O fluxo de trabalho guiado pela hierarquia tem perdido espaço para os modelos de gestão mais horizontais. Isso quer dizer que a tomada de decisão não precisa partir apenas dos líderes, gestores e executivos, mas também dos próprios colaboradores que participam da execução dos projetos. Essa nova forma de gerir equipes também acompanha as novas tendências de mercado, como o uso de metodologias ágeis e a autogestão.
Na prática, esse novo método foca em entregas mais otimizadas e atingir bons resultados. Sendo assim, o líder está muito mais empenhado na motivação da equipe, estimulando o bem-estar no trabalho e a dedicação dos colaboradores às tarefas.
No artigo de hoje, o IPOG explica como funciona esse conceito de autogestão e mostra como implementá-lo a partir de exemplos, dicas e especializações extras. Confira!
O que é a autogestão?
A autogestão é um modelo de fluxo de trabalho no qual os colaboradores são responsáveis pelas escolhas e metodologias das tarefas em aberto. Isso quer dizer que, diferentemente dos padrões tradicionais, uma equipe autogerida permite que o colaborador atue frente às próprias demandas.
Outro ponto de destaque da autogestão é que os colaboradores não ficam limitados ao tempo. Eles são avaliados pela qualidade da entrega e cumprimento dos prazos. O foco é sempre em colaboradores engajados e que atinjam resultados satisfatórios.
Nas empresas que adotam regimes de trabalho remoto ou híbrido, por exemplo, esse modelo de liderança tem conquistado mais espaço. Os colaboradores se tornam mais livres para fazer a gestão de tempo e testar fórmulas que rendem melhor desempenho.
Além disso, essa liberdade permite que o colaborador se desenvolva melhor no trabalho, evitando conflitos, e o estimula a atingir o sucesso na carreira por meio da autogestão.
Diferença entre autogestão e gestão horizontal
É comum que em termos de nomenclatura, muitas pessoas confundam autogestão com gestão horizontal. No entanto, são metodologias diferentes cujos conceitos precisam estar claros para quem desempenha a função de liderança na empresa.
A gestão horizontal aumenta a quantidade de profissionais responsáveis pelas tomadas de decisão, tornando a hierarquia da empresa mais fluida e menos focada em uma pessoa só. Por consequência, é um modelo que impacta todo o fluxo de trabalho dentro de uma organização.
Por outro lado, a autogestão tem um escopo bem menor e dá liberdade aos colaboradores nas tarefas já delegadas a ele. Ou seja, o colaborador não toma decisões fora de suas próprias alçadas e atribuições, mas se torna mais livre pela forma de executá-las a fim de controlar seu processo individual.
Por que a autogestão é importante?
A autogestão tem se destacado por conta da rápida ascensão, especialmente com as mudanças dos novos regimes de trabalho no período pós-pandemia.
Hoje, estima-se que 8,2 milhões atuam no modelo home office e esse número deve crescer de acordo com uma pesquisa realizada pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e pela Fundação Instituto de Administração (FIA).
Dessa forma, a gestão tradicional, baseada em acompanhamento mais próximo do gestor, deve perder espaço para modelos mais atualizados.
Benefícios da autogestão
Para as empresas, a autogestão surge com as seguintes vantagens:
- Democratiza o processo de trabalho;
- A equipe de colaboradores tem mais autonomia;
- Considera a individualidade de cada colaborador;
- Há o desenvolvimento do senso de responsabilidade coletiva;
- Melhora o comprometimento dos membros da equipe;
- Sensação de confiança dada ao colaborador por parte da empresa;
- Estímulo à criatividade e à independência;
- Desenvolvimento de metas pessoais;
- Figura do líder como canal de apoio;
- Aproximação entre líder e liderado;
- Agilidade nas tomadas de decisão;
- Desenvolvimento da alta performance no time.
Exemplos de autogestão na prática
A autogestão é responsável por reformular negócios. Empresas que adotam esse modelo conseguem sentir a diferença nos resultados dos projetos, no engajamento dos colaboradores e até na retenção de talentos dentro da organização.
Hoje você encontra exemplos positivos deste modelo de gestão em pequenas, médias e grandes empresas, independentemente do setor.
Um exemplo comum entre PMEs é a criação de times independentes. É quando o gestor monta um grupo de profissionais responsáveis por determinadas tarefas e dá a eles o poder de escolher como solucionar um problema.
No mesmo sentido, outro exemplo de autogestão é o acordo entre colaboradores, quando os profissionais de outras áreas fazem acordos entre si para cumprir determinado objetivo.
Em grandes empresas, as equipes de marketing e comercial têm uma dependência maior em relação aos processos pela questão do círculo de trabalho alinhado. Justamente por isso, esses colaboradores criam fluxos de trabalho que focam em atingir os melhores resultados e otimizar processos.
Dicas para implementar a autogestão na cultura organizacional
A autogestão depende, acima de tudo, do conhecimento. Por isso, líderes e gestores de empresas precisam ler, pesquisar e aprender esse novo modelo gerencial para implementá-lo com assertividade.
Para ajudar a entender melhor como você pode implementar a autogestão em uma empresa, o IPOG trouxe quatro dicas essenciais. Confira!
1. Incentive a comunicação
Todo processo depende da comunicação. Muitas vezes, a falta dela resulta em erros simples e no dobro de esforço da equipe para refazer o processo.
Como líder, é preciso investir e incentivar a comunicação clara, objetiva e franca. Para isso, dê exemplo e sempre se coloque à disposição para falar e ouvir atentamente.
2. Explore métodos ágeis
Os métodos ágeis são grandes aliados da produtividade. Não é à toa, que eles têm ganhado cada vez mais importância entre as grandes empresas. Com eles, é possível garantir agilidade nos processos dentro da organização, obter uma entrega de valor e fazer uma gestão de riscos mais efetiva.
3. Fique atento aos projetos
Por mais que as tarefas e obrigações fiquem delegadas aos colaboradores, a autogestão depende do acompanhamento do líder, assim como nos modelos mais tradicionais. Nesse caso, o gestor funciona como um ponto de apoio para a equipe.
Por isso, é necessário ficar atento às etapas de cada projeto e acompanhar de perto os resultados. Essa também é uma forma de antecipar problemas e ajudar a simplificar a execução das tarefas.
4. Utilize ferramentas de gestão
Atualmente, basta uma rápida pesquisa para explorar e encontrar plataformas de gestão de colaboradores alinhadas à transformação digital para auxiliar na geração de demanda e no fluxo dos processos.
Esses softwares costumam ser bem econômicos e, por vezes, oferecem canais próprios para falar com colaboradores, evitando o uso de números pessoais e formas de contatos menos profissionais.
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Com um mundo cada vez mais globalizado e hiperconectado, todas as empresas passam a competir entre si, seja pela atenção de clientes, seja simplesmente para oferecer soluções com resultados mais expressivos.
Nesse sentido, o grande diferencial de toda empresa é a retenção de talentos. Para fazer isso, o gestor precisa contribuir com a formação de novos profissionais e ao mesmo tempo garantir que os resultados não tardem a chegar.
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