Conheça a nova forma de liderar

Shot of a group of business colleagues meeting in an office

Liderar, parece um verbo simples, mas que nas organizações faz muita diferença. Recentemente, tratamos aqui no Blog IPOG sobre como os comportamentos nas organizações estão sendo cada vez mais observados e utilizados, inclusive, para avaliar colaboradores em relação ao seu desempenho. Reflexão que partiu da seguinte frase de Peter Drucker:

As pessoas são contratadas pelas suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelos seus comportamentos.”

No entanto, que mensagem essa frase pode trazer para os líderes? De acordo com o especialista em Liderança e coordenador do MBA Liderança Integral & Gestão Organizacional (FranklinCovey) do IPOG,  Luciano Meira, essa frase traz mais de um alerta.

Ele explica que ela não chama a atenção apenas para a necessidade do colaborador desenvolver sua inteligência emocional, mas também para um sistema que foca nas capacidades técnicas do profissional, desde a contratação, porém, depois o culpa pela falta de resultados, os quais muitas vezes não são atingidos justamente pela falta de habilidades comportamentais.

Isso porque, de acordo com Luciano Meira, é precisa repensar a visão tradicional sobre Liderança, dar um novo enfoque, pensar sobre uma nova forma de liderar. “É preciso redesenhar o jogo”, ele pontua.

Visões sobre Liderança  tradicional e a nova forma de liderar

Visão tradicional Nova forma de Liderar
  • O líder se vê como alguém que deve coordenar a equipe para que os resultados sejam alcançados.
  • Foco nos resultados
  • O líder caminha junto com a equipe e se enxerga como uma ferramenta necessária para contribuir com o desenvolvimento de cada membro dela. A partir da descoberta e aperfeiçoamento dos pontos fortes de cada um, os resultados serão alcançados mais facilmente.
  • Foco no desenvolvimento de pessoas

E como funciona essa nova forma de liderar?

O Diretor de Metodologia do IPOG explica que: “É preciso entender que o desenvolvimento das pessoas é mais importante do que atingir qualquer resultado”. Ele ainda deixa claro que os resultados devem ser atingidos sim, não se trata de abrir mão deles. No entanto, é preciso ter bem claro que nenhum resultado vale mais do que o desenvolvimento do ser humano.

Esse é um novo olhar que precisa surgir dentro da liderança.”

Nova forma de liderar: conflito entre opostos

Olhando para a tabela acima e sobre essa proposta de uma nova forma de liderar focada muito mais no desenvolvimento das pessoas do que propriamente nos resultados, pode ser que haja alguma dúvida ou até mesmo, uma sensação de idealismo sobre isso realmente ser possível.

Mas Luciano Meira argumenta sobre como essa inversão na maneira de enxergar a liderança é sim possível. Veja só!

Segundo ele, para que as pessoas se sintam bem e sejam felizes, segundo a Psicologia Positiva, elas precisam desenvolver seus potenciais. E só se faz isso trabalhando muito.

Por outro lado, as organizações querem resultados (produtividade, financeiro, etc). Só que esse casamento não é bem-feito no mundo, por isso, para a maioria, acaba sendo não muito bem visto também.

“As pessoas estão infelizes no trabalho porque elas poderiam estar fazendo mais. Isso ocorre porque o sistema tradicional de trabalho não é favorável ao desenvolvimento pleno dos potenciais. Na verdade é muito mais favorável ao atingimento de resultados imediatos que elas desejam alcançar.

Falta uma visão de longo prazo, de pensar que se houvesse mais investimento no desenvolvimento de pessoas esses resultados iriam se multiplicar, e muito, no futuro. E de uma maneira natural”, explica o Diretor de Metodologia do IPOG sobre essa nova forma de liderar.

Ele destaca que quando o foco é o resultado, você precisa controlá-los e para isso, precisa controlar os comportamentos dos que estão envolvidos em alcançá-los. “E aí eu te pergunto: quem gosta de ser controlado? A maneira das pessoas até aceita, mas não gosta”.

Então, como fazer essa mudança?

Entendendo que as pessoas têm escolhas. E trabalhar o seu desenvolvimento para que façam escolhas melhores pode ser um excelente começo para uma jornada rumo aos resultados tão sonhados em relação aos comportamentos nas organizações.

Luciano Meira lembra que Peter Drucker também diz que quando os historiadores contarem a história do nosso tempo, eles não vão dizer que foi a era da tecnologia e dos grandes avanços tecnológicos.

Vão dizer que foi a era em que, pela primeira vez na história humana, as pessoas tinham escolhas. Só que eles vão analisar que nós como líderes estávamos completamente despreparados para lidar com pessoas que tinham escolhas.

E isso ocorre justamente por faltar o olhar para o ser humano, pois o enfoque maior, na maioria das organizações está na preparação técnica. Mas atenção! A formação acadêmica e outras competências técnicas sempre foram consideradas importantes numa trajetória de sucesso. Porém, atualmente, ninguém nega que a personalidade também é determinante.

