Especialização em Nutrição Clínica e Fitoterápicos: tudo o que você precisa saber
Em 2018 o Brasil alcançou a 5ª posição entre os países que possuem os mercados mais promissores para empresas de bebidas e alimentos saudáveis.
De acordo com dados de uma pesquisa realizada pela Euromonitor Internacional, até 2021 o Brasil crescerá cerca de 4,41% ao ano neste setor.
Esses números estão diretamente associados às oportunidades geradas para o profissional que possui uma especialização em nutrição, seja na área clínica, estética, esportiva ou de prescrição de fitoterápicos.
Diante de um cenário tão promissor e com amplas oportunidades, o ponto principal é: você, profissional, está preparado para enfrentar os desafios, se especializar e se valorizar para obter destaque no mercado?
A importância da suplementação
Com o crescimento da busca pelo corpo perfeito, a suplementação alimentar passou a estar cada vez mais presente nas mídias.
Em consequência disso, nos deparamos com muitas pessoas fazendo uso de diversos suplementos alimentares, muitas vezes sem prescrição ou acompanhamento de um especialista.
Um dos maiores desafios do nutricionista é fazer com que todos entendam que o acompanhamento profissional é fundamental.
Afinal, é dele o papel de prescrever o tipo de alimentação e suplementação ideal para as demandas de cada indivíduo. Seja na área clínica, estética e/ou esportiva.
O que são fitoterápicos e sua importância
A palavra fitoterapia é uma derivação grega que significa “terapia das plantas”. É um recurso utilizado para tratamentos alternativos à base de plantas medicinais. É uma prática terapêutica antiga. A sua origem refere-se ao ano 8.500 a.C., e ao longo, acrescentou-se o conhecimento popular e experiência científica.
Você sabia que a fitoterapia também pode auxiliar na qualidade de vida do paciente?
Existem fitoterápicos para:
- Obesidade
- Estresse
- TPM
- Diabetes
- Hipertensão
- Entre outros
No Brasil, as plantas são utilizadas por todo o território. O saber popular foi herdado dos povos indígenas e dos negros trazidos da África.
A variedade de plantas encontradas em nosso país faz com que a fitoterapia seja uma prática bem aceita pela população.
Estas plantas medicinais, quando bem aplicadas, não apresentam riscos de intoxicação. Isso acontece por terem uma ação lenta em relação à medicação alopática – medicamentos industrializados.
De acordo com o médico fitoterapeuta Maury Chantal de Rudder, o fitoterápico pode ser conhecido como uma terapia de tratamento suave. Ele explica que os seus elementos naturais reduzem o risco de acúmulo do princípio ativo, diferente da medicação alopática.
Nutrição funcional e fitoterapia: o que é e sua importância
Em vez de limitar-se à prescrição de dietas com os alimentos tidos como saudáveis, a nutrição funcional rastreia os sintomas, sinais e características de cada paciente.
Dessa forma, ela relaciona a carência ou excesso dos nutrientes. Atua corrigindo os desequilíbrios nutricionais que geram sobrecarga no sistema imunológico e desencadeiam processos alérgicos tardios, que provocam doenças crônicas.
Nutrição Funcional. Foto: Pexel
Para auxiliar na prescrição adequada a cada paciente, o profissional nutricionista pode recorrer aos conhecimentos em Fitoterapia e possuir autonomia para prescrever fitoterápicos, quando julgar conveniente a necessidade de complementar a dieta dos pacientes.
Suplementação e seus perigos
Segundo reportagem da BBC, o americano Jim McCants sofreu uma lesão no fígado após consumir, diariamente, cápsulas de chá verde concentrado durante um período aproximado de três meses.
Jim buscava um estilo de vida mais equilibrado, aos 50 anos ele mantinha uma alimentação saudável, praticava exercícios e, após ler sobre os benefícios do chá-verde, ele passou a consumir as cápsulas concentradas.
Foi então que Jim passou a ter problemas com o fígado, chegando à necessidade de um transplante de emergência, para salvar sua vida. “Fiquei chocado porque só tinha ouvido falar sobre os benefícios”, disse ele à BBC. “Nunca tinha escutado nenhum problema”.
A história de McCants que repercutiu mundialmente nas redes sociais serviu de alerta para muitas pessoas que fazem uso de suplementação fitoterápica em geral. Produtos como ômega 3 e vitaminas, quando usados sem orientação profissional, podem trazer sérios riscos à saúde.
Em uma reportagem ao jornal O Globo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Alexandre Hohl, alertou que um dos principais riscos é uma sobrecarga de proteína presente nos suplementos, o que pode ser danoso para os rins. Como aconteceu com o americano Jim McCants.
Suplementos alimentares devem ser utilizados de forma complementar à alimentação. É preciso entender que, a suplementação não é indicada para qualquer pessoa, por isso, é extremamente importante a avaliação de um profissional nutricionista.
