O empreendedor e professor do IPOG Bruno Perin lança o seu terceiro livro “Sem Dinheiro: como construir uma start up com pouca grana”, trazendo sua experiência pessoal bem sucedida à frente de três modelos diferentes de start ups. Na obra, o administrador explica o que fazer com ideias que merecem sair do papel. Além disso, Perin dedica parte de seu concorrido tempo a estimular o empreendedorismo nas pessoas.
Tivemos a oportunidade de bater um papo com ele, enquanto aguardava seu vôo no Aeroporto de Porto Alegre, para promover o livro Brasil afora. E trazemos para você, em primeira mão, orientações dessa fera das start ups. Veja só:
IPOG: Bruno, você pode nos contar sobre a evolução proposta em seus livros, que culminou nesta terceira obra?
Bruno Perin – Eu trouxe no primeiro livro “A Revolução das Start ups” a apresentação do conceito desse modelo de negócio e o contexto em que ele está inserido. Era o início das start ups no Brasil e ainda tínhamos uma necessidade grande de explicar a respeito. O segundo livro “Os 15 maiores erros de novos empreendedores” já trouxe um passo à frente neste assunto, ao abordar práticas sem sucesso de quem está começando a investir nas suas ideias. Busquei mostrar os erros mais comuns cometidos no início de todo novo empreendedor. Nesta mais recente obra “Sem dinheiro: como construir uma start up com pouca grana” quis dar uma injeção de conhecimento ao empreendedor, partindo de experiências pessoais colhidas à frente de três diferentes start ups que dirijo.
IPOG: Qual seu maior desafio ao escrever esse livro?
Bruno Perin – Eu busquei editá-lo com dicas práticas, altamente aplicáveis. Quis trazer uma leitura de qualidade, onde o empreendedor pudesse entender o que é possível fazer para tirar sua ideia do papel. Indicar de forma didática alguns passos que precisam ser dados na formatação de uma start up.
IPOG: O que você acha fundamental a um empreendedor que almeja o sucesso de seu negócio?
Bruno Perin – As pessoas precisam dar mais valor àquilo que possuem. Quando digo isso quero dizer: suas ideias, sua rede de contatos. Ter senso crítico para entender qual capital de valor já está ao seu alcance. Muitas pessoas vislumbram com mais facilidade o que lhes falta, e deixam de valorizar aquilo que já possuem. Por isso, vão se desestimulando durante o caminho, pois super valorizam aquilo que lhes falta e começam a achar a jornada muito difícil de ser trilhada. É importante ao empreendedor buscar se aprofundar na área que pretende investir. A superficialidade não cabe a nenhum empreendedor que almeja o sucesso.
IPOG: Como capitalizar boas ideias?
Bruno Perin – As pessoas têm ideias errôneas sobre investimento. Se preocupam mais com a forma como vão encontrar investidores, do que no enriquecimento de suas ideias, em agregar valor prático a elas. Quando se está amadurecendo um negócio, o principal está no desenvolvimento da ideia. Diante de uma boa ideia, os investidores serão naturalmente atraídos, ao mero contato com ela. Se o empreendedor encontrar essa ideia pela qual vale a pena o investimento, ele já estará 70% a frente das demais pessoas que sonham em empreender. Mas vemos que muitos estão mais ocupados em levantar o capital, sem oferecer diferenciais atrativos ao investidor.
IPOG – Quais os passos que você indica para quem quer tirar grandes ideias do papel?
Bruno Perin – Considerando que o empreendedor já enriqueceu sua ideia mergulhando de cabeça no universo que pretende empreender, ele precisa agora traçar um ciclo de operações adequado. Isso significa, começar a colocar no papel formas para viabilizar seu negócio, apresentando cálculos financeiros viáveis. Esboçar o mapa de viabilidade financeira da sua start up. Montar uma estrutura clara de atração de atenção para sua ideia, e manter agilidade para corrigir eventuais erros durante o percurso, para não comprometer sua relação com os investidores.
IPOG – Você já recebeu alguns feedbacks sobre o livro que está lançando?
Bruno Perin – Tenho colhido algumas opiniões muito favoráveis sobre a obra, de pessoas que dizem ter lido em poucos dias pois não conseguiam parar. Que o livro é de uma aplicabilidade imediata e proporciona uma leitura dinâmica e agradável. Em média, as pessoas estão levando três dias para terminarem a obra e dizem sentir que estabeleceram um diálogo diretamente comigo. Fico feliz por essa repercussão. Estou promovendo a venda online do livro, e envio cada um dos exemplares solicitados autografado.
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