Computação forense: a área promissora da perícia digital e segurança de dados
Atualmente, a computação forense é um campo de estudo que apresenta várias possibilidades de atuação e que, cada vez mais, ganha importância em todas as áreas de atuação que contam com banco de dados e processos informatizados.
Por tratar da segurança e da proteção dos dados, a informática forense tem crescido e atingido um grande potencial. Assim, a demanda por profissionais qualificados também está em alta no mercado, apesar de ainda existir uma lacuna de mão de obra que atenda a todas as exigências nos setores.
Ou seja, quem se interessa pela área tem grandes oportunidades agora e boas expectativas em um mercado em pleno crescimento.
Neste artigo, o IPOG explica sobre a formação em computação forense, a programação forense para a segurança da informação e de que maneira os profissionais desse segmento atuam. Confira!
O que estuda a computação forense?
A computação forense tem a função de rastrear e analisar informações coletadas a partir de dispositivos, com o objetivo de solucionar crimes. Assim, computadores, tablets e notebooks podem ser analisados para colaborar com as investigações.
Embora contribua para a solução de cibercrimes, a computação forense não se direciona a solucionar somente crimes dessa natureza. O conjunto de técnicas também auxilia na coleta de provas e evidências com a finalidade de esclarecer outros tipos de delitos.
Os profissionais que se especializam nessa área ganham habilidades para encontrar rastros maliciosos. Assim, é possível atuar em processos como roubo de dados pessoais, clonagem de cartões, entre outros.
Dessa forma, o rastreamento de mensagens, a recuperação de dados deletados e a detecção de dados alterados para ocultar vestígios de atos criminosos se tornam decisivos para a atuação na área.
A importância da programação forense para a segurança da informação
Os profissionais da programação forense são fundamentais para a segurança das informações. Afinal, os especialistas podem detectar eventuais fraudes digitais e tentativas de obter vantagens ilícitas por meio da internet.
Uma pesquisa feita pela RSA Anti-Fraud Command Center apontou que o Brasil fica na quarta posição quando se trata dos países com maior número de ataques cibernéticos. Ou seja, a computação forense tem palco para atuação de profissionais qualificados e tende a crescer nos próximos anos.
Hoje, as empresas já sabem da importância dessa área. Isso porque, quando elas investem em uma política de segurança mais rigorosa em seu modelo de negócios, elas também passam a atuar com padrões elevados de proteção e evitam as chances de invasões e ações de crimes digitais.
Como é o mercado de trabalho para especialistas em computação forense
Conforme dados do MIT que foram publicados no Journal of Data and Information Quality, houve um aumento de 493% nos vazamentos de dados no Brasil, que ainda lidera uma lista com outros 64 países em relação a vazamentos de dados de cartões de débito e crédito.
Ou seja, há um alerta vermelho para o setor em relação à segurança de dados, especialmente com relação a dados pessoais e transações financeiras.
Dessa forma, as empresas estão cada vez mais atentas a essas questões e buscando soluções como a informática forense, não apenas para resolver esses problemas como para evitá-los.
Assim, podemos concluir que o mercado de atuação para especialistas em computação forense está aquecido diante da alta demanda e há tendências para crescer cada vez mais nos próximos cinco anos.
Entretanto, há um déficit mundial de 4 milhões de profissionais desse setor. Apenas na América Latina, seria necessário ao menos mais de 600 mil profissionais para atender às oportunidades do setor. Por isso, quem tem interesse pela área pode aproveitar essa lacuna para buscar formações que atendam às necessidades do mercado.
Áreas de atuação
Entre as áreas de atuação da computação forense, estão o desenvolvimento de soluções voltadas para empresas que buscam medidas para operacionalização dos negócios. Os profissionais ainda podem atuar com a gestão de segurança da informação forense, para análise e monitoramento de resultados em tempo real.
