como perito judicial na Justiça do Trabalho. Nessa atividade, esse profissional passa a ser, no aspecto técnico, “o olho do juiz”.
Um especialista neste segmento, tem ainda a alternativa de trabalhar como profissional liberal, executando, pelo menos duas funções distintas.
- medição de ruídos em ambiente de trabalho;
- elaboração de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) ou Programa de Controle do Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT), documentos que, segundo a legislação, só podem ser feitos por um engenheiro de segurança do trabalho.
Essas duas atividades podem ser feitas por esse especialista de forma autônoma, sem que ele precise compor o quadro de funcionários da empresa contratante.
A Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho do IPOG
Atento à importância deste setor repleto de oportunidades profissionais, o IPOG – Instituto de Pós-graduação e Graduação, reuniu os profissionais mais gabaritados do país para compor seu curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho.
O curso acompanha a dinâmica da legislação deste setor, que atualiza-se rapidamente e exige que o profissional esteja constantemente verificando essas modificações. Por isso, essa especialização trata de temas atuais, além dos obrigatórios.
Apesar de se tratar de um curso mais denso, que envolve o aprendizado de uma série de termos técnicos e normativas, nossos professores conseguem construir uma dinâmica mais leve, trazendo para a sala de aula temas do dia a dia do mundo do trabalho.
O grande diferencial desta habilitação é que, ao final de cada módulo, o aluno poderá aplicar seguramente os conhecimentos adquiridos na rotina do seu trabalho. Apesar da teoria, o curso consegue ter um caráter estritamente prático.
O que você irá aprender?
Na Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho do IPOG, os alunos são capacitados para atuar na:
- prevenção de acidentes;
- gestão de riscos;
- e administração de programas de segurança do trabalho das empresas.
Tudo isso sem deixar de lado a produção de lucro para as organizações, tendo garantidas as melhores condições de segurança e salubridade.
Os profissionais habilitados em nosso curso, são capacitados para integrar equipes de segurança e saúde do trabalho de qualquer setor produtivo, seja ele agrário ou industrial, rural ou urbano.
Além disso, conforme antecipamos, um engenheiro de segurança do trabalho formado pelo IPOG poderá trabalhar como perito técnico (oficial ou assistente) em segurança e saúde no trabalho, em questões referentes à insalubridade ou periculosidade no trabalho.
Conheça o IPOG – Instituto de Pós-graduação e Graduação
Um estabelecimento de ensino com nome e reconhecimento no mercado faz total diferença no currículo. De que vale ter uma pós-graduação em um local que não será valorizado por recrutadores e executivos?
O IPOG – Instituto de Pós-graduação e Graduação realiza diversos cursos de ensino superior e tem em seu quadro de docentes professores de excelência e grande renome no mercado. A proposta é um ensino humanizado, que estimula o desenvolvimento de potencialidades de cada aluno.
Presente em todos os estados do país e no Distrito Federal, o IPOG já conta com quase 20 anos de experiência em formar grandes profissionais.
A satisfação do aluno já se tornou a sua marca registrada e a prova disso é o índice de satisfação dos alunos que chega a 97,14%, em todo o país.
Os projetos pedagógicos que são realizados na instituição são diferentes dos que já existem no mercado e isso fez a instituição alcançar o status que tem hoje.
Não deixe de investir no seu futuro e se tornar aquele profissional que sempre sonhou.
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