Um dos principais desafios hoje no Brasil está centrado nos gargalos apresentados pela falta de infraestrutura de transportes e rodovias. Sempre procuro estabelecer um comparativo da eficiência dos modais brasileiros com a de países de mesmo porte territorial como Estados Unidos, China e Austrália, e fica nítido o quanto estamos atrasados neste sentido.
Nos Estados Unidos, por exemplo, todos os estados são interligados por rodovias duplicadas. Se isso fosse uma realidade por aqui, seria possível sair de Belém e chegar ao Rio Grande do Sul trafegando exclusivamente por vias duplicadas.
Essa carência de infraestrutura adequada gera altos custos para o transporte de mercadorias e commodities, causando a ineficiência dos planos logísticos traçados, e da diminuição da circulação de riquezas em solo nacional.
Infraestrutura de transportes e rodovias: desafios logísticos
O grande desafio da atualidade é melhorar o nosso principal modal, que são as rodovias, sendo que a grande maioria não apresenta sequer pavimentação. Segundo levantamentos sobre a utilização dos modais no Brasil temos o seguinte cenário:
- 65% rodoviário
- 15% ferroviário
- 11% cabotagem
- 4% dutoviário
- 5% hidroviário
- 0,6% aeroviário
Raio X dos modais brasileiros
- O Brasil possui cerca de 2 milhões de quilômetros de rodovias. Deste total, aproximadamente 90% não está pavimentada;
- As hidrovias não são exploradas em todo o seu potencial;
- Os portos são ineficientes e apresentam problemas estruturais como profundidade inadequada e acesso complexo;
- Contamos com poucos aeroportos considerado o tamanho do país. A grande maioria é de pequeno porte.
O Brasil é uma folha em branco no quesito infraestrutura, tem muito a ser edificado para conseguir dar vazão e eficiência a toda riqueza produzida por aqui. Portanto, vi a necessidade de oferecer junto ao IPOG o MBA Infraestrutura de Transportes e Rodovias.
Essa carência de Infraestrutura de transportes e rodovias faz o custo logístico brasileiro ser exorbitante. Um dos caminhos para resolver esse grande gargalo seriam as parcerias público privadas (PPP), estabelecidas entre o governo e a iniciativa privada. Só assim conseguiremos dinamizar e dar eficiência aos planos logísticos traçados pelos gestores das cadeias de suprimentos.
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