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Transtorno do Espectro Autista: como a análise do comportamento aplicada (ABA) pode contribuir para o tratamento?

Falar sobre Transtorno do Espectro Autista não é mais algo tão difícil quanto costumava ser há alguns anos. Hoje em dia, muitas famílias procuram se informar a respeito desse transtorno de origem neurobiológica, responsável por alterar alguns aspectos da vida do indivíduo diagnosticado.

Adultos que convivem com crianças no espectro certamente já passaram por alguns profissionais e tipos de tratamento até receber o diagnóstico. As dúvidas em relação às características, e até mesmo à legislação que diz respeito aos direitos desses pacientes, são o que vamos abordar neste artigo.

Boa leitura!

O autismo

O autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), como é tecnicamente chamado, é uma condição de saúde caracterizada por prejuízos em três importantes áreas do desenvolvimento humano, sendo elas a socialização, a comunicação e a presença de padrões comportamentais rígidos. Atualmente, a ciência fala não só de um tipo de autismo, mas de muitos tipos diferentes, que se manifestam de maneira única em cada pessoa.

Para definir a grande abrangência do autismo, usa-se o termo “espectro”, pois há vários níveis de comprometimento. Algumas pessoas, porém, sequer sabem que são autistas, pois jamais tiveram esse diagnóstico.

Todas as gradações do espectro, em menor ou maior grau, estão relacionadas com as dificuldades de comunicação e relacionamento social.

Transtorno do Espectro Autista: possíveis causas

Estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas – hipótese que se mostrou improcedente.

Estudos recentes têm demonstrado que os fatores genéticos são os mais importantes na determinação das causas do TEA (estimados entre 70% a 90%), embora a tendência atual seja admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, inclusive fatores biológicos e ambientais.

Foi a partir do diagnóstico de autismo do seu filho Romeo que o apresentador de TV Marcos Mion pleiteou a inclusão de uma carteirinha de identificação nacional para pessoas dentro do espectro. 

O projeto também obriga os cinemas a reservar uma sessão mensal destinada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista, devendo a sala de exibição oferecer os recursos de acessibilidade necessários.

Crianças com autismo e a Lei Romeo Mion

O Plenário do Senado aprovou em dezembro de 2019 o PL (Projeto de Lei) 2.573/2019, que institui a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que terá expedição gratuita.

O projeto institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que define quais estabelecimentos públicos e privados poderão utilizar a fita quebra-cabeça, símbolo mundial da conscientização do transtorno do espectro autista, para identificar a prioridade devida às pessoas com o diagnóstico.

A Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista visa a garantia de atenção integral, pronto-atendimento e prioridade no acesso e atendimento aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde e qualidade de vida, educação e assistência social.

O projeto contou com o voto favorável do relator, senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), que propôs em Plenário emenda — também aprovada — que deu à lei o nome de Romeo Mion, portador de autismo e filho do apresentador Marcos Mion.

Por meio da rede social Instagram, Marcos Mion comemorou a aprovação do PL no Senado.

Para solicitar a carteirinha, o interessado ou seu representante legal deve preencher o requerimento, disponível em unidades de saúde, e apresentar, além de documentos pessoais, o atestado médico original ou cópia autenticada referente ao Transtorno do Espectro Autista.

Saiba a importância do diagnóstico precoce

Transtornos do espectro do autismo podem se manifestar durante o primeiro ano de vida, mas, dependendo da gravidade dos sintomas, o diagnóstico só é claro na idade escolar.

A partir de um ano e meio de idade, alguns sinais de autismo já podem aparecer – até mesmo mais cedo em casos mais graves. Há uma grande importância de iniciar o tratamento o quanto antes, mesmo que ainda seja apenas uma suspeita clínica, pois, quanto antes iniciam-se as intervenções, maiores são as possibilidades de melhorar a qualidade de vida da pessoa.

É fundamental que a criança seja assistida quando for brincar, pois os pequenos são muito sensoriais, eles gostam de tocar o outro, por exemplo.

Sendo assim, eles correm e pegam o coleguinha que, por sua vez, dentro do espectro, tem sensibilidade ao toque. Portanto, o acompanhamento precoce é sempre a melhor alternativa.

O tratamento psicológico com evidência de eficácia, segundo a Associação Americana de Psiquiatria, é a terapia de intervenção comportamental, aplicada por psicólogos.

Como o tratamento para autismo é interdisciplinar, ou seja, além da psicologia, pacientes podem se beneficiar com intervenções de fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outros profissionais.

Atenção profissional: conheça as características

A família precisa de muito apoio e orientação em todo o processo, pois não é fácil a busca por tratamentos e aceitação do diagnóstico.

É importante seguir as recomendações dadas pelo profissional que forneceu o diagnóstico. Após isso, buscar terapias nas áreas indicadas pode contribuir com o caso.

O psicólogo atuará no fortalecimento e no apoio emocional durante as várias adaptações que o tratamento exige dos familiares.

