Fake news: descubra como as notícias falsas influenciam o mundo
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Saiba como a era das fake news influenciou o jornalismo mundial e descubra como evitá-la

Leitura focada

Em outubro de 2018, no Brasil, a busca pelo termo fake news atingiu a marca de quase 700 mil pesquisas no google, sendo três vezes maior do que o mês anterior.

Este aumento significativo foi consequência do alto índice de notícias falsas que circularam, principalmente por aplicativos de troca de mensagem, durante os meses que antecederam o período eleitoral brasileiro.

Isto não só levou o Brasil a ser considerado como o país que mais acredita em notícias falsas no mundo, mas também afetou a credibilidade de muitos veículos de comunicação.

Embora o termo fake news tenha alcançado um pico de busca, são diversos casos em que é possível constatar o caráter determinante das notícias sem apuração, livres de fontes confiáveis e discriminatórias para o julgamento e tomada de decisão pela sociedade.

Confira algumas matérias de grande repercussão:

  • suposta “sequestradora de crianças” é assassinada em SP após boatos em rede social, matéria publicada pelo G1 em maio de 2014;
  • Donald Trump, o maior perpetrador de fake news dos Estados Unidos, matéria publicada pelo Político em dezembro de 2018;
  • “Pizzagate”: o escândalo de fake news que abalou a campanha de Hillary Clinton, matéria publicada pela Superinteressante em julho de 2018;
  • jornalistas agora são ameaçados até pelo que não escreveram, matéria publicada pelo Correio24h em dezembro de 2018.

Em todos os casos, notícias falsas podem trazer consequências irreversíveis para um indivíduo ou sociedade.

As fake news existem desde os primórdios da comunicação. Porém, o adensamento da internet e essa nova modelagem das relações sociais baseadas nas redes sociais, ampliaram drasticamente o número de casos de notícias como essas.  

Segundo o blog Observatório da Imprensa, as notícias falsas tendem a existir por cinco motivos:

  1. fazer piada ou gerar humor;
  2. satisfazer o interesse do veículo de comunicação;
  3. ludibriar o leitor e influenciar a pensar e a tomar decisões que sejam do interesse do indivíduo idealizador da notícia;
  4. disponibilizar informação mal apurada com o objetivo de gerar confusão;
  5. causar omissão da mídia em detrimento do direito de informação do público.  

Gráfico indicativo do aumento de buscas pelo termo Fake News.

No gráfico do Google Trends acima, é possível identificar o volume de pesquisa do termo fake news triplicar em apenas dez meses no Brasil, resultado de uma grande disseminação de notícias políticas falsas e verdadeiras sobre a campanha presidencial de 2018.

A quantidade de conteúdos duvidosos era tamanha que levou o Grupo Globo — maior veículo de comunicação brasileiro — a criar serviços de checagem de fatos, o #Fato ou #Fake.

O Brasil está em terceiro lugar entre os 12 países com maior exposição a fake news do mundo, ficando atrás da Turquia (49%), México (43%) e a frente dos Estados Unidos com 31%.

O país aparece com 35% do consumo de informações completamente inventadas. A pesquisa feita pela Reuters Institute Digital News Report entrevistou mais de 74 mil pessoas em 37 países.

Assustador, não é?

Entenda como surgiu a fake news e no que ela pode se transformar

Embora o termo fake news seja autoexplicativo se traduzido para o nosso idioma, as “notícias falsas” podem sugerir os mais diversos significados para aqueles que criam, recebem e compartilham.

Segundo o dicionário Merriam-Webster, o termo existe há mais de 100 anos e foi bastante utilizado em matérias que rechaçam outras informações com o objetivo de enganar o leitor e vender mais.

Entretanto, gerar vendas em periódicos apenas não bastava. O conceito da informação falsa se estendia às estratégias para manipular a opinião pública, vencer guerras, defender interesses políticos, difamar pessoas etc.

Com a popularização da internet e a democratização criada pelas redes sociais, a informação se tornou mais “propensa” a ser criada e não só recebida.

Dessa forma, a livre criação e propagação das informações em larga escala não se manteve apenas à condição de jornalistas e veículos de informação, passando, assim, para as mãos de quem antes apenas recebia a notícia.

No admirável mundo novo da era digital, a democratização na produção de informações alcança dois pólos distintos: positivo e negativo.


E o que os jornalistas acham?

