Psicologia das cores no design de interiores: confira como aplicar para conseguir o resultado que deseja

A psicologia das cores é um conceito amplamente debatido, com diversos estudos que falam sobre a influência das cores no dia a dia. Mesmo com essa discussão acontecendo há séculos, ainda não há um consenso ou um estudo científico que apresenta com exatidão as reações que um indivíduo pode ter ao se deparar com determinados tons.

Ainda assim, muitos designers e estudiosos das cores defendem certos padrões de comportamento, relacionando determinadas cores às sensações e emoções humanas.

Para apresentar o que é e como funciona a psicologia das cores no design de interiores, o IPOG preparou este conteúdo para arquitetos, paisagistas, designers de interiores e outros profissionais interessados no tema.

O que é a psicologia das cores?

A psicologia das cores é um campo de estudo que compila análises e pesquisas sobre a influência das cores em relação às sensações do corpo humano. Na prática, os estudos têm como propósito entender o porquê de certos tons estimularem determinadas sensações, como amor, gula, ansiedade, criatividade, alergia, conforto, entre outros tantos exemplos.

Em 1810, o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe escreveu o livro “A teoria das cores” e naquela época iniciou o debate que perdura até hoje. Na obra, Goethe investigou e defendeu a ideia de que os estímulos a partir de determinadas cores geram diferentes sensações, que variam entre cada pessoa.

A obra se mantém atual mesmo após dois séculos e ainda serve como base para que outros psicólogos, cientistas, artistas e profissionais de outras áreas desenvolvam obras próprias. Inclusive, entre tantas novas, criou-se uma ideia bastante recorrente: o contexto das cores influencia a percepção do indivíduo que a vê.

Sendo assim, entende-se que o estudo das cores é responsável por sensações, desejos e sentimentos que variam conforme o contexto da sua aplicação.

Tendo isso em mente, ao aplicar a psicologia das cores no design de interiores, você passa a compor um ambiente a partir de peças que são responsáveis por determinadas emoções graças ao uso correto das cores.

Com isso, caso você esteja montando um ambiente criativo. Por exemplo, é possível utilizar tons azuis, que simbolizam ideias e criatividade.

Por que utilizar a psicologia das cores no design de interiores?

Utilizar a psicologia das cores no design de interiores é uma importante e econômica forma de garantir que o ambiente transmita a sensação desejada pelo cliente.

Além do mais, em vez de redecorar o ambiente por completo, você consegue ter a alternativa de pintar paredes e trocar apenas alguns móveis para alcançar o resultado esperado. Fora isso, o uso de objetos em determinados tons também fica entre os principais aliados.

Veja as principais vantagens de agregar a psicologia das cores na decoração de interiores:

  • Economia: não é preciso fazer um projeto ou realizar obras e reformas de ambientes do zero;
  • Otimização de tempo: ao contrário de uma reforma total, mudar as cores de um ambiente é bem mais rápido;
  • Funcionalidade: a sinergia entre propósito e cor deixa o ambiente mais funcional, garantindo mais qualidade ao proprietário;
  • Conexão: quando a cor simboliza os objetivos do proprietário, o imóvel gera mais conexão;
  • Valorização do imóvel: ao ter um imóvel projetado a partir de um perfil claro, o valor de mercado aumenta e pode ser ofertado por um preço acima da média.

Esses são apenas alguns dos muitos benefícios de usar a psicologia das cores no design de interiores. Ao longo do dia a dia, profissionais das áreas de arquitetura e decoração descobrem outras vantagens igualmente importantes.

Leis de harmonização na psicologia das cores

A lei de harmonização na psicologia das cores, como o próprio nome sugere, serve como indicador para profissionais, arquitetos, paisagistas e designers de interiores, saberem quais cores ornam mais ou menos com outras.

Ainda assim, vale destacar que essa regra não é precisa, portanto não precisa ser seguida à risca. Ela serve apenas como um guia para profissionais escolherem as cores com mais assertividade.

No círculo cromático, há diferentes formas de entender e trabalhar com cores. Para entender melhor, é preciso ter em mente o termo “cor complementar”, que são tons que geram alto contraste.

Elas ficam em direção oposta no círculo cromático, como o vermelho e o verde ou o amarelo e o azul.

Outro termo igualmente importante é a “cor análoga”. Ao contrário do tom complementar, as cores análogas ficam ao lado da cor principal. Assim, as diferentes cores entram em sinergia com mais facilidade.

A partir desses dois conceitos, o profissional pode explorar e aplicar em projetos para aproveitar ao máximo as cores.

Ainda assim, há outras diferentes formas de utilizar o círculo cromático, como as cores intercaladas, análogas relacionadas, triádicas, entre outros exemplos. Porém, para conhecer melhor as opções, apenas um conhecimento mais aprofundado é capaz de auxiliá-lo nesse entendimento.

O estudo da psicologia das cores faz parte da grade curricular da pós-graduação em Design de Interiores, Ambientação e Produção de Espaço, oferecida pelo IPOG.

A pós-graduação tem como objetivo formar profissionais capazes de refletir, projetar e executar espaços dentro de critérios ergonômicos e compositivos, conquistando assim sucesso no mercado de design de interiores.

Como fazer a avaliação das cores alinhadas ao objetivo do projeto?

Para determinar as cores mais alinhadas ao objetivo do projeto, você precisa entender as sensações mais comuns geradas a partir delas.

Antes de ver quais os significados de certas cores, vale destacar que não há um consenso sobre a psicologia das cores. Sendo assim, tudo depende do contexto e da pessoa em si.

Dito isso, veja abaixo o significado da psicologia das cores no design de interiores.

1. Azul

O azul conta com muitos sinônimos, como criatividade, inteligência e responsabilidade. Justamente por isso, ele está entre as principais alternativas para ambientes de trabalho ou em projetos idealizados por profissionais criativos.

2. Vermelho

O vermelho é uma cor intensa, e por isso, os sentimentos mais profundos surgem a partir dessa cor. Entre alguns exemplos, o desejo, a paixão e o imediatismo são alguns sinônimos do vermelho, sendo um dos tons mais difíceis de serem incorporados.

3. Amarelo

O amarelo tem diferentes interpretações e significados positivos ou negativos, de acordo com o contexto. Positivamente, a cor simboliza felicidade, prosperidade e diversão e estimula o raciocínio lógico. Por outro lado, essa cor reforça a fraqueza e a ansiedade.

4. Verde

Entre todas as opções, o verde traz o consenso de ser uma cor ligada à cura, renovação, tranquilidade e estabilidade. Especialmente entre ambientes mais distantes das grandes cidades, essa é uma cor obrigatória para quem busca harmonia.

5. Laranja

O laranja está entre as cores mais diferentes e justamente por isso é tão difícil de ser trabalhado. Embora não haja um consenso, essa cor pode provocar determinação, entusiasmo e sucesso.

6. Branco

O branco provoca o sentimento de paz, luz e limpeza, por isso é muito utilizado em ambientes hospitalares e de saúde. No design de interiores, ele se destaca por ser uma cor de apoio e costuma estar presente em quartos por proporcionar uma sensação de conforto.

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