Navigate
  • Sobre
  • Materiais
  • Cursos
    • Graduação
    • Pós Graduação
    • Curta duração
    • Educação corporativa
    • EAD
  • Artigos
    • Tecnologia
    • Educação e Cultura Organizacional
    • Comunicação e Marketing
    • Saúde
    • Direito
    • Desenvolvimento do Potencial Humano
    • Engenharia e Arquitetura
    • Gestão e Negócios
IPOG
  • Homepage
  • Saúde
  • Assessoria de Comunicação in Saúde

Licitações e contratos: o que mudou com o novo pregão das seringas?

Licitações e Contratos: o que mudou com o novo pregão das seringas?Licitações e Contratos: o que mudou com o novo pregão das seringas?

Além das consequências deixadas pela pandemia no Brasil, o governo ainda precisa se preparar para outro grande desafio: conseguir insumos suficientes para conseguir realizar a vacinação em toda a sua população.

O pregão eletrônico organizado pelo Ministério da Saúde, em 29 de dezembro do ano passado, a fim de comprar agulhas e seringas para ser utilizadas no plano de imunizar a população contra o coronavírus, falhou nas negociações. Apenas 2,3% do total pretendido foi alcançado.

No entanto, após as problemáticas da primeira tentativa, o governo anunciou um novo pregão de seringas e agulhas.

Neste artigo, é detalhado todo esse processo e as medidas que estão sendo tomadas para garantir o material necessário para que estados e municípios possam vacinar com êxito seus habitantes. Boa leitura!

O fracasso do primeiro pregão

O primeiro pregão destinado à aquisição de seringas e agulhas para vacinação tinha como meta total 331,2 milhões de unidades, dividido em quatro partes/itens, mas obteve fornecedor somente para 7,9 milhões, ou seja, menos de 3% do pretendido.

No edital, em três das quatro partes não houve compra, o que caracterizou o fracasso.O principal motivo apontado para esse impasse foi a diferença entre o valor proposto pelas empresas e as estimativas realizadas pelos técnicos do governo

Dos quatro itens do edital, em três não houve compra, o que caracterizou o fracasso. O principal motivo apontado para esse impasse foi a diferença entre o valor proposto pelas empresas e as estimativas realizadas pelos técnicos do governo.

Em um dos lotes, o Ministério estimou o preço de R$ 0,13 por agulha/seringa, mas a fornecedora interessada estipulou o valor de R$ 0,22. Em outro, o preço de referência era de R$ 0,18, e três organizações trouxeram propostas entre R$ 0,23 e R$ 0,42. Problemas com a documentação de qualificação técnica também ocorreram.

Na ocasião, a única vencedora, a Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda., ficou ainda com a pendência de enviar os documentos técnicos para avaliação do Departamento de Logística de Saúde, responsável pela compra.

O edital tinha como critério o menor preço, observadas as exigências técnicas. A compra desses insumos para o SUS normalmente fica a cargo de estados e municípios, mas, na tentativa de obter melhores condições de compra, na pandemia o governo federal assumiu essa tarefa.

Correndo o risco do desabastecimento pelas dificuldades na compra unificada do Ministério da Saúde, estados como São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e o Distrito Federal fizeram aquisições paralelas.

Outras medidas adotadas pelo governo após o primeiro pregão

Após os resultados negativos do primeiro pregão, uma das estratégias adotadas pelo governo federal foi a restrição da exportação de agulhas e seringas.

No dia 31 de dezembro, foi publicada uma portaria na Secex (Secretaria de Comércio Exterior) integrando os itens à lista de produtos que, por serem essenciais no combate e tratamento do coronavírus, são exportados apenas sob licença especial.

Essa lista foi elaborada em julho de 2020 e inclui ventiladores pulmonares, máscaras e luvas, entre outros produtos.

Além disso, houve incentivo à importação de seringas e agulhas, graças ao governo ter zerado as taxas dessa operação comercial até a metade do ano. Houve também redução tarifária para as seringas descartáveis da China, com a suspensão das sobretaxas. São mais de 300 produtos para combate da covid-19 com tarifa zero.

Outra aposta para obter as seringas para os pacientes foi a compra de 40 milhões de unidades com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A previsão era de que esse material terminasse de ser entregue em março, mas a organização adiou para julho.

A pasta informou também que fez uma solicitação de orçamento para 150 milhões de unidades adicionais no dia 31 dezembro do ano passado, tudo para complementar as compras internas e garantir o processo previsto no Plano Nacional de Imunização (PNI).

