Quer atrair mais clientes para a loja física? Descubra os segredos da Pós-graduação em Arquitetura Comercial

Você já conhece o Retail Design? Traduzindo, nada mais é que o Design de Varejo. É uma área específica da Pós-graduação em Arquitetura Comercial e do Design.

Com foco exclusivo em projetos de lojas (de qualquer porte), esse trabalho consegue unir as marcas varejistas com a Arquitetura e Design, conseguindo ser um fator determinante para o aumento das vendas.

O varejo físico cada vez mais disputa a preferência do consumidor com o e-commerce, e, por conta disso, estratégias para atração e engajamento de consumidores têm ainda mais valor.

Dados de uma pesquisa pela Lett em 2019 avalia que o estado do varejo brasileiro mostram que cerca de 64% do público segue comprando em lojas físicas. Para aquecer as vendas, uma das estratégias usadas pelo varejo físico é o Visual Merchandising.

Proporciona uma experiência completa, por meio de uma série de técnicas e práticas, gerando uma perspectiva visual e sensorial diferenciada.

Quer saber mais sobre esse mercado que está em constante ascensão, e conseguir encantar clientes? Continue conosco na leitura desse artigo.

Nele iremos abordar:

  • O que é Visual Merchandising?
  • Visual Merchandising e Brandsense
  • Desafios e oportunidades de mercado
  • Mercado de trabalho e tendências
  • Projetos inovadores: Zara e O Boticário

O que é visual merchandising?

Visual Merchandising é uma estratégia do varejo físico que tem como foco atrair o cliente a partir de um ponto de venda onde a experiência do usuário – consumidor – seja repleta de sensações.

Para isso, as lojas constroem uma apresentação de destaque que começa na arquitetura, e também passa pela disposição e pelo destaque dos produtos.

O Visual Merchandising é uma ferramenta do dentro do Merchandising. Que por sua vez, o Merchandising é uma ferramenta dentro do Marketing. Ou seja, o visual merchandising é uma estratégia utilizada pelo Marketing de uma empresa.

Na prática, é a personalização de uma loja ou ponto de venda para atrair e trazer experiências positivas ao consumidor. Essa estratégia vai desde a vitrine até o ambiente interno da loja.

No caso de um estande de vendas, essa lógica se aplica a cores, composição estática do boxe e até mesmo ao uniforme utilizado pelos funcionários no estande.

Certamente você já esteve em uma loja onde as luzes eram muito fortes ou a música, muito alta. Em alguns casos, o aroma utilizado não era agradável ou não condizia com a proposta do ambiente.

Todas essas questões, até o que diz respeito à disposição das colunas, iluminação temática, ao uso das cores e elementos de decoração, são referentes a Arquitetura Comercial e Visual Merchandising.

Tudo faz parte de uma estratégia promissora, que busca atrair e seduzir os consumidores por meio de técnicas que aguçam os sentidos, principalmente o visual, tornando a experiência de compra mais prazerosa e fortalecendo a imagem da marca.

Mas é preciso entender e diferenciar Visual Merchandising de Brandsense, para que a execução da estratégia seja ainda melhor.

Visual Merchandising e Brandsense

O Brandsense usa a sinestesia como recurso de sucesso, ao abarcar experiências que compreendem os cinco sentidos humanos, a sonorização e caracterização olfativa – vide Marketing Olfativo – que compõem a atmosfera multissensorial.

Quando trabalhadas em conjunto, o Visual Merchandising e o Brandsense podem resultar em composições mais coerentes, reafirmando a identidade da marca que está sendo trabalhada.

Assim, é possível gerar impacto sobre o cliente – o que pode significar mudanças comportamentais positivas no ato da compra –, além de ser forte influenciador motivacional ao quadro de colaboradores.

É muito comum, por exemplo, ver aromatizador de ambiente automático em banheiros. Isso reflete na qualidade do ambiente, mas é preciso pensar em uma estratégia para atingir o público. Assim, as ações se tornam mais efetivas e com melhor retorno.

Explorar os sentidos é a melhor opção para trabalhar esses dois conceitos em uma loja. O Visual Merchandising se apropria do conceito de brandsense e aplica essa forma de marcar o cliente por meio de estímulos.

  • Visão: é sem dúvida o principal estímulo. Ele está na construção de uma identidade visual forte e na aplicação dela na loja, com o uso de cores e de formas que tragam a lembrança da marca.
  • Audição: nas lojas físicas, esse estímulo vem por meio de uma playlist mais específica, com músicas usadas também em comerciais publicitários e até mesmo no e-commerce da marca.
  • Paladar: nesse caso, o paladar pode ser estimulado com a oferta de drinks, petiscos ou doces dentro da loja. Lembrando que tudo deve ser pensado de acordo com o perfil da loja e do público-alvo.
  • Olfato: já sentiu um perfume específico em uma roupa de determinada marca ou dentro da loja dela? Essa é uma das estratégias mais impactantes e que ligam o odor à memória.

Para entender como criar experiências únicas, o mercado demanda uma formação muito específica. Uma Pós-graduação em Arquitetura Comercial é o curso ideal para se tornar especialista nesta estratégia de vendas.

Desafios e oportunidades

Por ser uma estratégia muito utilizada pelas grandes marcas, um dos maiores desafios é criar experiências verdadeiramente únicas, usando, além de criatividade, muita técnica e conhecimento do público-alvo. 

De acordo com o SEBRAE, o Visual Merchandising é um fator decisivo no sucesso ou fracasso de uma empresa.