Atenção aos rótulos
Em alguns países da Europa e nos EUA, complementos concentrados como o chá-verde são regulados como alimentos e não medicamentos. Isso significa que eles não precisam passar por uma vigilância rigorosa como os medicamentos.
No Brasil, a suplementação foi regulamentada e aprovada em junho de 2018 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A partir disso, os produtos precisam, obrigatoriamente, apresentar nos rótulos a informação “suplemento”, de acordo com as novas regras estabelecidas.
Esta regulamentação da ANVISA também impede que suplementos menos fiscalizados cheguem no mercado contendo elementos inadequados. E aprimora o controle dos suplementos produzidos de forma adequada, que contém exatamente o que eles prometem entregar.
Problema que é comum com os supostos emagrecedores naturais, onde a ANVISA já encontrou, por exemplo, substâncias que podem causar efeitos colaterais e até dependência.
Por isso, a prescrição profissional e a especialização do nutricionista nesta área se fazem extremamente necessária.
A especialização em nutrição é importante para o profissional?
Segundo uma pesquisa do IBGE, de 1940 a 2016 a expectativa de vida do brasileiro teve um salto de mais de 30 anos; hoje, a média fica em torno de 75 e 76 anos.
Esse avanço pode ser caracterizado pelos investimentos em nutrição infantil e avanços na medicina. E de forma geral, o brasileiro tem se preocupado cada vez mais com a saúde e aparência.
Este aumento na busca por alimentação saudável, na prática de exercícios e até mesmo na suplementação alimentar é, sem dúvidas, o principal motivo para que o profissional busque uma especialização em nutrição.
O mercado nacional está cada vez mais competitivo. Novos profissionais estão saindo das universidades e, neste cenário, a qualificação é um ponto de destaque na carreira.
O curso de especialização em nutrição também é uma grande porta para novas oportunidades de carreira. Quanto mais qualificado o profissional nutricionista estiver, maiores são suas chances de se encaixar em outros cargos e posições de destaque.
Além disso, o profissional que recorre à especialização em nutrição com foco em plantas medicinais também pode atuar dentro da nutrição esportiva. Veja a seguir!
Entenda a relação entre as plantas medicinais e a especialização em nutrição esportiva
O exercício físico gera uma alteração no metabolismo do organismo, provocando uma queda do sistema imune.
Durante a fase de exaustão física, a diminuição da resposta imunológica é visível. Isso acontece em decorrência da queda dos mecanismos naturais de defesa, o que compromete a saúde do atleta.
Isso ocorre, principalmente, nos exercícios de alta intensidade e endurance (longa duração), praticados sob condições estressantes.
Sendo assim, as plantas medicinais possuem propriedades terapêuticas em relação ao estresse que o exercício provoca no organismo. Além disso, alguns fitoquímicos possuem ação que ajudam a melhorar o desempenho físico.
É importante que o profissional nutricionista oriente a indicação desses fitoterápicos, que deve ser feita levando em consideração o tipo e a duração do exercício físico praticado, evitando assim que a saúde do atleta seja colocada em risco.
É importante salientar que os fitoterápicos são de origem de plantas naturais, no entanto, apresentam princípios ativos com ação no organismo e, se usados de modo indiscriminado, pode ser prejudicial à saúde.
Não é considerado como medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais.
Por que escolher o IPOG para a minha especialização em nutrição clínica?
Capacitando e preparando profissionais para atuar em hospitais, clínicas, farmácias, indústrias e academias, o curso de Nutrição Clínica, Estética, Esportiva & Prescrição de Fitoterápicos possui um corpo docente com mestres e doutores preparados e com renomada experiência.
O curso oferece mecanismos para que o profissional seja capaz de elaborar projetos estruturados com protocolos adequados. Além de estabelecer diretrizes que garantam tratamentos de qualidade e de alta performance.
Na especialização em nutrição, o profissional irá obter conhecimento técnico-científico e competências para oferecer um tratamento eficaz, para acompanhar atletas e praticantes de atividades físicas, bem como atuar no controle das principais patologia e na saúde estética.
Objetivos do Curso:
- auxiliar na escolha de suplementos nutricionais personalizados e fitoterápicos, na nutracêutica clínica, estética e esportiva;
- formar profissionais para atuar em consultórios, hospitais, clínicas, farmácias, academias, e outras instituições de saúde (conforme seus Conselhos de Classe), com base em conhecimentos avançados e cientificamente comprovados;
- formar profissionais críticos para que sejam diferenciados, favorecendo seu crescimento profissional.
O curso de pós-graduação em Nutrição Clínica, Estética, Esportiva & Prescrição de Fitoterápico está baseado ainda em três eixos:
1° Eixo – conceituação e práticas clínicas;
2° Eixo – nutrição clínica e esportiva;
3° Eixo – tipos de pacientes.
E então, está preparado para ser o profissional que o mercado precisa?
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