Transmutar – de acordo com o Dicionário de Português Online significa: fazer com que fique diferente; transformar. A definição dessa palavra representa bem a trajetória profissional do advogado e aluno dos cursos de Pós-graduação em Perícias Forenses e Computação Forense e Segurança da Informação do IPOG, Ezequiel de Sousa Sanches Oliveira.
Para conquistar a sua atual posição consolidada no mercado, o advogado, consultor Jurídico e palestrante atuante na área criminal, precisou se transformar e inovar para alcançar seus objetivos e ser bem-sucedido profissionalmente.
E para compartilhar um pouco das suas experiências, conhecimento e de como fez e o que fez para obter sucesso profissional, o advogado concedeu uma entrevista exclusiva para o IPOG.
Aproveite a leitura para aprender e se inspirar!
Confira a entrevista com o aluno IPOG
IPOG: Conte sobre a sua trajetória profissional:
Ezequiel Sanches: Sou aficionado pelo estudo e aprimoramento constante. Antes do Direito, minha primeira formação foi em Bacharel em Música, atuei em grandes orquestras, dentre elas, a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.
Isso me levou a uma concepção do Direito como Arte (para além de uma Ciência): Direito-Arte, e, por consequência, a concepção de uma “Advocacia Artesanal”, que é minha paixão e vocação, respaldada pelas pós-graduações que me servem de marco científico.
Hoje, no meu escritório, Sanches Oliveira Sociedade De Advogados, tenho utilizado as perícias como diferencial personalizado na recepção e tratamento do processo, o que tem gerado resultados interessantes e promissores, dentre estes, a fidelização da clientela.
IPOG: O que te motivou/inspirou a seguir essa profissão?
Ezequiel Sanches: Ser Advogado é ser útil à sociedade enquanto agente social-transformador e combater as injustiças, por meio da defesa do Direito e do cidadão. Sem o componente/conhecimento da perícia técnico-científica, seria muito difícil (re)estabelecer a verdade processual, e até mesmo evidenciar eventuais erros judiciários e das investigações oficiais.
IPOG: Como você acredita que está o mercado hoje para quem deseja atuar na área Forense?
Ezequiel Sanches: Para além dos concursos públicos (que são excelentes), com o advento das novas e altas tecnologias, o mercado se encontra numa abertura de possibilidades incríveis a quem se pretenda engajar e profissionalizar. Deste modo, igualaria as oportunidades de quem já se encontra há muito tempo como profissional autônomo consolidado, bem como os que aspiram sua colocação e lugar ao Sol.
IPOG: O que te fez tomar a decisão de investir em mais conhecimento? Como o curso do IPOG agrega na sua carreira?
Ezequiel Sanches: Considerando que o cotidiano profissional exige um desempenho de alta performance e excelência profissional, vez que não escolhemos quem será o escritório de Advocacia da parte contrária, tampouco o Poder Público (Judiciário, Ministério Público, Delegacia de Polícia, Instituto de Criminalísitica, IML e congêneres), o fator preponderante foi o aprimoramento/atualização profissional sob o viés das Perícias Forenses, que potencializa a atividade advocatícia.
O curso do IPOG nos agrega com professores dotados de sólida formação e experiência – não só teórica, mas sobretudo prática. Isto é fundamental para a carreira em razão das demonstrações que os professores tornam possíveis em sala de aula, inclusive com utilização de moderno/atualizado aparato técnico-científico (hardware e software).
O debate em sala de aula dos “casos práticos” são abertos e instigantes, ao que somos tratados, respeitosamente, já como colegas pelos Professores. Tudo isto gera a expectativa para as próximas aulas, não só pelo fascínio que ensejaria o desvendar de um crime, por exemplo, mas também pelos conteúdos e convivência enriquecedoras com os demais alunos, professores e equipe técnica-apoio (colaboradores).
IPOG: Como você aplica a Perícia Forense no dia a dia do seu trabalho?
Ezequiel Sanches: A nossa aplicação decorre da atividade advocatícia, cujos momentos processuais oportunos reconhecemos a possibilidade de requisitar uma perícia (oficial ou não-oficial), de afirmar (concordando) ou desafirmar um determinado laudo pericial (criticando-o/impugnando-o), por meio das medidas cabíveis, bem como de requerer nova perícia. Tudo isto pode alterar o resultado do processo!
Sem reconhecer os critérios metodológicos para confecção do laudo e demais requisitos para a validade pericial, poderá ocorrer a perda de uma chance de se evitar um prejuízo ao jurisdicionado (nosso cliente), ou, a depender do contexto, um prejuízo ainda maior. Com isso, injustiças e reviravoltas processuais poderão ocorrer se não forem bem trabalhadas pelo(a) Advogado(a) que bem domina a perícia em ampla perspectiva.
IPOG: Quais orientações e dicas que você aconselha para profissionais que querem atuar nessa área?
Ezequiel Sanches: Que sejam investidos tempo e energia para estudarem, se reciclarem, frequentarem os Congressos, que adquiram boa literatura, que entrem em contato com processos reais (principalmente audiências em que Peritos e Assistentes Técnicos são ouvidos) e realizem o network oriundo dessa vivência para a formação de sua carteira de clientes.
Cursar as pós-graduações do IPOG, sem sombra de dúvidas, será uma via de acesso e otimização para essa atuação.
IPOG: Quais as principais características/qualidades que um profissional deve ter para carreira na área Forense?
Ezequiel Sanches:
- Honestidade
- curiosidade
- persistência
- estratégia
- ética
- disciplina
- criatividade
- foco
- sensibilidade/ prudência
- inteligência
IPOG: Como avalia a importância da perícia forense hoje e quais os desafios para o futuro da profissão?
Ezequiel Sanches: A importância da perícia forense é fundamental para a “discovery” (descoberta da verdade) processual. Dentre vários desafios, entendemos que os principais consistirão em acompanhar a evolução das novas tecnologias que alteram a sociedade como um todo, tecnologias estas que servirão de instrumental para o exercício da profissão e os impactos de mudanças na legislação, que exigirão do profissional da perícia forense uma polivalência multifacetada em matéria pericial.
IPOG: Recentemente você esteve presente no III Congresso Nacional de Direito Digital da OAB. Qual a importância de estar contribuindo com a formação de outros profissionais?
Ezequiel Sanches: Expomos no III Congresso Nacional de Direito Digital da OAB na Secional de SP, acerca da “Veracidade da Prova Digital”, focado nas etapas e quebras da cadeia de custódia. A principal importância foi o intercâmbio com profissionais de múltiplas áreas de formação (passando pela Psicologia, Filosofia, Ciências da Computação, Perícias Forenses e Direito), de outros Estados/localidades e perceber o quanto determinados temas seriam tormentosos não apenas em nosso entorno.
Contudo, a busca de soluções e pacificação social que venham a se utilizar das Perícias, notadamente a digital, se revelaria um passo adiante de nos redescobrirmos e repensarmos nossos limites/fronteiras como “Humanidade”, bem como sobre o que nos reservará o futuro ante esse contexto global.
Por fim, não haveria como deixar de mencionar o agradecimento da oportunidade de nos auto aperfeiçoarmos por meio de exposição do tema a um público tão seleto, ao que nos utilizamos de conteúdos/conceitos também ministrados na Pós-graduação do IPOG, sendo que o evento foi transmitido on-line e ao mundo inteiro.
Ficou inspirado com esse case? que tal conferir os cursos que Ezequiel Sanches fez no IPOG: Pós-graduação em Perícias Forenses e Computação Forense e Segurança da Informação do IPOG.