Fica apenas em segundo plano se o compararmos com o relacionamento para com o cliente, que quando mal-executado pode levar a empresa ao fracasso independentemente de qualquer ação de Marketing ou Merchandising.

O mercado para atuação com arquitetura comercial ainda não é muito explorado estrategicamente pelo Varejo, o que representa uma grande oportunidade de crescimento nessa área, pois a importância principal sempre foi relacionada à quantidade de vendas alcançadas. Mas este setor está ganhando forças.

Para se tornar um especialista ou consultor em arquitetura comercial, é necessária muita observação, além de devidos estudos. Muita compreensão do ser humano quanto ao seu método de consumir, afinal somos os únicos seres com este tipo de comportamento, especificamente devido à utilização de nosso cérebro e sentimentos.

Mercado de trabalho e tendências

O mercado para quem se especializou em arquitetura comercial só tende a crescer no Brasil. Com fortes referências de grandes marcas e cases de sucesso em cidades como Nova Iorque, Londres, Paris e Tóquio, o mercado brasileiro percebeu a importância de investir nessa estratégia.

Humanizar e vender são palavras que, nos dias de hoje, devem caminhar sempre juntas.

Conhecer os desejos subliminares dos clientes atuais e em potencial e traduzi-los no espaço que eles irão conviver passou a ser fundamental para uma boa edificação da sustentabilidade do empreendimento.

Inspire-se: projetos inovadores

Para ilustrar melhor, trouxemos neste artigo dois grandes exemplos de como a arquitetura comercial e o visual merchandising podem transformar a experiência de uso em uma loja.

Zara

A grande marca Zara investe pouco em propaganda convencional. Mas tem como estratégia estar em grandes centros de compras e com o visual merchandising impecável. 

O Boticário

Pensando em valorizar a exposição dos produtos e facilitar o acesso dos clientes, a rede inaugurou seu novo conceito de loja.

Com vitrines virtuais na fachada que produzem conteúdo interativo via toque, a tecnologia faz parte dessa nova fase que a marca apresenta. Dentro do ambiente das lojas é possível também encontrar tablets com guias e tutoriais, aprofundando o conhecimento do cliente sobre cada produto.

Antes:

Depois:

Foram criados ainda pontos para perfume e maquiagem, no quais as fragrâncias estão separadas por estilos e, para experimentá-las, foram criadas cápsulas perfumadas em formato de gota. Além destas inovações há um espaço chamado ‘’monte seu presente’’, onde é possível customizar sua própria embalagem.

Gostou da possibilidade de atuação nesse mercado? Então conheça a nossa especialização que trabalha, na prática e na teoria, a arquitetura comercial!

Conheça a Pós-graduação em Arquitetura Comercial: Práticas Projetuais

Para suprir uma necessidade de mercado varejista, que se transforma a cada dia por meio das tendências de comportamento e consumo a todo momento, nasceu a Especialização Master em Arquitetura Comercial: Práticas Projetuais.

Por meio da Pós-graduação em Arquitetura Comercial, o profissional será capaz de atuar diretamente com a prática em visual merchandising. Uma especialização que visa ainda proporcionar um aprofundamento em projetos de maior porte, de forma a se diferenciar de outros cursos do mercado.

A formação curricular estrutura-se de forma a embasar o aluno, apresentando conhecimentos teóricos e de base no início do curso, ampliando o entendimento do mercado varejista por meio de conteúdos e disciplinas complementares às de projeto tradicionais.

É um curso pensado para profissionais graduados nas áreas de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Design de Interiores e demais profissionais ligados à área da Construção Civil ou aqueles que desejam aprofundar e qualificar seus conhecimentos quanto à área do Retail Design ou Arquitetura Comercial.

Gostou do nosso conteúdo sobre Pós-graduação em Arquitetura Comercial? Estamos certos de que você vai se interessar também por estes outros artigos:

Até a próxima!

Quer ler mais? Esses e muitos outros assuntos você pode conferir no blog do IPOG!

IPOG – Instituto de Pós-graduação e Graduação

Instituição de ensino com nome e reconhecimento no mercado, o IPOG fará total diferença no seu currículo. Afinal, de que vale ter uma certificação se o local não é valorizado por recrutadores e executivos?

O IPOG conta com diversos cursos de ensino superior. Além disso, tem em seu quadro de docentes excelentes professores de renome no mercado.

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Lorí Crízel: Arquiteto e Urbanista graduado pela Universidade Católica/RS; Mestre em Conforto Ambiental pela UFRJ; Membro do Comitê Especial Europeu de Pós-Graduação tendo atuado em: Inglaterra, Escócia, País de Gales e França; HA e Concept Designer – País de Gales, Inglaterra e França; Professor, Coordenador de Cursos e do Programa de Viagens de Estudos Internacionais do IPOG; Sócio-Proprietário do Escritório Crízel & Uren Arquitetos Associados detentor do Selo CREA/PR de Excelência em Projeto Arquitetônico; Atividades de imersão nos escritórios de Norman Foster (Londres), Zaha Hadid (Londres), Christian de Portzamparc (Paris), BIG (Copenhague), Hassell Studio (Cingapura), AEDAS Architecture (Cingapura), Architects 61 (Cingapura), Design Link Architects (Cingapura), Tandem Architects (Bangkok), DBALP Jam Factory (Bangkok) e X Architects (Dubai); Atividades Institucionais junto ao POLI.Design do Instituto Politécnico de Milão (Itália), McGill University (Canadá) e Universidade do Porto (Portugal).