Infraestrutura de transportes e rodovias pode ajudar no crescimento do Brasil
2 minutos de leitura

Como a infraestrutura de transportes e rodovias pode ajudar na retomada do crescimento do Brasil

Um dos principais desafios hoje no Brasil está centrado nos gargalos apresentados pela falta de infraestrutura de transportes e rodovias. Sempre procuro estabelecer um comparativo da eficiência dos modais brasileiros com a de países de mesmo porte territorial como Estados Unidos, China e Austrália, e fica nítido o quanto estamos atrasados neste sentido.

Nos Estados Unidos, por exemplo, todos os estados são interligados por rodovias duplicadas. Se isso fosse uma realidade por aqui, seria possível sair de Belém e chegar ao Rio Grande do Sul trafegando exclusivamente por vias duplicadas.

Essa carência de infraestrutura adequada gera altos custos para o transporte de mercadorias e commodities, causando a ineficiência dos planos logísticos traçados, e da diminuição da circulação de riquezas em solo nacional.

 Infraestrutura de transportes e rodovias: desafios logísticos

O grande desafio da atualidade é melhorar o nosso principal modal, que são as rodovias, sendo que a grande maioria não apresenta sequer pavimentação. Segundo levantamentos sobre a utilização dos modais no Brasil temos o seguinte cenário:

  1. 65% rodoviário
  2. 15% ferroviário
  3. 11% cabotagem
  4. 4% dutoviário
  5. 5% hidroviário
  6. 0,6% aeroviário

* Fonte Empresa de Planejamento e Logística (EPL) 2015

Raio X dos modais brasileiros

  • O Brasil possui cerca de 2 milhões de quilômetros de rodovias. Deste total, aproximadamente 90% não está pavimentada;
  • As hidrovias não são exploradas em todo o seu potencial;
  • Os portos são ineficientes e apresentam problemas estruturais como profundidade inadequada e acesso complexo;
  • Contamos com poucos aeroportos considerado o tamanho do país. A grande maioria é de pequeno porte.

O Brasil é uma folha em branco no quesito infraestrutura, tem muito a ser edificado para conseguir dar vazão e eficiência a toda riqueza produzida por aqui. Portanto, vi a necessidade de oferecer junto ao IPOG o MBA Infraestrutura de Transportes e Rodovias

Essa carência de Infraestrutura de transportes e rodovias faz o custo logístico brasileiro ser exorbitante. Um dos caminhos para resolver esse grande gargalo seriam as parcerias público privadas (PPP), estabelecidas entre o governo e a iniciativa privada. Só assim conseguiremos dinamizar e dar eficiência aos planos logísticos traçados pelos gestores das cadeias de suprimentos.

Clique aqui e entenda melhor sobre a Supply Chain (cadeia de suprimentos)

Artigos relacionados

Metodologia BIM: aplicação a projetos de infraestrutura de transportes A moderna metodologia BIM – Bulding Information Modeling – que foi inicialmente desenvolvida para ser utilizada em projetos ligados à construção civil - começa a ser adotada em obras de maior porte, como as de infraestrutura rodoviária, por exemplo. O MBA Inf...
Entenda quais são os 4 principais erros de RH Se existe um departamento que tem necessitado se renovar a cada dia, sem dúvida, é o famoso RH! Quem diria que o setor das organizações que mais esteve relacionado com gente durante todo o tempo, também precisasse repensar sua maneira de lidar com o ser humano...
Por que você vai se dar mal se fizer tudo sozinho? Claro que todos temos nossos períodos de baixa, que estamos de mal conosco e frustrados com o que estamos fazendo ou, principalmente, com os resultados que estamos gerando. Diante disso, a gente até pensa em ficar sozinho. Porém, até nesses momentos, a maioria...

Sobre Edésio Lopes

Doutor engenharia civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na área de Infraestrutura Viária, onde também obteve o seu mestrado, graduado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). É coordenador do MBA de Infraestrutura de Transporte e rodovias do IPOG; MBA Geociências e Geotecnologias; MBA Planejamento Urbano Sustentável; MBA Executivo em Logística de Distribuição e Produção. É colaborador na IDP engenharia (empresa sediada na Espanha) em projetos voltados para infraestrutura de transportes, logística e mobilidade urbana. Atuou por 9 anos como pesquisador no LabTrans/UFSC em projetos relacionados a infraestrutura de transporte em órgão federias e estaduais. Atuou como professor no setor de Geodésia no departamento de engenharia civil da UFSC e trabalhou no Laboratório de Fotogrametria e Sensoriamento Remoto em projetos de auxílio à execução de planos diretores municipais.