O ambiente escolar e o processo educativo como um todo são permeados de complexidades, e, gradualmente, as instituições de ensino vêm investindo no psicólogo escolar como um ponto de articulação para toda uma comunidade.
Com a pandemia do coronavírus, um novo cenário se instalou, e alunos, docentes, pais e funcionários passaram a viver os desafios do isolamento, das aulas remotas e de todas as reconfigurações que foram adotadas no chamado “novo normal”.
Mais do que nunca, a busca por psicólogos cresceu, em linhas gerais, pelo impacto na saúde mental das pessoas diante do desconhecido. Contudo, esse já era um ponto de atenção, porque a população em idade escolar é fortemente atingida por transtornos mentais.
Pensando em auxiliar quem está em busca de uma pós-graduação na área, elaboramos este artigo com alguns insights sobre a profissão, o mercado de trabalho e o que considerar na hora de escolher um curso de especialização.
O que faz um psicólogo escolar?
O psicólogo escolar atua na orientação individual e em grupo de toda a comunidade escolar (crianças/adolescentes, pais e instituição), ofertando diagnósticos, propondo atividades e intervenções com o objetivo maior de promover saúde, equilíbrio e integração entre as pessoas envolvidas no contexto escolar.
Algumas das atribuições do psicólogo escolar estão centradas:
- no processo de ensino-aprendizagem
- na criação de projeto político-pedagógico
- na formação dos docentes
- na educação inclusiva
- na orientação para carreira e o ensino superior
- nas relações e nos problemas da comunidade escolar (bullying, indisciplina, agressões etc).
Saiba qual a importância do psicólogo na escola
Em linhas gerais, espera-se que o profissional de Psicologia seja capaz de ler o espaço da escola, traçar estratégias e intervenções que tornem os processos educativos e as relações interpessoais menos ruidosas, tudo de forma a contribuir com o desenvolvimento integral humano saudável.
Além disso, a Psicologia Escolar é fundamental para a identificação de comportamentos relacionados a transtornos emocionais, abusos, entre outros.
Mercado de trabalho para o psicólogo escolar
O mercado de trabalho nessa área da Psicologia está aquecido, e a tendência é ampliar. Isso se deve, principalmente, a três fatores, elencados a seguir.
O primeiro é a crescente preocupação com a saúde mental na sociedade, tanto no âmbito escolar quanto no corporativo e em outras esferas. Consideram-se, em especial, as altas taxas de brasileiros padecendo de depressão e ansiedade e de outras condições.
Não é que o profissional vá suplantar o espaço da Psicologia Clínica fora da escola, mas ele deve dispor de um repertório de conhecimento e ferramentas que lhe permitam identificar tais situações, ofertando acolhimento e orientação.
O segundo ponto é que, durante o cenário de Covid-19, o psicólogo se tornou um profissional muito requisitado. Diante das reconfigurações que estão em curso e vão acontecer no espaço escolar, o profissional é uma importante interface entre instituição e família-estudante nesse momento de transição.
Um terceiro fator é a aprovação da Lei Psicólogo na Escola, nº 13.935, de 11 de dezembro de 2019, que dispõe sobre atuação da Psicologia e Serviço Social nas redes públicas de educação básica no Brasil, fato muito relevante, já que dá início à inserção formal e estruturada do profissional nas escolas públicas.
Vale lembrar que a profissão de psicólogo especialista em Psicologia Escolar/Educacional está regulamentada pela Resolução CFP nº 013-2007.
Quanto ganha um psicólogo escolar
Segundo o site vagas.com.br a média de remuneração para o psicólogo escolar é de R$ 2.906,00. Já a plataforma Trabalha Brasil, com base em uma amostra de mais de 600 salários, indica que, no nível pleno, esse profissional pode ganhar R$ 2.471,07, R$ 3.212,39 ou R$ 4.176,11 (em pequenas, médias ou grandes empresas, respectivamente).
Psicólogo escolar: educador ou clínico?
Há uma vasta literatura no campo teórico da Psicologia Educacional sobre qual é realmente o papel do psicólogo que atua nas escolas.
Roger Reger, autor do artigo escrito em 1989 intitulado Psicólogo escolar: educador ou clínico?, afirma que quando a atuação está baseada em um modelo clínico, com foco em patologias mentais, tem-se um modelo não tão apropriado.
Para ele, o papel do psicólogo escolar deveria ser baseado em um perfil educador, orientando práticas e realizando intervenções para otimizar o processo educacional.
Contudo, dentro das necessidades atuais, talvez o melhor caminho seja uma alinhamento entre as duas possibilidades.
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Se, por um lado, o mercado está aquecido com oportunidades, é verdade também que cada dia mais os profissionais têm buscado especializações para se preparar de forma sólida para a diversidade de desafios que caracterizam a escola, seja ela pública ou privada.
Para alcançar qualidade nessa capacitação, é fundamental que o curso de pós-graduação vislumbre uma matriz curricular atual e inovadora, em sintonia com as principais demandas do mercado de trabalho.
A especialização em Psicologia Escolar e Educacional no IPOG oferta justamente todo um repertório teórico-prático moderno, com perspectivas de ponta no mercado nacional, para os profissionais que desejam atuar com mais assertividade no contexto educacional.
Nessa pós, o estudante:
- refletirá sobre o conhecimento e inter-relação da Psicologia com áreas correlatas no cotidiano escolar
- ampliará a visão e os conhecimentos do Psicólogo Escolar sobre a gestão do sistema educacional de forma interdisciplinar
- analisará perspectivas e ferramentas contextualizadas de atuação escolar em Psicologia e áreas correlatas
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