Aos 30 anos, o arquiteto Mateus José, de Ribeirão Preto (SP), segue na aventura de ser dono do seu tempo ao trabalhar no próprio escritório de Arquitetura de Interiores. Com 8 anos de carreira, decidiu ter sua própria empresa há 4 anos. Antes disso, se aventurou de forma autônoma por 1 ano já alimentando o sonho empreendedor.
Mateus é aluno da Pós-Graduação do IPOG em Design de Interiores: Ambientação e Produção do Espaço. Segundo ele, foi durante o curso que seus olhos se abriram para a necessidade de segmentar o próprio negócio. “Eu já tinha o projeto de segmentar o escritório em uma área só. Hoje trabalhamos só com a parte de Arquitetura de Interiores. Sempre foi uma vontade muito grande minha, mas me faltava segurança pra fazer”, explica o arquiteto.
Ele conta que não foi uma tarefa fácil, pois a empresa deixou de atender projetos de edificação, por exemplo. Mateus precisou aprender a dizer “não” para alguns clientes ao negar projetos que não se encaixavam na área escolhida pra atuar. E todo mundo sabe que é bem complicado dispensar cliente quando se trabalha por conta própria. Mas ele garante que não se arrepende!
Foi ótimo. Tudo muda. Você se especializa naquilo que é efetivamente a sua área, começa a enxergar possibilidade efetiva de crescimento e tem uma carreira mais produtiva.”
Arquitetura de Interiores: o que foi determinante para tomar a decisão de abrir um negócio na área?
Mateus explica que os professores sempre destacam em sala de aula a necessidade de se especializar em determinado segmento principalmente para ter uma melhor carteira de clientes. Já o mercado não é mais o mesmo de anos atrás. E foi ouvindo os mestres e especialistas que têm experiência no mercado que ele tomou sua decisão!
[A transição] é um processo muito interessante, porque você coloca todas as suas energias em fazer o seu melhor naquela área. Seu público-alvo, por exemplo, afunila muito mais.”
Mudança que deu certo!
Entre os projetos desenvolvidos nessa nova fase da Majó – Arquitetura de Interiores, Mateus destaca um que foi realizado em julho de 2017. Era a reforma de um apartamento todo. “Pela primeira vez, foi utilizada toda a metodologia do processo criativo ensinada na pós-graduação em um processo do escritório. O feedback do cliente foi 100% positivo! Ele hoje nos indica justamente por causa desse atendimento”, comemora.
Segundo o arquiteto, o resultado foi tão satisfatório que se tornou até portfólio. Para ele, o processo aprendido na pós-graduação traz valor ao trabalho porque, diferente de antes, quando os arquitetos criavam projetos para própria assinatura deles, ou seja, tudo levava suas próprias características e gostos, hoje tudo se baseia na investigação sobre o cliente.
Hoje o cliente, com toda a tecnologia que o envolve, já chega muito bem informado. Portanto, você não faz mais nenhum projeto impondo somente seus traços, mas sim escutando o que ele busca. Ele é o protagonista do roteiro dentro do processo criativo.”
Networking e Parcerias
Outro ponto destacado pelo profissional na pós-graduação é a possibilidade de networking em sala de aula. Tanto com os professores como com os colegas da turma. “Cada professor é de um canto diferente do país. Eles trazem pra gente conhecimento em diferentes aspectos”, explica. O curso conta inclusive com oportunidades para que os alunos façam viagens de intercâmbio para o exterior.
Essa somatória de conhecimento, vindo de pessoas que atuam em diferentes lugares e com uma vasta experiência, fazem toda a diferença na formação de um especialista, segundo o arquiteto.
Além disso, quem disse que seus colegas de sala não podem ser futuros sócios ou parceiros? Foi o que aconteceu com o Mateus. Na sala de aula conheceu Mário Vitor, hoje arquiteto associado no escritório.
Também foi uma colega que conheceu no IPOG que tornou o sonho da segmentação mais próximo de ser realizado. Lembra da área que Mateus deixou de atender? Pois é. Essa profissional é focada justamente na área em que o arquiteto deixou de atuar. Hoje os dois compartilham o espaço físico, dividem despesas e ainda atuam com serviços que se complementam, apesar de serem independentes. Ótima ideia né?
Parcerias que foram frutos do networking na pós-graduação. Mateus ainda completa: “A pós chegou no momento certo”!
E agora, quais são os planos para crescer ainda na área de Arquitetura de Interiores?
Para o futuro, Mateus tem bons planos e excelentes expectativas. Ele destaca que ao longo do curso se tornou uma pessoa muito mais consciente a respeito da missão que tem a partir da sua carreira. E acredita que inclusive com esse processo de autoconhecimento a partir dos módulos Plenitude – Desenvolvimento do Potencial Humano, pode ter mais segurança para decidir sobre o caminho que pretendia seguir. “Eu aceitei a parte da profissão que me faz feliz”, diz ao se referir à Arquitetura de Interiores.
Sou fã do IPOG. Sou muito satisfeito com os serviços, com o aprendizado. Indico pra todo mundo! A minha pós-graduação é muito bem fundamentada.”
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