A forma como os ambientes são decorados influencia o nosso cérebro, inclusive, há uma ciência que estuda isso. Ela se chama neuroarquitetura e foi desenvolvida pela união do neurocientista Fred Gage com o arquiteto John Paul Eberhard.
Especialmente para quem está de olho em grandes obras e trabalho com empresa de renome, é essencial saber se diferenciar dos concorrentes e apresentar algo a mais no currículo e nas técnicas. Por isso, a especialização em Neuroarquitetura é útil tanto para arquitetos recém-formados quanto para os já experientes, podendo ser uma ótima oportunidade de conseguir crescer na carreira.
Neste artigo, o IPOG reuniu informações essenciais sobre a neuroarquitetura e os benefícios que ela traz ao ambiente corporativo. Ao final, você recebe dicas importantes para assumir grandes projetos e descobre qual é o melhor curso para preparar você para os desafios do mercado.
Confira!
Neuroarquitetura: uma das áreas que mais crescem ao longo dos anos
A neuroarquitetura surgiu no início dos anos 2000, e ganhou mais força nos últimos anos, principalmente com uma migração em massa de pessoas para o trabalho remoto e as mudanças de convívio social desde o ano de 2020.
Com as pessoas passando mais tempo em casas, cresceu a necessidade de projetos que unissem mais conforto, utilidade e sensações agradáveis. No entanto, a tendência ganhou força e veio para ficar.
Hoje, a neuroarquitetura tem espaço tanto nos projetos residenciais quanto nos cômodos comerciais e no ambiente corporativo no geral.
Ou seja, quem deseja se manter atualizado precisa se alinhar a essas tendências e incorporar aos projetos essa visão mais empática da relação do indivíduo com o ambiente.
Como a neuroarquitetura contribui para o ambiente de trabalho?
Quando entramos em um hospital ou em uma escola, percebemos que as cores das paredes, as formas e os espaços são diferentes. As escolhas ali não são aleatórias. O objetivo é transformar esses espaços em locais agradáveis para os nossos olhos e para o nosso cérebro.
Pois bem, isso tem tudo a ver com o trabalho na neuroarquitetura. A ciência que procura estudar como a construção do ambiente afeta a nossa percepção. Logo, opta por escolhas tanto de decoração quanto de estrutura que proporcionam o bem-estar.
Um ponto interessante é que os estudos da neuroarquitetura descobriram que as interações do nosso cérebro com o ambiente acontecem tanto de forma consciente quanto inconsciente, alterando o nosso comportamento e até as nossas emoções.
Mas, quando se trata da prática, como é possível utilizar a neuroarquitetura? Confira a seguir.
Foco e concentração por meio da iluminação natural e artificial
Poucas janelas, paredes totalmente brancas, iluminação artificial: essa é uma configuração de escritório bem comum. No entanto, apesar de ser habitual, não significa que gere a melhor sensação durante as horas de trabalho.
A boa notícia é que a neuroarquitetura corporativa estuda os efeitos da iluminação no ambiente. Nesse sentido, a luz adequada pode trazer sensações de bem-estar e de aconchego e ser essencial para o conforto.
Nesse caso, o trabalho deve equilibrar tanto a iluminação natural quanto a artificial. Portanto, em relação à primeira, é essencial que o ambiente preze por ter janelas e claraboias e que elas estejam próximas desses lugares.
No caso da iluminação artificial, existem duas opções de lâmpadas: as brancas ou frias, que são essenciais para o foco e atenção, e as quentes ou amareladas, que proporcionam uma sensação de tranquilidade e aconchego.
O ideal é que as brancas sejam utilizadas em ambientes em que exigem total atenção, como as salas de reunião, e as amarelas para locais de descanso e de descontração.
Bem-estar e design biofílico
Nesse aspecto, a psicologia das cores tem um papel muito importante para proporcionar o bem-estar. A neuroarquitetura destaca que, assim como a iluminação, é possível tanto gerar sensações de tranquilidade quanto de urgência. Algumas boas ideias são utilizar o verde, que traz harmonia, ou o azul, que promove a eficiência e a criatividade.