Também foram solicitadas, administrativamente, 60 milhões de unidades de seringas e agulhas à indústria nacional entre dezembro e janeiro.

Novo edital de compra de agulhas e seringas?

Após o primeiro pregão, o Ministério da Saúde informou que haveria novas licitações, e que contratos seriam assinados em janeiro. Com a manutenção das negociações iniciadas em dezembro, falou-se em um reajuste de preços pelos técnicos do governo.

Uma tentativa para um novo pregão foi feita em janeiro, mas depois suspensa por causa dos preços.

Loading video

Na última semana de fevereiro, o governo anunciou que, por intermédio do Ministério da Saúde, deu início a um novo pregão eletrônico (SRP nº 15/2021) com a finalidade de comprar 460 milhões de seringas e agulhas. O investimento, segundo nota emitida no site do governo, está estimado em R$ 75 milhões.

O critério de avaliação da proposta mais vantajosa foi mantido, e o cronograma de entrega dos insumos está sujeito à capacidade de produção industrial e aos estoques estaduais.

Até o fim de fevereiro, o governo já havia distribuído 9.514.300 seringas e 8.519.400 agulhas em todo o território nacional.

A participação no pregão foi restrita a organizações do ramo de atividade compatível com o objeto da licitação e com cadastro regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf).

O processo de vacinação no Brasil ainda está nos estágios iniciais, mas a expectativa do governo é que, até o fim do ano, haja doses suficientes para imunizar toda a população.

Esse e outros temas você confere no blog IPOG. Se deseja dar um upgrade na carreira e no currículo, fale conosco e descubra nossas opções de curso.

Gostou deste artigo sobre licitações e contratos: o novo pregão das seringas? Descubra mais 3 títulos que podem interessar:

  • Home office: como manter a saúde mental dos colaboradores
  • Farmácia oncológica: entenda o que faz esse profissional e como está o mercado de trabalho
  • Acreditação em saúde: o que é e para que serve?

IPOG – Instituto de Pós-graduação e Graduação

Instituição de ensino com nome e reconhecimento de excelência no mercado, o IPOG fará a total diferença no seu currículo.

O IPOG conta com diversos cursos de ensino superior e tem em seu quadro docentes de excelência. A proposta do IPOG é a de um ensino humanizado, que estimule o desenvolvimento das potencialidades de cada aluno e otimize os seus planos de carreira e de vida.  

O Instituto está presente em todos os estados do país e no Distrito Federal e conta com quase 20 anos de experiência na formação de grandes especialistas.

Os projetos pedagógicos realizados na instituição são diferentes dos já existentes no mercado. Isso fez com que alcançasse o status que tem hoje.

Não deixe de investir no seu futuro e se tornar o profissional com o qual sempre sonhou!

Artigos relacionados

O treino cognitivo melhora a qualidade de vida dos portadores de doenças neurodegenerativas? A resposta para a pergunta do título desse artigo é SIM. O treino cognitivo traz benefícios e melhora a qualidade de vida dos portadores de doenças neurodegenerativas.  Se você tem interesse em saber mais sobre esse assunto, continue a leitura e compreenderá o...
Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde Nesse artigo apresentamos a RDC 222/2018, que é a nova regulamentação da Anvisa para Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde. A presente revisão se fez necessária em virtude da introdução da Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Na...
9 dicas para ser um bom gestor de saúde De acordo com dados de maio/2018 disponibilizados pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), no Brasil existem mais de 320.600 estabelecimentos de saúde nos setores público e privado cadastrados no Ministério da Saúde. Esse número demonstra a...
Next Read: Em dúvida sobre qual faculdade fazer? Confira os cursos que dão match com sua personalidade »
Assessoria de Comunicação: Equipe de produção de conteúdo IPOG. Responsável : Bruno Azambuja - Gerente de Marketing - bruno.azambuja@ipog.edu.br
Leave a Comment
Related Post
  1. A desextinção do ‘Dire Wolf’ (lobo terrível) e o poder da genética
  2. Entenda como funciona a entrevista forense, técnica mostrada na série ‘Adolescência’
  3. “O farmacêutico não quer ser médico – ele quer ser um ator importante no cuidado do paciente”, afirma especialista

All Rights Reserved | View Non-AMP Version

Powered by AMPforWP

whatsapp