Governança é uma palavra crucial no ambiente corporativo, porque tem a ver com possuir controle dos recursos, das operações e, em alguma medida, dos resultados.
Nesse sentido, um dos eixos de ataque mais decisivos atualmente é a governança de dados.
É verdade que a maioria das empresas tem governança de dados, mas isso normalmente ocorre em um nível muito elementar e desestruturado. Isso porque implementar uma política mais robusta de gerenciamento é um desafio.
Prova disso é o governo federal, que, desde 2010, criou políticas para fomentar esse tipo de ação gerencial, mas ainda tem um longo caminho a percorrer. Afinal, mesmo com a estratégia de governo digital desde 2016, muitos serviços ainda não são digitais e não há cruzamento adequado de informações.
Obviamente as empresas não têm o porte e o nível de complexidade do estado brasileiro, entretanto é perceptível que esse conjunto de ações se tornou importante e o mercado tem entendido a importância da gestão de informação de maneira estratégica e data driven.
Assim, em um cenário que pede maturidade digital ao mesmo tempo que a preocupação com a privacidade cresce, a governança de dados é fundamental para trazer ordem e transparência para as organizações.
Se você quer entender mais sobre a governança de dados, este texto é para você!
Afinal, o que é governança de dados?
A governança de dados trata de um conjunto de ações e boas práticas que envolvem pessoas, processos e sistemas naquilo que se refere a coleta, processamento, análise, armazenamento e compartilhamento de dados dentro de uma empresa ou instituição.
O DAMA DMBOK®, guia internacional da área, define a governança de dados como o conjunto de ações em planejamento, monitoramento e execução sobre a gestão de ativos de dados.
Quais os objetivos da governança de dados?
A prática de governança de dados já é uma tendência ao redor do mundo, especialmente como metodologia que aumenta a produtividade, confere vantagem competitiva, impacta o business intelligence e melhora a tomada de decisões no dia a dia das organizações.
Assim, seus objetivos centrais são:
- compreender as especificidades dos dados da organização;
- coletar, armazenar e resguardar a integridade dos ativos de dados;
- promover a melhoria contínua da qualidade dos dados;
- assegurar privacidade e sigilo de dados;
- explorar e potencializar o uso dos dados e informações;
- ter controle sobre os custos da gestão de dados;
- fomentar o entendimento do valor dos dados;
- gerir informações de forma sistemática nas empresas; e
- alinhar as ações de governança de dados com tecnologia e as necessidades do negócio.
Qual é a importância da governança de dados na empresa? 3 razões essenciais
A governança de dados pode ser realizada em empresas de qualquer porte e responde a três necessidades básicas:
- Ter conhecimento sólido e claro sobre as informações da empresa
- Saber a origem e o ciclo de vida dos dados
- Entender se os dados estão alinhados com as políticas da empresa
Além disso, há também 3 razões essenciais para implementar uma política de gestão de dados em uma organização.
Com a aceleração digital e uso indiscriminado de dados foi inaugurado um novo marco legal de proteção à privacidade e aos dados pessoaiS.
Nesse cenário, cabe também mencionar ainda que a maioria das empresas lida com dados pessoais de seus clientes, parceiros e funcionários, e o tratamento adequado dessas informações deve ser realizado com transparência.
A gestão e governança de dados e a LGPD?
Desde 2018, com a implementação da GDPR/General Data Protection Regulation ou Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, na Europa, as empresas foram obrigadas a se adequar para oferecer transparência e aumentar a cibersegurança.
Nesse contexto, os usuários têm mais poder de controle sobre seus dados e as empresas precisam ter tudo estruturado para cumprir as normas legais.
No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD foi aprovada em 2018 e a expectativa é de que ela entre em vigor em agosto deste ano.
Só que boa parte das empresas ainda não está preparada para cumprir as exigências legais, tanto é que já existe um projeto de lei para retardar a implementação.
Na prática, a gestão eletrônica da informação corporativa, ASSIM COMO SEU USO, torna-se essencial, especialmente na área de TI, porque os dados pessoais são fornecidos e as empresas precisarão estabelecer finalidade, prazos e autorizações especiais por parte dos usuários.
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- Transformação digital
As organizações estão em constante movimento para inovar e criar valor por meio de novos produtos, serviços e processos, além de outros modelos de negócio.
Para alcançar sucesso nesse contexto, as empresas precisam se capacitar, modernizar a arquitetura, investir em ferramentas e otimizar os sistemas de TI para ter mais agilidade, assertividade e controle das mudanças introduzidas.
Claro que isso não abrange somente as novas tecnologias aliadas aos negócios: as pessoas também ocupam uma parte desse processo, já que precisam ser capacitadas para conduzir essa mudança que afeta tanto a estrutura quanto a cultura de uma empresa.
- Eficiência operacional
Uma boa governança de dados proporciona uma etapa de tomada de decisão assertiva, mas, além disso, é importante que o negócio tenha suas funções diárias otimizadas também. Quanto mais organização e automação, mais chances de precisão e economia de tempo.
Especialmente as métricas do negócio podem alcançar o máximo de valor com a implementação, mas, na verdade, todas as informações passam a ser consistentes, atuais e essenciais para dar suporte a projetos, análises e objetivos de negócio.
Como fazer governança de dados? 3 passos importantes
Fazer a gestão e governança de dados é um desafio que demanda capacitação e pessoas comprometidas em pontos estratégicos. Além disso, é importante que escopo seja definido desde o início com objetivos muito claros. Quais dados você quer/ precisa governar? Essa é a pergunta guia desse processo.
Separamos 5 passos que podem guiar a sua implantação da governança de dados
- Coleta de dados
O primeiro ponto é coletar os dados, seus esquemas (se houver) e fazer o levantamento de termos que servirá à catalogação. Após esse levantamento do Big Data é necessário identificar a situação atual, isto é, quais práticas estão em vigor com relação à administração de dados.
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Sabendo a situação atual e de posse dos dados, deve ser feito um mapeamento dessas informações corporativas e atribuições para que a estruturação de dados tenha um norte.
- Estruturação de dados
Agora é o momento de definir os dados, padronizar os termos e as informações para que, ao final, a informação esteja organizada e disponível.
Nessa etapa é possível começar a definir o valor de cada dado, benefício alcançado ao longo do tempo graças à governança de dados. Além disso, a estruturação de dados deve ter em mente que o objetivo é possibilitar a utilização da informação da melhor forma possível.
E então? Tudo pronto para começar a implantar uma governança de dados com inteligência e tecnologia?
Se quiser saber mais sobre um curso de governança de dados? Fale conosco!
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