Neuroarquitetura em ambientes hospitalares: guia completo para ter sucesso na área
Em ambientes hospitalares, a neuroarquitetura tem um papel importante para projetar espaços amigáveis, confortáveis e menos angustiantes em um momento de cuidado com a saúde. Isso é possível por conta da relação entre indivíduo e ambiente.
As cores, por exemplo, têm um papel no despertar de anseios e desejos. Desse modo, dar preferência a certas paletas de coloração é uma das formas de passar a sensação de segurança e bem-estar aos pacientes.
Do mesmo modo, a luz pode servir para acalmar e gerar conforto aos visitantes de determinados espaços. Tudo isso a partir da escolha da iluminação tendo como base o ciclo circadiano e o impacto que a técnica provoca no indivíduo.
Sendo assim, quem deseja atuar em projetos arquitetônicos de ambientes hospitalares pode se apoiar na neuroarquitetura para aumentar a qualidade dos visitantes e dos pacientes.
Confira neste artigo como atuar na área!
Princípios básicos da neuroarquitetura
A neuroarquitetura é baseada em neurociência, área de estudo científico que explora o funcionamento do cérebro humano e as reações em determinadas situações, considerando as respostas do cérebro de acordo com as escolhas arquitetônicas.
A neuroarquitetura une saberes básicos de Arquitetura e Urbanismo e os arquitetos que utilizam essa técnica para descobrir como cada ambiente influencia o indivíduo. Assim, o profissional que se especializa nessa área passa a dominar gatilhos que geram respostas naturais do corpo, criando projetos e ambientes alinhados aos objetivos do contratante.
Assim, o princípio maior da neuroarquitetura deve ser a eficiência com qualidade de vida e bem-estar pessoal. Tudo isso por meio da concepção e da utilização estratégica do espaço.
Como a neuroarquitetura interfere na criação de ambientes
Um profissional especializado em neuroarquitetura estuda e apresenta projetos com foco em ambientes saudáveis e alinhados aos objetivos daquele espaço. Tudo isso por meio de saberes específicos, entre eles o neurodesign, a neuroiluminação e o design biofílico, por exemplo.
A neuroarquitetura pressupõe que o ambiente influencia diretamente nos padrões mais primitivos de funcionamento do cérebro, que fogem da percepção consciente. Dessa forma, a técnica pode estimular ou inibir determinados padrões, a depender da intenção do espaço em questão.
Em ambientes hospitalares, as alas têm pacientes em diferentes condições, sendo necessários estímulos específicos para cada tratamento. Portanto, projetos nessa área buscam promover conforto e qualidade de vida aos pacientes.
Nesse sentido, o profissional usará iluminações mais fracas para remeter ao relaxamento e explorará cores relacionadas à segurança e à tranquilidade, como o azul e o violeta.
Neuroarquitetura em hospitais: como os ambientes influenciam no bem-estar dos pacientes
Usar a técnica de neuroarquitetura em hospitais é uma forma de gerar estímulos naturais ao paciente. Desse modo, o espaço é pensado para contribuir para o bem-estar de pacientes que passam por tratamento ou mesmo para visitantes que se encontram no local.
Cada ala dos ambientes hospitalares é dedicada a casos específicos. Sendo assim, o projeto arquitetônico deve considerar cada um desses aspectos para construir espaços confortáveis e relaxantes.
Dessa forma, alas infantis não devem ter o mesmo tratamento que os espaços destinados a cuidados paliativos ou centros cirúrgicos, por exemplo.
No fim, as escolhas do arquiteto no âmbito hospitalar partem do objetivo do projeto de personal care.
Confira em quais aspectos a neuroarquitetura hospitalar pode ajudar pacientes e acompanhantes.
1. Valorização da vida
Um ambiente hospitalar deve valorizar a vida e fazer com que o paciente se sinta relaxado em um momento tão delicado. Isso estimula o paciente a seguir o tratamento, por mais difícil que seja.
Sendo assim, o arquiteto especialista nessa área deve tomar decisões que provoquem confiança e esperança. Tudo isso para cumprir com o propósito da neuroarquitetura de gerar qualidade de vida por meio do ambiente.
2. Capacidade de tornar o ambiente mais humanizado
O atendimento humanizado diz respeito às práticas que garantem conforto e individualidade ao paciente. Assim, por meio da neuroarquitetura, é possível fugir de aspectos frios passados pelos ambientes hospitalares tradicionais e desenvolver projetos que pensem na relação entre espaço e indivíduo.
Além disso, o arquiteto pode promover individualidade a cada visitante ao procurar por mobiliários funcionais, mas menos padronizados.
3. Estímulo ao relaxamento e ao acolhimento dos pacientes
Como toda decisão reflete nos pacientes, criar um ambiente funcional mostra que aquele espaço está dedicado a acolhê-lo e recebê-lo para o melhor tratamento possível.
Para isso, o espaço deve considerar a disposição do mobiliário, as cores adequadas, a neuroiluminação, a localização de banheiros e bebedouros etc. Cada um desses aspectos faz toda a diferença no resultado e na promoção do acolhimento de pacientes e acompanhantes.
Exemplos de neuroarquitetura em hospitais
A neuroarquitetura em hospitais avança em razão dos benefícios comprovados pela ciência tanto para os pacientes quanto para os próprios hospitais e clínicas. Sendo assim, repensar espaços e ambientes hospitalares deve ficar cada vez mais comum nos próximos anos.
Do ponto de vista do paciente, ter espaços mais amigáveis quebra o conceito do hospital ser um ambiente agressivo e pouco convidativo. Isso porque as alas hospitalares estão ligadas a sensações negativas, como anseios, medos e até mesmo luto.
