Apesar de só ter 27 anos, a arquiteta Natalia Borges já conta com uma vantagem que a coloca a frente de diversos colegas de profissão: tem convicção sobre o que ama fazer e sobre qual a sua área de atuação dentro da Arquitetura. Ela é aluna da Pós-Graduação do IPOG Master em Iluminação & Práticas Projetuais em Arquitetura em Ribeirão Preto (SP) e conta que foi durante o curso que sua carreira tomou um novo rumo.
“Eu entrei na pós-graduação achando que eu amava Iluminação, que era o que eu queria fazer e me especializar, mas ao longo do curso eu descobri que eu gosto muito mais de gerenciamento. Gosto de conhecer o cliente com o qual eu vou lidar, de buscar esse formato de criação de projetos de um jeito diferente, que é o que faço hoje”, explica a arquiteta.
Atualmente, Natalia de forma autônoma como arquitetura e tem o próprio escritório. Além disso, também dá treinamentos sobre um software de arquitetura. Portanto, buscou a pós-graduação com o objetivo de se especializar para atender seus dois públicos-alvo:
- clientes para projetos
- profissionais formados em Arquitetura e estudantes que queiram aprender a trabalhar com o software de arquitetura
Momento de indecisão
Segundo Natalia, ela começou o curso no IPOG em um momento delicado da carreira. Aquele período pós-formação, sabe? “Fiquei um período sem estudar, apenas trabalhando, até decidir pela pós-graduação”, afirma Natalia.
Senti que era o momento de decidir o que realmente gostava e queria fazer
A aluna do IPOG relembra que a cada módulo ela ia descobrindo qual realmente era sua área de atuação, onde ela se encaixava. Destaca as técnicas de projeto que aprendeu: brainstorming, moodboard, entre tantas outras.
“Conheci ferramentas e softwares, através dos professores e das aulas, aprendi coisas que não fazia antes e que inclusive 90% dos escritórios de Ribeirão Preto não fazem durante o processo de criação“, destaca.
Natalia ainda reforça que a pós-graduação contribuiu em 100% com a melhora no que se relaciona ao processo de projetos.
Planos para o futuro
Hoje, a arquiteta já pensa em fazer uma segunda pós-graduação voltada para a Gestão. “Eu vejo hoje a importância de uma boa gestão de escritório no funcionamento, além de uma boa gestão de projetos. Porque não basta seguir as etapas, não é simplesmente você sair projetando. Tem muita coisa por trás, desde a organização“.
Natalia ainda chama a atenção para a importância desses pontos para o processo de captação de novos clientes e para que o profissional mostre o seu diferencial no mercado.
A evolução do profissional
“Eu entrei com a intenção de seguir um caminho, mas eu me tornei uma outra profissional com base no que fui vendo e aprendendo. Isso me transformou e me fez crescer, eu evolui muito na minha carreira. Isso me fez tomar a decisão de buscar uma outra área”.
Natalia destaca que continua gostando de iluminação e das outras áreas da arquitetura, porém se redescobriu como profissional durante as aulas. Pra ela, o fato do curso apresentar durante as aulas todas as possibilidades de atuação contribuiu para esse processo de identificação. Por exemplo, ao aprender sobre a área hospitalar, ela logo percebeu que não era o que buscava para sua carreira.
Estar diante dessas possibilidades permitiu que Natalia fosse filtrando até encontrar aquilo que mais a agradava e se adaptava ao seu perfil. “Esse foi o grande diferencial pra que eu tomasse a decisão de ser a profissional que eu sou hoje”.
O que ficou marcado durante a Pós-Graduação?
O módulo de Psicologia Ambiental foi o que marcou Natalia durante a sua pós-graduação. Segundo ela, foi onde começou a se despertar como pessoa e profissional. “A gente passa a ter uma visão totalmente diferente do ser humano e da nossa vida. Me senti diferente, busquei caminhos diferentes depois desse módulo e me senti plena sobre o que gostaria de fazer“, destaca.
Ela relembra que foi o módulo que mais fez as pessoas pensarem, que mais trouxe conteúdo para que os alunos se redescobrissem, para que todos parassem pra pensar sobre o que estavam fazendo. Natalia caracteriza a experiência como um despertar para a importância de olhar pro “eu pessoal” e “eu profissional”.
Experiência que tem valido a pena!
Quando questiona se indicaria o curso para outras pessoas, a resposta foi rápida e afirmativa. “Indicaria e já indiquei para várias pessoas”.
Como diferenciais, a arquiteta destaca as várias visões apresentadas durante a pós-graduação, tanto para validar o que os alunos já fazendo atuando no mercado como também para despertar sobre novas possibilidades de atuação.
Natalia se considera hoje uma profissional inspirada. “Eu gosto do que eu faço e eu tento inspirar os meus alunos assim como sou inspirada no IPOG”, revela.
Ela ainda conta que busca inspirar seus clientes ao fazê-los pensar em como se sentirão em cada ambiente da casa planejada, por exemplo, pois também considera que isso faz parte de ser uma profissional inspiradora.
Busca constante pelo conhecimento
Além da vontade de fazer uma segunda pós-graduação, a arquiteta revela que deseja continuar estudando sempre. “Gosto muito, quero estudar mais e acho que o IPOG, a cada módulo, e os professores despertam essa vontade de continuar estudando. Vale muito a pena você estudar e continuar buscando conhecimento sempre!”, aconselha a arquiteta.