Também é possível desenvolver pesquisas e testes contra invasões, a fim de prevenir o vazamento de dados e outras falhas em sistemas. Os especialistas ainda podem atuar com a defesa cibernética, a fim de elaborar respostas que previnam eventuais brechas.
Como se especializar em computação forense?
Para se especializar em computação forense, o profissional deve buscar uma instituição de referência e que o prepare para os verdadeiros desafios do mercado.
Isso porque, de acordo com a pesquisa 2021 State of the CIO, a segurança cibernética lidera a lista de funções mais desafiadoras para atuação na área de Tecnologia da Informação.
Além disso, a segurança cibernética foi considerada a mais desafiadora por 21% dos líderes que responderam à pesquisa. Depois, aparecem machine learning e inteligência artificial (20%), ciência de dados/analytics (19%) e DevOps/DevSecOps/agile (12%).
Portanto, é essencial buscar uma instituição que ofereça um corpo docente qualificado e que acompanhe as tendências de mercado. Com isso, é possível se preparar para lidar com os desafios do setor, atuar com maior eficiência e conseguir vagas em grandes empresas.
Conheça a pós-graduação em Computação Forense e Segurança da Informação
A pós-graduação em Computação Forense e Segurança da Informação do IPOG possibilita o aprimoramento de seus conhecimentos técnicos e científicos para atuar nessa área.
No decorrer do curso, o profissional matriculado aprende os principais métodos e as técnicas aplicadas à construção e à análise da prova pericial, à proteção de dados e à produção de laudos e pareceres fundamentados em análises de vestígios cibernéticos.
A formação também oferece os conhecimentos necessários para exames de mídias em geral, recuperação de evidências e coleta de dados em sistemas operacionais.
Dessa forma, a pós-graduação do IPOG permite que você esteja pronto para atuar na área de Segurança da Informação, de forma técnica, no âmbito da justiça criminal e civil.
Módulos do curso
- Princípios de Criminalística e Introdução à Computação Forense;
- Perícias em Mídias de Armazenamento;
- Análise Forense do Sistema Operacional Windows;
- Análise Forense do Sistema Operacional Linux
- Exames em Malwares e Técnicas Antiforenses;
- Perícias em Locais de Internet e Relacionados à Pornografia InfantojuvenilSegurança e Inteligência Cibernética
- Criptografia e Criptoanálise;
- Perícias em Imagens Digitais;
- Perícias em Equipamentos Computacionais Portáteis e de Telefonia Móvel;
- Tópicos Especiais: Criptomoedas, Dark Web, IoT e Forensic Readiness;
- Práticas Forenses: Elaboração de Laudos e Pareceres e Assistência Técnica.
Diferenciais de ter o IPOG no currículo
Estudar em uma instituição de referência e com profissionais de ensino qualificados faz toda a diferença para quem deseja se destacar no mercado de trabalho.
Saiba, a seguir, quais são as vantagens de ter o IPOG como referência em sua formação em Computação Forense e Segurança da Informação.
Time de professores experientes
Além de um corpo docente com carreira acadêmica consolidada, os estudantes podem dispor de professores com experiência no campo de formação escolhido e sucesso profissional. Dessa forma, é possível aprender com quem realmente entende as necessidades do mercado.
Metodologia inovadora
O IPOG é uma instituição que adota uma metodologia de aulas inovadoras. Cada módulo é elaborado para oferecer uma sólida abordagem teórica, além de conceitos que podem ser aplicados na prática.
Instituição de referência
Com mais de 20 anos de história, o IPOG oferece cursos de graduação em quatro áreas do conhecimento. Também são mais de 120 opções de especialização e mais de 60 possibilidades de cursos de curta duração.
A instituição está presente em todo o país, com 52 unidades para aulas presenciais, além de um sistema de ensino completo para atuação EaD, com aulas on-line e ao vivo.
Ao todo, são mais de 100 mil alunos que carregam em seus currículos a marca do IPOG e mais de 97% de aprovação entre os egressos.
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