A ideia de criar ambientes acolhedores e mais relaxantes reduz essa percepção, quebrando paradigmas e promovendo sentimentos que ajudam na recuperação de pacientes.
Já para os hospitais, o avanço da neuroarquitetura significa redução de custos de diferentes formas, seja acelerando o processo de recuperação dos pacientes, seja aumentando a eficiência dos colaboradores.
Confira os principais exemplos práticos da neuroarquitetura em ambientes hospitalares.
1. Terraço e varanda verde
O terraço e a varanda verde são práticas comuns do design biofílico, área de estudo da neuroarquitetura que explora a relação entre indivíduo e natureza e questões de sustentabilidade na arquitetura. Hoje, esses espaços estão mais comuns no âmbito hospitalar e devem ser referência em projetos arquitetônicos nos próximos anos.
2. Hall aberto
Em áreas específicas dos hospitais, como salas de espera, pode-se criar anexos para jardins. Dessa forma, a natureza fica presente e, ao torná-lo aberto, o espaço proporciona mais iluminação natural aos pacientes, que aguardam o atendimento, ou a acompanhantes, que aguardam o horário de visitas.
3. Uso de cores em espaços frios
É possível usar diferentes tons e paletas para proporcionar maior acolhimento aos pacientes. Um exemplo, os tons terrosos são associados à natureza e, por isso, provocam sensações de bem-estar entre os visitantes.
Outro exemplo são os tons azulados e esverdeados que remetem à paz e à calma. Da mesma forma, tons rosados e lavanda promovem delicadeza e acolhimento. Nesses casos, o estudo da psicologia das cores no design de interiores é um grande aliado para personalizar esses espaços.
4. Criação de texturas
Diferentemente de ambientes residenciais, não é possível usar texturas em determinadas áreas do ambiente hospitalar.
Em contrapartida, os arquitetos optam por objetos distintos para texturas naturais e assim criam ambientes mais associativos e amigáveis. Quadros e decorações também são grandes aliados para proporcionar essa ideia.
5. Iluminação natural
Os hospitais não devem ser limitados a corredores estreitos e poucas janelas. Além de passar a sensação de claustrofobia, essa escolha limita a passagem da luz e torna o ambiente mais propenso à presença de micro-organismos.
Para corrigir isso, os ambientes hospitalares podem recorrer à iluminação natural, com janelas, vidros e grandes vãos. Isso melhora a circulação do ar e garante a entrada da luz para dar noção ao paciente do seu ciclo circadiano.
Conheça a pós-graduação em Neuroarquitetura do IPOG
A pós-graduação em Neuroarquitetura do IPOG compila todos os últimos ensaios sobre a relação da arquitetura e neurociência, mostrando as tendências, os fundamentos e as aplicações em diferentes ambientes.
Portanto, quem estuda essa área descobre os conceitos básicos que guiam as decisões do arquiteto e aprende com professores que somam didática e experiência no mercado.
O foco é unir os saberes dos docentes e a troca de experiências entre profissionais para guiar o sucesso profissional do especialista na área.
1. O que você vai aprender
A grade curricular reúne aulas teóricas e exemplos práticos para que todo profissional termine o curso e exerça os novos saberes em projetos de arquitetura. Há, ainda, módulos que apresentam como os profissionais podem fechar mais negócios.
A grade curricular completa inclui 12 módulos, divididos nos seguintes temas:
- Introdução à Neurociência Aplicada;
- Neuroarquitetura Aplicada a Ambientes de Ensino;
- Psicologia: o Comportamento Humano Impresso nos Ambientes;
- Neuroarquitetura Aplicada a Ambientes Residenciais;
- Fundamentos de Utilização de Biossensores e Métricas de Neurociências em Arquitetura;
- Neuroarquitetura Aplicada a Ambientes Corporativos;
- Design Biofílico;
- Neuroarquitetura Aplicada a Ambientes Corporativos;
- Neuroiluminação;
- Neuroarquitetura Aplicada a Ambientes Comerciais;
- Neuromarketing e Neurobusiness;
- Neuroarquitetura Aplicada a Ambientes de Saúde;
- Venture Lab.
2. Flexibilidade para estudar de onde quiser
A pós-graduação em Neuroarquitetura leva em consideração a rotina agitada e de muitas viagens dos arquitetos. Justamente por isso, ela está disponível na modalidade de ensino remoto.
Assim, os arquitetos interessados podem seguir com projetos em andamentos sem depender de estar presente em um lugar específico. Na prática, o profissional tem a flexibilidade para estudar de onde quiser sem abrir mão da carreira.
3. Profissionais qualificados
Todo o corpo docente do IPOG é formado por profissionais que reúnem capacidade pedagógica e alcançaram sucesso em suas respectivas áreas.
Especialmente na área da arquitetura, os docentes contam com selos internacionais, empresas de arquitetura e longa experiência em projetos que envolvem neurodesign e neuroiluminação.
Sendo assim, o estudante tem boa orientação e exemplos de sucesso profissional para se inspirar e guiar sua carreira.
4. Excelência no ensino
O IPOG tem como objetivo formar profissionais que sigam as tendências e as necessidades do atual mercado. Tudo isso por meio de uma metodologia de ensino que une aprendizado teórico e módulos práticos.
Hoje, a instituição é reconhecida em todo o Brasil, possui parcerias internacionais e tem 97% de índice de satisfação entre ex-alunos formados no IPOG.
Tenha sucesso profissional se especializando em neuroarquitetura aplicada a ambientes hospitalares
Nosso curso está pronto para recebê-lo, tendo todo o suporte necessário para que você se especialize em uma área em constante crescimento no mercado.
Invista em sua formação e em conhecimento especializado para se destacar como profissional de arquitetura e assinar grandes projetos!
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