5 Dicas para ser um bom gestor organizacional

gestor organizacional

Grande parte dos colaboradores anseia em um dia alcançar o papel de gestor, e quando esse alvo é conquistado é motivo de muita alegria, quem já passou por essa experiência sabe. Porém, algo que deve estar claro é que não existe uma fórmula pronta para se tornar um bom gestor. Cada situação pede características diferentes e próprias do negócio, que dificilmente poderão ser utilizadas em outros ramos.

Para ser um gestor bem-sucedido, é essencial ter paixão pelo que se faz. Assim, torna-se muito mais fácil vencer as barreiras diárias e, principalmente, motivar a equipe. Uma pessoa que não acredita e não defende o projeto pelo qual faz parte não consegue enfrentar todos os desafios da sua função, e isso reflete diretamente na sua produtividade.

A coordenadora do curso de Formação de Professores em Didática e Gestão Educacional, Gláucia Yoshida, destaca que para ser um bom gestor organizacional é preciso compreender a missão de descobrir seu propósito de vida e saber se os seus valores condizem com a organização que irá representar, para ter o compromisso de estar na linha de frente, liderando pessoas, pois o desenvolvimento dos colaboradores é algo imprescindível para esse profissional.

Para quem quer trilhar essa carreira, a especialista orienta ainda ter resiliência, que é a capacidade de se adaptar a diversas situações, mesmo que adversas. Pois, em cada ocasião, e até mesmo nas mudanças de equipe, é que o gestor poderá se adaptar, de forma que não haja prejuízo nos processos de trabalho.

Gláucia aponta algumas competências essenciais de bons gestores, que são a boa comunicação, a assertividade, a capacidade técnica na área que irá atuar e o compromisso de ser um eterno estudioso. Segundo ela, bons profissionais dessa área atuam com confiança, parceria e transparência.

Confira mais cinco dicas para ser um gestor bem-sucedido:

Propósito

Um passo importante para se tornar um bom gestor no mercado atual é definir um propósito.  Há casos onde os significados são mais difíceis de se revelar. Se o médico tem a função de salvar vidas e o professor de prepara cidadãos, o que faz um pedreiro que constrói uma Catedral? Assenta tijolos? Constrói um prédio? Ou colabora com a fé no mundo? Cada projeto, iniciativa ou mudança de rumo dentro de uma organização precisa ganhar um capítulo específico de discussão de propósito. Por isso, faz-se necessário então, que o gestor identifique fatores que possam contribuir para o propósito identificado pela organização, mostrando sempre a concepção de unidade para a equipe.

Trabalho

Engajar no trabalho é um dos grandes desafios dos gestores para obtenção de resultados superiores dentro das organizações. Existe um mundo novo, trazendo obstáculos também nunca vistos. É preciso entender o cenário atual e as expectativas dos colaboradores, além de criar uma conexão com aspectos mais intangíveis da organização, como cultura organizacional, qualidade de vida, local físico, sistemas de reconhecimento, alinhamento com os valores e possibilidades de carreira.

Formações paralelas

As formações paralelas à área de atuação dão tanto a segurança da escolha quanto a experiência necessária para não ter que iniciar algo sem nunca ter feito, sem nenhuma bagagem. As carreiras com múltiplo paralelismo têm como característica básica a existência de várias trajetórias ou eixos profissionais.

Capacidade de aplicar Feedforword

Feedfoward é um método de aprendizagem que utiliza a visão de um objetivo a ser alcançado, que aponta para o futuro – para aquilo que a pessoa pode ser, é uma abordagem muito utilizada também nos processos de coaching. Nas situações em que o colaborador está com uma dificuldade ou problema de desempenho, por exemplo, o gestor pode iniciar a conversa estimulando-a a imaginar como será quando tiver superado aquela dificuldade ou atingido o resultado esperado. Isso o levará a criar uma visão de futuro inspiradora para si.

Tornar-se dispensável na equipe

O gestor de sucesso é aquele que se faz desnecessário junto a sua equipe. É a pessoa que tem como tarefa principal desenvolver seus liderados a, dentro da organização, tornarem-se independentes, viverem por conta própria, caminharem com as próprias pernas. É evidente que esse “ser dispensável” tem seus limites porque existem tarefas que devem ser feitas pelo líder especificamente, como definir objetivos, controlar o resultado final e etc. Mas, no que diz respeito a tarefas dos liderados estes devem estar preparados para realizá-las de maneira independente. E isso é conseguido quando o líder sabe usar, e usa, a ferramenta chamada de delegação. O gestor inseguro é aquele que diz: “você não pode fazer nada sem mim”. O gestor seguro é aquele que diz: vá em frente e se precisar conte comigo”.

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Hernani Vaz Kruger: Mestre em Gestão de Tecnologia e Inovação em Saúde, pelo Hospital Sírio-Libanês - IEP. Graduado em Administração de Empresas pela PUC-Goiás. Especialista em Administração Hospitalar pela São Camilo e em Auditoria de Serviços de Saúde pelo IAHCS e Instituto Francisco Ludovico. Professor Auxiliar do Departamento de Medicina da PUC-Goiás. Professor de cursos de graduação e pós-graduação, tendo atuado na Universidade Estadual de Goiás, nos cursos de Gestão de Organizações de Saúde, Gestão Pública e Ciências da Computação, e na Uni-Anhangüera, no MBA de Administração Hospitalar, e atualmente no IPOG, no curso de Gestão e Auditoria em Sistemas de Saúde, entre outros. Representante do Estado de Goiás, no Departamento de Saúde Suplementar da Confederação Nacional de Saúde, e Diretor da Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar DF/GO. Palestrante e Consultor. É Diretor Administrativo do Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz – HUGO, maior hospital público do Estado de Goiás, sob a gestão da OSS Instituto GERIR.