Perícia Forense: confira como Juliana Neris se prepara para seguir carreira

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A preparação para obter melhores oportunidades de trabalho no segmento da tecnologia passou a ser mais que necessária e desafiadora. O cenário atual demonstra que o ambiente virtual se tornou um dos principais meios de comunicação e informação para a sociedade, exigindo que muitos profissionais ampliem suas compreensões de mercado e das mudanças nas relações sociais.  Neste sentido incia o trabalho de Perícia Forense.

Dados importantes impulsionam essa análise. Mais de 60% dos lares brasileiros possuem acesso a internet, sendo os celulares os principais responsáveis pela expansão, conforme pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Embora esse registro seja de total relevância para a igualdade social do país, alguns impactos relacionados ao aumento do acesso a internet demonstram que é preciso mais atenção. De acordo com a multinacional Symantec, empresa de segurança na internet, a cada minuto 54 pessoas são vítimas de crimes cibernéticos no Brasil, conseqüência que não pode passar despercebida.

Diante disso, novas técnicas surgem para que essas ocorrências sejam minimizadas. As investigações contribuem no combate aos crimes digitais, a fim de que criminosos sejam descobertos e não fiquem impunes na sociedade.

Os peritos forenses computacionais são os principais responsáveis por executar esse trabalho, focados em provar a autoria e materialidade de ilícitos computacionais.

Experiência de quem vê a oportunidade

Antenada com as tendências de mercado e com ampla afinidade com a área de informática, Juliana Neris, aluna da Pós-graduação em Computação Forense e Segurança da Informação do IPOG, não mediu esforços para traçar o rumo da sua carreira.

Juliana se formou em Análise de Sistemas e executa a profissão em um escritório de contabilidade. Ela encontra inspiração nos estudos para alcançar um dos seus maiores objetivos: seguir carreira como perita forense na Polícia Federal. Para dar vida a esse sonho, tomou a decisão de iniciar o curso de Computação Forense e Perícia Digital no IPOG.

Perícia Forense sob as lentes de quem se prepara

Para Juliana, existem muitos fatores que tem tornado a Computação Forense uma profissão de destaque no mercado atual, principalmente o fato da tecnologia impactar tanto a vida das pessoas e organizações.

Como o acesso a internet expandiu e se tornou um meio de comunicação imprescindível para a sociedade, infelizmente, pessoas de má índole têm a usado para outros fins. Crimes de natureza diversos são aplicados no ambiente virtual e isso tem ganhado proporções enormes, principalmente pela facilidade, pelo anonimato e porque a segurança da informação ainda não é uma preocupação para todos os cidadãos”, pontua.

Diante disso, obriga as leis e direitos a se adequarem, trazendo novas ferramentas para investigar, identificar e punir os transgressores do mundo digital. É aí que entra Computação Forense e Perícia Digital, com imensa demanda de trabalho e poucos profissionais especializados no mercado.

O fato é que há necessidade de obter muito conhecimento cientifico e técnico, buscar certificações na área, identificar novas fontes de pesquisa e se especializar para aproveitar as oportunidades”, analisa.

Aplicação do conhecimento e projetos futuros

Juliana conta que já tem conseguido aplicar em seu trabalho os conceitos adquiridos em sala de aula. “O que mais tenho gostado no curso são os conteúdos abordados, que sempre focam na realidade do mercado, e principalmente a qualidade profissional dos professores”, explica.

Quanto aos seus projetos futuros, Juliana afirma que já se cadastrou no site do Tribunal de Justiça de São Paulo para ser perito auxiliar, cujo serviço é destinado a quem atua como perito, tradutor, intérprete e administradores judiciais, por exemplo.

Preparação que gera resultados

Juliana visualiza que a Computação Forense tem muito a agregar com as corporações policiais, com o judiciário e com as empresas. “O perito precisa ser especializado e ter capacidade de se basear em evidências para explicar como o crime em alguma mídia digital aconteceu e provar isso juridicamente”, explica.

Diante disso, a perícia forense tem necessidade de profissionais éticos, com forte senso de confiabilidade, aptos a colaborar com autoridades na apuração e investigação de delitos cometidos na internet.

“Cada vez mais os casos Forenses estão relacionados com informações em dispositivos digitais”, avalia a estudante. “É um mercado com carreira crescente no Brasil e no mundo, por isso, buscar conhecimento para atuar nesse setor é mais que fundamental, é um diferencial para o sucesso profissional”, conclui.

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Juliana Neris: Analista de sistemas. Bacharel em Sistemas de Informação pela Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP. Cursando Especialização em Computação Forense e Pericia Digital pelo IPOG. Vivência na área de suporte de T.I., experiência em instalação, manutenção de rede e suporte ao usuário. Atua como analista de sistemas no escritório de contabilidade Strutura Contábil contribuindo na gestão, implantação, desenvolvimento e suporte.