Por isso, como líderes, é fundamental que estejam atentos a essa nova forma de liderar e que reflitam sobre o caminho para o desenvolvimento. Visto que a partir disso serão alcançados resultados sim, mas acima de tudo, serão construídos relacionamentos que são a base para a sustentabilidade das organizações, com enfoque na liderança integral.

Agora que você já sabe quais são as principais diferenças entre liderança tradicional e a nova forma de liderar, que tal investir na jornada para o Desenvolvimento Integral do Potencial Humano? Neste webinar online e gratuito você vai entender como esse processo funciona e como ele pode ser vantajoso para você e para a sua equipe.

Fim da era do Líder tradicional

Segundo Luciano Meira, o líder mandão já não é eficaz! A liderança do tipo de ordens, voltando-se para o comando e controle dos liderados surte cada vez, sob a ótica de 12 meses. O que há de novo é desenvolver uma nova forma de liderar, em que as líderes, os líderes são muitas vezes voltados apenas em relação aos resultados, o que limita a importância das organizações nas organizações e, principalmente, prejudicar o bem-estar das pessoas .

E este é um alerta não só para aqueles que querem ser líderes no futuro, mas também para aqueles que já estão em prática no Brasil. Isso porque Luciano Meira explica que as novas formas de explosão já foram criadas, enquanto que foram criadas com uma liberdade maior.

Portanto, o difícil de se desenvolver, se desenvolver.

Além disso, como as pessoas são muito mais críticas, têm maior acesso ao conhecimento, portanto não podem ser facilmente tratadas quando concordam com algo. Essa compreensão do que o colaborador tem a opinião, a compreensão das escolhas, a tomada de decisões. E é exatamente essa a sua autonomia que busca em uma empresa. Quando ele percebe que suas escolhas são limitadas pelas decisões de um chefe em uma organização, ele se identifica e procura outro lugar para trabalhar e ter suas idéias valorizadas.

O que é preciso para ter uma nova forma de liderar?

Nunca exigiu-se inteligência emocional dos profissionais como agora. Como citou o início, Peter Drucker já deixou claro que os seus argumentos são uma causa de muitos outros demitidos. Mas por que?

Luciano Meira explica as habilidades suaves, as minhas regras comportamentais, como as que estão sendo ativadas em uma correlação emocional. Tudo isso faz parte de uma nova forma de liderar.

O líder é a pessoa eo resultado da sua equipe depende do que cada uma das pessoas está produzindo. Portanto, um item vai além dos resultados, mas tem o potencial de cada um para conseguir dar o máximo de si. E isso acontece quando um mapeamento de talentos, tendo uma equipe engajada, que pode ser visto como um supervisor e uma organização.

O líder “tem que se preocupar com o feedback, como o comunicar, o resultado é incrível. Tem o problema de dar feedback, como se comunicar melhor, como ouvir, motivar e engajar continuamente“, explica Meira.

The evaluation is been treinado for such. A importância do líder buscar o desenvolvimento pessoal para o desenvolvimento de uma nova forma de liderar.

A responsabilidade então é toda do líder?

A responsabilidade do líder é grande sim, mas nem tudo depende dele. O especialista em Liderança que tem pessoas na empresa não são desenvolvidas porque são as empresas que podem crescer. No entanto, um líder inspirador, focado no desenvolvimento humano, é capaz de abrir os olhos de seus líderes e mostrar-se como uma possibilidade de crescimento que existe a partir de seus potenciais.

É claro que a mentalidade do liderado é bastante excitante, mas é possível que seja uma forma de liderança, explica Luciano Meira.

Dicas para o desenvolvimento de potenciais

No livro A segunda Simplicidade, cujo autor é Luciano Meira, ele não é um recurso de trabalho.

  1. Ambiente sem ameaças, comção aberta e empática;
  2. Estímulos para uma geração de autoconhecimento por parte do colaborador;
  3. Acolhimento da autenticidade, bem como da vulnerabilidade no ambiente laboral;
  4. Permissão para as pessoas que são elas mesmas, sem que seja preciso fazer o download de seus pontos fracos;
  5. Alinhamentos das forças de caráter , inteligências, tipo psicológico, valores pessoais e objetivos da vida do colaborador com uma missão e os valores da organização;
  6. Levar em conta os objetivos de desempenho dos departamentos e também os indivíduos;
  7. Equilíbrio entre os desafios de desempenho individual e capacitação para superação
  8. Incentivar uma mentalidade de crescimento
  9. Modulação progressiva entre os níveis de autonomia e maturidade de cada colaborador
  10. Liderança com alto grau de coordenação emocional
  11. Preocupação genuína com o desenvolvimento dos potenciais dos colaboradores

E aí? Motivado em ser diferente? Então conheça o nosso MBA Liderança Integral & Gestão Organizacional (FranklinCovey).

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Luciano Alves Meira: Formado em Letras e Especialista em Liderança e Gestão Organizacional; já treinou líderes de diversas grandes empresas, a exemplo de: Volkswagen, Embraer, Kimberly Clark e Faber Castell; coordenador do curso de MBA Executivo em Liderança & Gestão Organizacional (FranklinCovey) e do Curso de Curta Duração de Liderança Integral do IPOG, onde também atua como Diretor de Metodologia; Sócio Fundador da Caminhos Vida Integral.