Engenharia de Custos: Práticas Eficientes | IPOG
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Engenharia de custos: 6 práticas para a gestão de obras

Engenharia de custos: 6 práticas para a gestão de obras

Engenharia de Custos é uma área da construção civil que cuida de todas as despesas envolvidas em um projeto específico. O trabalho começa ainda na fase de concepção, quando se faz um orçamento com o objetivo de apresentar ao cliente a viabilidade ou não da execução do projeto.

Os gastos durante a efetivação da obra devem ser ajustados da melhor forma possível ao orçamento, sendo o engenheiro de custos responsável por esse controle. Continue a leitura do artigo e veja 6 práticas de Engenharia de Custos para a realização de uma gestão de obras eficaz!

Qual é a importância da Engenharia de Custos?

A Engenharia de Custos define a viabilidade financeira da existência da obra durante o planejamento e durante a etapa de execução. Ela também define a rentabilidade da obra.

Uma maneira de analisar o retorno que determinado projeto pode oferecer é comparando os gastos planejados com os gastos reais, ou seja, aqueles que acontecem durante a implementação do projeto.

A Engenharia de Custos deve racionalizar os processos de construção, ou seja, deve assegurar a boa qualidade dos resultados com o consumo de menos recursos (consumo otimizado), gerando mais economia e retorno aos investimentos efetivados.

Quais são as melhores práticas de Engenharia de Custos?

Vejamos agora algumas práticas que ajudam a gerenciar obras de construção civil. São práticas específicas de Engenharia de Custos:

1. Avaliação dos gastos planejados com os gastos efetivados

Comparar os gastos realizados com os gastos planejados é uma prática fundamental no âmbito da Engenharia de Custos. Dessa forma, é possível identificar tendências e a necessidade de possíveis ajustes para garantir a viabilidade financeira.

Discrepâncias muito altas entre os gastos reais e os gastos esperados exigem uma tomada de ação imediata para corrigir o problema e manter as despesas dentro do orçamento inicial.

2. Controle dos desembolsos excedentes

A gestão efetiva dos desembolsos a mais permite analisar se está havendo gestos desnecessários ou se, por outro lado, a obra está avançando com serviços além do planejado, mas que podem ser benéficos.

Nesse sentido, a obra pode ser concluída em menos tempo ou pode estar agregando valores que compensam as despesas extras. É preciso avaliar se haverá vantagens para o cliente, sem ônus para a empresa encarregada do serviço.

3. Planejamento físico da obra e produtividade das frentes de serviço

Essa prática de Engenharia de Custos, relacionada ao planejamento físico da obra e à produtividade das frentes de serviço, serve para mostrar que o trabalho ultrapassa a busca por economia: a finalidade também é acompanhar o desempenho da obra em relação à qualidade dos resultados e ao cumprimento dos prazos.

A gestão eficiente de recursos faz parte de um bom planejamento físico e da produtividade das frentes de serviço. É fundamental para reduzir os custos em um projeto de construção.

Nesse sentido, é necessário fazer um controle rigoroso do uso de materiais, a otimização do uso de energia e água e a redução máxima de desperdícios.

Também é importante acompanhar de perto o cronograma da obra, evitando atrasos que possam gerar custos adicionais e onerosos.

4. Gestão de riscos

A análise de riscos identifica, avalia e mitiga os possíveis riscos que podem interferir no orçamento de um projeto. Entre eles, destacamos os riscos financeiros (por exemplo, variações nos preços dos materiais) e os riscos operacionais (por exemplo, atrasos na entrega de materiais).

Por isso, o primeiro passo da análise de riscos é a identificação. É necessário listar todos os potenciais riscos que podem surgir durante a execução da obra.

Há muitos riscos, como problemas climáticos, que prorrogar o término da obra (não cumprimento dos prazos) e questões relacionadas à legislação e ao licenciamento.

Para mitigar os riscos, o engenheiro de custos deve adotar ações preventivas que reduzam as possibilidades de que os problemas se tornem reais e ações corretivas imediatas que reduzam o impacto deles sobre a obra, caso os problemas se concretizem. Entre essas medidas, podemos citar:

  • contratação de seguros;
  • diversificação de fornecedores;
  • elaboração de contratos claros.

5. Negociação com fornecedores

A habilidade de negociar com fornecedores pode fazer uma grande diferença nos custos de um projeto de construção civil. Busque obter descontos, prazos de pagamento vantajosos e condições especiais de compra.

6. Uso de tecnologias

A tecnologia pode ser uma aliada poderosa na redução de custos. Daí a importância de usar softwares de gestão financeira e softwares de engenharia para monitorar os gastos e identificar possíveis áreas de economia.

Com essas dicas, você vai desempenhar com mais eficiência as atividades relacionadas à Engenharia de Custos, fazendo uma boa gestão, que será satisfatória para o cliente e para a empresa.

Diante da competitividade, convém se preparar para o mercado de trabalho, concorda? Quanto melhor o profissional, mais chances há de ele ser requisitado pelas empresas. Confira o que o mercado de gestão de obras espera de um especialista.

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