Assim como para todas as profissões, o mercado de trabalho para engenheiros também é desafiador. Mas como se diferenciar e conquistar seu espaço nesse meio tão concorrido?
Nesse cenário, buscar uma especialização surge como uma boa oportunidade para quem deseja se manter antenado com as novidades do setor e evoluir na carreira.
Por que o engenheiro deve fazer uma especialização?
1) Crescimento profissional
Para crescer é preciso estar alinhado com o que o mercado de trabalho para engenheiros procura nos profissionais. Como as especializações e pós-graduações trabalham com o ensino voltado para a prática, elas são uma excelente ferramenta para quem deseja enriquecer o currículo, manter-se atualizado e chamar a atenção do mercado.
2) Network
Network é construir uma rede de relacionamentos. É conhecer pessoas, fazer contatos. No mercado de hoje, essa rede é crucial para a geração e descoberta de novas oportunidades profissionais e, até mesmo, parcerias.
Em uma especialização, o aluno encontra diversos profissionais em sala de aula com uma vantagem, todos demonstram interesse em crescer e se desenvolver, pois estão investindo tempo e dedicação para obter mais conhecimento.
Sem falar dos professores, que estão ali porque carregam, na maioria das vezes, uma bagagem repleta de experiências. Portanto, quem sabe essa não seja a oportunidade de você conseguir aquela chance que tanto procurava, hein?
3) Ser um especialista
Uma pós-graduação irá lhe mostrar uma visão sistêmica do mercado, mas focará em uma área de atuação específica. Essa especialização contribui para tornar o profissional uma autoridade em determinado tema. Com isso, aumenta o reconhecimento do mercado e a confiança dos seus superiores, empregadores e parceiros de trabalho.
4) Aumento de salário
Pesquisas já comprovaram que fazer uma pós-graduação pode aumentar a remuneração do profissional.
Quem precisa de especialização?
Segundo o engenheiro civil e professor do IPOG, Gilberto Porto, fazer uma especialização se tornou uma necessidade tanto para os profissionais recém-formados como para aqueles que têm anos de experiência e, de certa forma, “pararam no tempo”.
Recém-formados X Engenheiros experientes
O professor explica que quando o profissional se forma, pela própria característica das graduações, ele tem um processo muito desvinculado e distante da prática que o mercado de trabalho para engenheiros espera. Isso que gera muita insegurança nesse novo profissional, que acaba de ser inserido no mercado.
Já o engenheiro com mais tempo de atuação, busca em uma pós-graduação o complemento de formação de alguma outra forma. Segundo Gilberto Porto, isso acontece porque quanto mais tempo de mercado o profissional tem, mais ele entra em uma zona de conforto, onde se apoia apenas naquilo que já conseguiu. E assim, cria como se fosse um “modus operandi”. O problema é que ele se ancora nisso e não se abre mais para possibilidades de desenvolvimento, na maioria dos casos.
Gilberto explica que este é o profissional que mergulhou na prática e a partir daí, não se abriu para novos conhecimentos porque ele tem a mentalidade de quem sempre fez daquele jeito e sempre deu certo. Portanto, continuará sendo daquela maneira.
Então nós temos duas situação e ambas geram dificuldade. De um lado a inexperiência de quem acaba de chegar ao mercado. Do outro, um profissional com uma vasta bagagem profissional, mas que se apoiou nessa experiência ao ponto de não se abrir mais a novas possibilidades”.
A especialização vem justamente para resolver esse dilema. Desde que ela seja uma especialização voltada e aliada à prática.
Não adianta a especialização ser voltada à prática para repetir modelos já criados. Ela precisa também estar vinculada ao novo”.
Isso significa que a especialização vai buscar tecnologia e conhecimento para poder embasar essa prática e às vezes, até mesmo, reestruturar todo um modo de fazer que era aplicado antes.
Gilberto Porto explica que em alguns momentos é necessário quebrar paradigmas ou ampliar as práticas, colocando processos mais racionais, mais produtivos, mais eficazes de execução.
Nesse sentido, o professor destaca que, no caso do profissional recém-formado, por exemplo, que está em busca de experiência, a especialização se torna fundamental. Porque ele poderá não só ter acesso ao conhecimento sobre novas práticas, mas também fazer network e ter contato com profissionais experientes que têm experimentado na prática esses “novos modos de fazer”.
Aliado a um eixo condutor, que são os professores, que vão trazer a prática deles, a vivência deles, mas com embasamento.
Portanto, o recém-formado, poderá complementar aquele conhecimento que recebeu na graduação, mas que ele sente que não foi suficiente para atuar no mercado, mas sempre com foco de alinhamento com a prática.
