Uma visão geral sobre os modais brasileiros

Airplane flying over container port

Quer saber tudo sobre os modais brasileiros? Então este post é para você! É inegável o quanto os transportes são importantes nos processos de fluxo de pessoas e mercadorias. Quando se trata de um sistema ágil e prático então, os benefícios são muitos: vai desde a velocidade e a segurança na mobilidade de pessoas até a contribuição à economia devido o transporte de produtos e mercadorias.

Atualmente são cinco os tipos de transportes existentes: rodoviário, ferroviário, aquaviário, aeroviário e o dutoviário. Também chamados de “modais”, estes se apresentam em diferentes níveis de qualidade e desenvolvimento nos países, devido à situação financeira, clima e geografia de cada localidade.

Modais brasileiros

O Brasil conta com os cinco sistemas (rodoviário, ferroviário, aquaviário, aeroviário e dutoviário), no entanto, o país depende majoritariamente do modal rodoviário, que recebe a maior parte dos investimentos, apesar de ainda serem insuficientes.

Cerca de 60% de tudo que é transportado pelo país passa pelas rodovias. Quanto aos outros modais, não existem investimentos necessários que possam fortalecê-los. Como exemplo, o Brasil tem um sistema ferroviário muito abaixo do que realmente precisa ter; por mais que hajam muitos e grandes rios, o modal hidroviário é pouco utilizado, sendo mais adotado na região norte correspondente à área Amazônica.

Em relação ao dutoviário, existe basicamente o transporte de gás natural entre Brasil e Bolívia. E quando se considera o desenvolvimento do setor aeroviário, o país deu um salto nos últimos 15 anos, mas a movimentação ainda é muito pequena em relação a outros países, como Estados Unidos, por exemplo.

Obviamente são realidades diferentes, uma vez que o Brasil ainda não se encontra no mesmo patamar que o EUA. Contudo, mesmo quando se trata do modal mais utilizado na sociedade brasileira – o rodoviário – muitas são as deficiências e a falta de investimentos que resultam em rodovias mal cuidadas e impedem que tantas outras sejam duplicadas.

Há ainda o fato de se tratar de um modal que não possui eficiência energética, pois transportar cargas por rodovias é um processo caro, o que reforça a necessidade de o país investir em outros modais e garantir mais qualidade, segurança e diminuição dos custos logísticos no transporte de produtos e mercadorias.

Avanço: um processo demorado e que requer muita atenção e investimentos

Ao considerarmos o PIB, um número irrisório é investido na infraestrutura dos modais brasileiros. Enquanto que países, a exemplo da China, têm investido pesado. Tudo aquilo que é transportado gera um custo, nesse sentido, quanto mais eficiente for um sistema de transporte, mais barato será o processo de deslocamento dentro da cadeia de suprimentos (supply chain), o que consequentemente refletirá no custo final do produto.

Há muito a ser feito para avançar na infraestrutura e manutenção desses modais, um trabalho que não pode ser realizado em quatro, cinco anos, mas que requer investimentos contínuos para que a malha possa melhorar gradativamente.

Se faz importante, então, que cada Estado brasileiro firme o compromisso de investir em infraestrutura a fim de garantir eficiência e aceleração da economia.

Qual é o papel da educação e do conhecimento nesse processo?

A maioria das pessoas que trabalha com infraestrutura de transportes é da engenharia civil e da arquitetura. São profissionais que saem das faculdades sem conhecimentos importantes na área de geografia, portos, aeroportos, BIM, dentre outras.

Nesse sentido, esses cursos precisam se atentar à essas falhas para formar pessoas mais completas e preparadas que consigam lidar com a realidade brasileira.

Por outro lado, as especializações são importantes alternativas que conseguem sanar essas carências e proporcionar qualificação em áreas mais específicas.

Da mesma forma é com os profissionais que são responsáveis pela gerência e logística do fluxo de transportes. Ter conhecimento de qualidade é indispensável para aplicar conceitos, construir novas ideias e propor avanços e soluções.

O IPOG traz em sua grade de cursos especializações inovadoras, tais como o MBA Infraestrutura de Transportes e Rodovias, MBA Engenharia Ferroviária, Master BIM: Ferramentas de Gestão e Projeto e o MBA Logística, Supply Chain e Transportes.

São oportunidades para estudar os modais brasileiros e tudo aquilo que está relacionado a eles, bem como para levantar discussões, pesquisas e construção de conhecimentos que podem auxiliar no processo de investimento e avanço desses tipos de transportes.

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Edésio Lopes: Doutor engenharia civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na área de Infraestrutura Viária, onde também obteve o seu mestrado, graduado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). É coordenador do MBA de Infraestrutura de Transporte e rodovias do IPOG; MBA Geociências e Geotecnologias; MBA Planejamento Urbano Sustentável; MBA Executivo em Logística de Distribuição e Produção. É colaborador na IDP engenharia (empresa sediada na Espanha) em projetos voltados para infraestrutura de transportes, logística e mobilidade urbana. Atuou por 9 anos como pesquisador no LabTrans/UFSC em projetos relacionados a infraestrutura de transporte em órgão federias e estaduais. Atuou como professor no setor de Geodésia no departamento de engenharia civil da UFSC e trabalhou no Laboratório de Fotogrametria e Sensoriamento Remoto em projetos de auxílio à execução de planos diretores municipais.