Tatuagem x Mercado de Trabalho

Tatuagem x Mercado de Trabalho

Apesar de muitos conceitos estarem mudando, ainda no século 21 o assunto que envolve Tatuagem x Mercado de Trabalho ainda gera polêmica. Do ponto de vista de algumas empresas a imagem de seus colaboradores ainda significa muito e uma tatuagem interfere bastante na hora da seleção. Já para outras, o que conta mesmo é que a pessoa seja capacitada para exercer a função, independente de aparência física.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estádios (NUBE) com 14 mil jovens de todos os cantos do Brasil, cerca de 25% das empresas ainda têm restrições para contratar pessoas com tatuagens.

A psicóloga e coordenadora da Pós-graduação em Essential Master Coaching do IPOG, Dorothy Irigaray conta que fez sua primeira tatuagem em 2003, aos 32 anos, por gostar da identidade que a tatuagem proporciona e também pela arte. Porém, a profissional só teve coragem de realizar o desejo após 10 anos de formada e quando já tinha uma carreira consolidada.

Mas a primeira tatuagem eu me preocupei em fazer em um local que só mostraria se eu quisesse e aí fiz uma rosa na lombar”, comenta a psicóloga.

Hoje, ela já possui outra em homenagem aos filhos e mais uma que preenche inteiramente suas costas.

Segundo a psicóloga, “muitas pessoas ainda formam o conceito sobre alguém apenas pela aparência do outro. E é muito mais fácil dar credibilidade a uma pessoa antes de descobrir que ela tem uma tatuagem, do que conhecê-la com uma tatuagem e depois dar abertura para realmente saber como ela é.”

A dica de Dorothy é que sempre haja uma preocupação em saber qual o significado daquela tatuagem antes de expressar qualquer tipo de julgamento em relação a outra pessoa.

Entretanto, tudo hoje depende do ambiente que a pessoa está inserida. “Não significa que uma pessoa vai sofrer preconceito por deixar sua tatuagem à mostra, mas, são tantas coisas no imaginário que é melhor saber onde vai mostrar as tatuagens”, afirma a psicóloga.

Para exemplificar melhor, Dorothy explica que prefere não manter suas tatuagens à mostra em ambientes de trabalho. E que quando encontra seus clientes na rua, normalmente a tendência é de ao virem suas tatuagens, nada mude já que uma boa imagem já foi consolidada.

É comum que a área profissional seja determinante para a aceitação da tatuagem. Se a escolha do trabalho for em uma agência de comunicação, setor artístico ou ambientes semelhantes, a tatuagem será bem vista e até colocada como criatividade. Mas em outras empresas com olhares mais conservadores, pode ser considerada um empecilho.

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Dorothy Irigaray: Psicóloga organizacional, especialista em educação, pós-graduada em Dinâmica de Grupo, pós-graduanda no MBA Liderança Executiva e Desenvolvimento Organizacional pela Franklin Covey/IPOG, certificada em Introdução às Psicoterapias Cognitivas pela Universidade de Flores (Argentina) em curso credenciado pelo Instituto Albert Ellis (EUA), com Formação em Terapia Cognitiva com Ferramentas de Coaching pela Mosaico/Metacognitiva(RN) Consultora empresarial em gestão de pessoas, coordenadora e professora de pós-graduação do IPOG Coach Sênior qualificada pelo ICI (Integrated Coaching Institute), Especialista em Neurocoaching pelo Neuroleadership Group/Fellipelli, ambos cursos credenciados pela ICF (International Coaching Federation). Qualificada nos instrumentos MBTI, MBTI STEP II e Eqi 2.0 pela Fellipelli Instrumentos Diagnósticos. Qualificada em Positive Psychology pela University of North Carolina at Chapel Hill/COURSERA(EUA). Co-idealizadora e co-facilitadora do Program de Qualificação em Coaching da FATESG/SENIAGO. Co-coordenadora do Grupo de Coaches Makers. Experiência de mais de 20 anos em desenvolvimento de pessoas.