Já o profissional que já tem uma certa experiência, poderá se reciclar para o mercado de trabalho para engenheiros. Pois na especialização, ele vai ter contato com tecnologias diferentes, vai aprender sobre uma nova forma de realizar as tarefas da profissão, além do contato com um mundo que é muito mais rápido, muito mais dinâmico.
Portanto, buscar uma especialização é fundamental para estes dois perfis de profissionais.
Características fundamentais para o mercado de trabalho para engenheiros
Coisa boa seria ter todas as características que o mercado de trabalho procura em um profissional, não é mesmo? Por isso, separamos aqui algumas características que um engenheiro não pode deixar de ter.
- Proatividade: não seja uma pessoa que espera receber ordens para agir. Esteja atento ao que precisa ser feito e demonstre interesse em aprender, ajudar e crescer sempre;
- Boa comunicação: quem se comunica bem transmite suas ideias com clareza, evita desencontro de informações, cria relacionamentos de confiança e torna o ambiente e a equipe mais produtivos.
- Criatividade: O mundo está mudando cada vez mais rápido. Esse dinamismo exige que os profissionais estejam prontos para inovar sempre!
- Organização e Planejamento: mais do que nunca, os profissionais têm sido exigidos quanto ao foco. E no mercado de trabalho para engenheiros não é diferente. E apenas com muita organização e planejamento é possível garantir uma obra enxuta, ou seja livre de desperdícios e de custos indesejados.
- Espírito empreendedor: é necessário saber quando arriscar, inovar e buscar conhecimento. O espírito empreendedor também ajuda o engenheiro a enxergar oportunidades e a identificar tendências. Ou seja, característica essencial para se destacar no mercado de trabalho para engenheiros.
Engenheiro, invista em Gestão!
Gilberto Porto explica que a Engenharia Civil tem duas vertentes:
- Vertente técnica, associada à tecnologia
- Vertente ligada à gestão
“O profissional da engenharia tem muita condição, por sua própria formação e pelo desenvolvimento de raciocínio lógico, de atuar em áreas de gestão. Temos muitos exemplos, inclusive de gestores públicos”, explica o professor.
Portanto, investir em gestão é uma opção para quem busca oportunidades.
Como caminho para quem deseja ter uma carreira que encontra várias portas abertas, Gilberto Porto lembra das 3 habilidades essenciais que um engenheiro precisa ter:
- Conhecimento
- Método
- Liderança
“Em um processo de especialização, essas 3 vertentes são abordadas.”
- O conhecimento que leva teoria aliada à prática. Conhecimento de conectividade, sobre um mundo novo;
- O Método, que está relacionado aos métodos de execução. Neste caso, o profissional com mais experiência pode contribuir muito, porque ele tem a vivência e pode fazer trocas em sala de aula com outros profissionais, possibilitando o surgimento de novas maneiras de pensar.
- A Liderança. Tema que é sempre abordado nas pós-graduações do IPOG, segundo Gilberto Porto, pois é preciso aprender sobre gestão para aplicá-la e assim, haja realização nos projetos. De acordo com o professor, é preciso ter uma visão das pessoas, de uma forma diferente. Uma visão que busca utilizar o potencial que as pessoas têm, dentro do processo de produção.
Independente de hierarquia. Liderança se refere ao foco no desenvolvimento de potenciais que todos têm. E isso vale tanto para os colaboradores que atuam na produção, como para os da gestão (engenheiros, arquitetos). Ou seja, pedreiros, carpinteiros, mestres de obras. Todos eles podem e precisam ser desenvolvidos como profissionais, pelos seus líderes.
Busca constante por conhecimento
“O que a gente orienta para esses dois perfis é: busquem conhecimento sempre! A especialização possibilita o acesso ao conhecimento sistematizado, para poder aprofundar nesses temas que o profissional busca. E aí, seja ela, técnica ou de gestão, o desenvolvimento vai acontecer, porque as boas especializações mesclam isso”, lembra Gilberto Porto.
Outra dica importante para quem deseja se preparar com qualidade para o que o mercado de trabalho para engenheiros exige é: olhe as ementa dos cursos, a capacitação dos professores tanto em relação ao embasamento teórico como os projetos em que já atuaram.
“A cada módulo que se faz, a cada disciplina, desde que esteja no foco, tanto os professores como os alunos, saem transformados dali”, conclui o professor.
E se você pretende explorar as oportunidades do mercado de trabalho para engenheiros, conheça as opções de especializações oferecidas pelo IPOG e se prepare para construir uma carreira de sucesso.