Seria egocentrismo do jornalismo colocar a criação de conteúdo noticioso sob o véu majoritariamente jornalístico.

O escoamento das fake news teve como consequência o questionamento da credibilidade dos veículos de comunicação no que diz respeito aos próprios interesses de cada empresa.

Vamos ser justos: a imparcialidade é a utopia do jornalismo.  

Segundo o jornalista Martin Baron, editor executivo do The Washington Post, a fake news dá origem a pós-verdade, termo que evidencia a importância dos apelos emocionais e crenças pessoais acima dos fatos objetivos.  

“Bom, o problema real é se nós tivermos muito trabalho para obter os fatos e as pessoas não acreditarem neles. Se nós tivermos investido muitos recursos, tempo e dinheiro tentando encontrar os fatos e então as pessoas simplesmente os rejeitarem porque eles não concordam com as conclusões. Então essa é uma preocupação real com qualquer notícia agora. Que nós façamos o trabalho e então as pessoas automaticamente o rejeitem por não se encaixar no seu próprio ponto de vista preexistente”, constata.

E você, concorda?

Leitor: evite as informações falsas e corra atrás da verdade

Como leitor, você sabe o que fazer quando recebe aquela informação duvidosa?

É comum encontrarmos notícias surpreendentes, sobre as quais não pensamos duas vezes se são reais ou inventadas e já vamos logo compartilhando.

A responsabilidade do disseminador das  informações falsas é tão importante ou até mesmo maior do que os criadores da notícia. Por isso, esteja sempre alerta acerca de tudo que recebe.

Alguns passos podem ser decisivos na hora do compartilhamento de informações. Confira:

  • cheque sempre a fonte;
  • não se atenha somente ao título. Leia todo o conteúdo;
  • confira datas e ano de postagem;
  • conheça a fonte da matéria. Ela pode ter sido escrita por um autor desconhecido;
  • ficou em dúvida de alguma informação? Procure por outras similares no Google;
  • nunca compartilhe o conteúdo sem ler.

Gostou do conteúdo? Comente sobre o tema e compartilhe seus truques para evitar as fake news.

Comunicador: como evitar a fake news e ganhar credibilidade

Surfando nas ondas das notícias verdadeiras e falsas, o jornalista pode ver nesta maré de conteúdos distintos a possibilidade de revisitar as antigas práticas de formulação da notícia,  redobrando as análises de apuração e escrita.

Comprovar dados, checar informações, questionar fontes e aumentar seus contatos, além de manter uma relação proveitosa com cada um, pode render bons frutos para todos os meios de comunicação, sejam alternativos ou formais.

Além disso, como cidadão, duvidar das informações e garantir o máximo possível de confirmações antes de divulgar um fato é fundamental para conservar a legitimidade do veículo e do jornalista.

Sobretudo, os comunicadores precisam de tempo.

O comunicador digital precisa de tempo para investir e apurar as notícias, algo quase impossível em um mundo de notícias instantâneas, onde quem consegue o primeiro furo tem mais likes e compartilhamentos.

Na contramão de veículos imediatistas, o profissionalismo e a validação das notícias são formas seguras e incontestáveis de se abster de informações falsas.

Além disso, se especializar e estar à frente dos meios digitais é uma ótima estratégia para se posicionar no mercado de trabalho e aperfeiçoar seus métodos.

Qualifique-se e invista em cursos de profissionalização, como graduação, cursos livres e pós-graduação.

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Sobre Valéria Guerra

Paulistana, casada, Administradora de empresas formada pela FMU e mestre em Comunicação pela ANHEMBI MORUMBI. Possui 26 anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais sempre na área de negócios e tecnologia. É palestrante e professora de graduação e pós-graduação nos cursos de Marketing Digital, Branding Experience, Mídias Digitais, Administração, Ciências da Computação e Logística, das UAM, Universidade Metodista, IED, UNOESC, UNIB, FAZP, IPOG. Atualmente é Coordenadora do MBA Comunicação Empresarial & Gestão do Conteúdo Transmídia e do Curso Blended de Comunicação Digital e Narrativas do IPOG. Como Mobile 2U, consultoria especializada em soluções de Mobile Marketing e Marketing Digital. Foi conselheira do CRA-SP entre os anos de 1998-2002. É membro do Conselho Fiscal – 2017 – 2021 do Sindicato dos Administradores do Estado de São Paulo.

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