O som também não pode ficar de fora quando pensamos no espaço. Assim, um bom projeto acústico que diminua a influência externa deve ser visto aqui, especialmente, a fim de proporcionar mais foco durante as horas de trabalho.
Além disso, o investimento em aspectos que tragam a natureza são importantes: plantas e jardins auxiliam no design biofílico.
Espaços de interação ou privacidade
Outro aspecto fundamental para aplicar a neuroarquitetura é o tipo de interação que os colaboradores terão com o ambiente de trabalho, além de como esse espaço pode potenciar a comunicação. Sendo assim, é importante investir em ambientes colaborativos e de descompressão.
O primeiro significa ter ambientes que estimulem e facilitem a interação entre as pessoas, como espaços para café e salas de jogos, assim como salas para discutir ideias.
O segundo é que cada colaborador deve ter o seu espaço no ambiente. Sua própria sala ou estação de trabalho de, pelo menos, 1,20 m. Isso será essencial para a concentração desses funcionários.
Por que o arquiteto deve investir em neuroarquitetura em ambientes corporativos?
A neuroarquitetura é uma área bastante abrangente, pois ela não só dá a possibilidade de trabalhar projetos ainda no papel, como também em empreendimentos já construídos — auxiliando para torná-los mais agradáveis aos colaboradores.
Outro ponto é que as oportunidades aparecem tanto para trabalhar com grandes empresas quanto para pequenos projetos. Dessa forma, o arquiteto que investe nessa especialização tem grande chances de crescer em uma área cheia de oportunidades assim que finalizar a especialização.
Como se preparar para conseguir grandes projetos?
Todo arquiteto e designer deseja avançar na carreira e assumir grandes projetos. Mas, junto a isso, vem a necessidade de preparação.
Para conseguir grandes projetos, é essencial ter uma pós-graduação na área, estar bem informado quanto às novidades do setor e acompanhar as últimas tendências. Nesse caso, uma especialização que aborda a neuroarquitetura em ambientes corporativos tem muito a agregar ao profissional.
O profissional altamente capacitado pode apresentar projetos grandiosos, encantar clientes de grandes empresas e fazer daquele ambiente corporativo uma referência sobre seu trabalho.
Por que escolher o Master em Neuroarquitetura do IPOG?
A pós-graduação em Neuroarquitetura do IPOG inovadora por unir as principais tendências de mercado, módulos sempre atualizados e professores altamente qualificados.
Quem escolhe o IPOG ganha consciência analítica para elaborar projetos. Isso porque o curso representa a junção da ciência com a arquitetura, estudando tanto os aspectos biológicos conscientes quanto inconscientes da nossa existência e de que forma o ambiente os influencia.
Assim, o estudante saberá como equilibrar os componentes do espaço de trabalho e entenderá a influência das cores, da iluminação, das texturas e até da disposição dos móveis para fornecer uma boa experiência.
Ao final do Master em Neuroarquitetura, ele estará preparado para lidar com técnicas avançadas e que podem ser bem aproveitadas em projetos de vários estilos e para clientes de todos os portes.
Módulos do curso
- Introdução à Neurociência Aplicada
- Percepção Multissensorial Aplicada à Arquitetura
- Psicologia: o Comportamento Humano Impresso nos Ambientes
- Fundamentos de Utilização de Biossensores e Métricas de Neurociências em Arquitetura
- Design Thinking e Processos Criativos
- Neuroarquitetura Aplicada a Ambientes Residenciais
- Neuroarquitetura Aplicada a Ambientes Corporativos
- Design Biofílico
- Neuroiluminação
- Neuroarquitetura Aplicada a Ambientes Comerciais
- Neuromarketing e Neurobusiness
- Venture Lab
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O curso é ofertado tanto nas modalidades presencial quanto remota, com aulas on-line e ao vivo, para que você escolha o que melhor atende a você nesse momento.
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