Quanto mais orientada a família, mais chances de compreensão em relação ao quadro. Também é maior a probabilidade de estímulo às potencialidades do indivíduo, evitando proteção excessiva e isolamento.

Confira o vídeo com o Dr. Dráuzio Varella para entender mais sobre o transtorno do espectro autista.



Estereótipos: a ficção e a vida real

Apesar da inegável contribuição trazida pela presença de personagens do espectro autista em produções audiovisuais, especialistas apontam que ainda existem caminhos a serem percorridos no sentido de estereótipos.

Há, por exemplo, falta de diversidade na apresentação desses personagens em séries de TV: em todas elas, os personagens têm autismo leve, o que representa apenas 30% das pessoas que têm autismo.

Essa representação distorcida favorece uma visão do autismo como sendo apenas aquelas pessoas superinteligentes. Por isso, é importante ainda que as representações revelem toda a multiplicidade do espectro, visto que, na maioria das vezes (quase 70% dos casos), ocorre a presença de prejuízos intelectuais. 

A série Atypical, produzida pela plataforma de streaming Netflix, retrata de forma bem-humorada a vida de um jovem autista na adolescência (interpretado por Keir Gilchrist) e sua busca por amor e independência.

No Brasil, a expressão Transtorno do Espectro Autista passou a ser usada a partir de 2013. Desde então, profissionais da área da psicologia buscam entender e aprender cada vez mais sobre esses indivíduos.

Por isso, é de extrema importância que os profissionais que optem por atuar nesta área se especializem. Entender as demandas que essas crianças e jovens necessitam e atuar de forma assertiva no acompanhamento terapêutico é fundamental.

Conheça a especialização em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno de Espectro Autista e Deficiência Intelectual

A atuação profissional no espaço da infância e da adolescência demanda constante reposicionamento. A complexidade dos quadros clínicos e o entendimento das patologias que afetam o desenvolvimento da criança e do adolescente convocam os profissionais de diversas áreas a repensar continuamente sua prática.

É indispensável que este profissional que atua com essa população esteja imerso em discussões contemporâneas acerca das psicopatologias infantis.

Pós-Graduação em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista e Deficiência intelectual

A Pós-Graduação em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista e Deficiência intelectual permite ao profissional conhecer a criança e o adolescente no que se refere tanto à construção subjetiva quanto ao desenvolvimento, com embasamento científico, por meio de protocolos de avaliação e intervenção evidenciados na literatura. 

É importante o profissional estar preparado para atender esses pacientes e, sobretudo, propor uma abordagem multidisciplinar. Crianças e adolescentes dentro do espectro autista necessitam de acompanhamento especializado em diversas áreas, e essa orientação parte inicialmente do terapeuta.

Por isso, a Pós-Graduação em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista e Deficiência intelectual é fundamental. Com ela o profissional irá compreender a prática clínica por meio de discussões e estudos de caso, auxiliando o aluno a articular teoricamente e criar dispositivos específicos no manejo da clínica com crianças, adolescentes e adultos.

O curso é voltado a profissionais das áreas de Psicologia, Medicina, Pedagogia, Serviço Social, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia ou qualquer profissional que atue em áreas ligadas à Saúde e/ou à Educação de crianças e adolescentes.

Ter uma especialização em um mercado concorrido como o da Psicologia garante o diferencial competitivo frente ao mercado.

Por esse motivo, é imprescindível ter esse tipo de curso no plano de carreira. Um profissional de sucesso está sempre se atualizando com as tendências do mercado e sabe que sempre haverá mais para aprender.

Para se informar mais sobre o nosso curso Pós-Graduação em Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista e Deficiência intelectual, entre em contato conosco!


Gostou do nosso conteúdo? Temos certeza de que estes outros artigos irão ajudar você:

  • Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Clínica: entenda como ela pode ajudar crianças com transtornos mentais
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Fernando José Silveira: Possui graduação em Psicologia e especialização em Neuropsicologia pelo CEPSIC – HCFMUSP. Mestre e doutor em Psicologia pela Universidade São Francisco/SP, com área de concentração em Avaliação Psicológica, bolsista pela CAPES. Diretor Clínico e psicoterapeuta na Clínica Luria - Espaço Terapêutico, Desenvolvimento e Pesquisa, atuando na avaliação neuropsicológica e estimulação de indivíduos com atraso no desenvolvimento, no tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA), nos transtornos de aprendizagem e alterações comportamentais, assim como na avaliação e reabilitação neuropsicológica de adultos e idosos. Atualmente, é coordenador da Especialização em Neuropsicologia no Instituto de Pós-graduação e Graduação de Goiânia/GO – IPOG, onde também desempenha a função de supervisor de estágio profissional em Neuropsicologia. Ao lado disso, é autor do Turma da Luria: Guia Prático de Intervenção Infantil pela Editora Vetor.
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