Perícia psicológica em processos judiciais: papel do psicólogo
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Perícia psicológica em processos judiciais: como é a atuação do psicólogo?

A perícia psicológica é uma área que mescla os fundamentos da Psicologia com os preceitos da criminologia do setor judicial. A atividade faz parte da formação padrão de Psicologia, porém pode ser uma alternativa para quem é formado na área e quer atuar ajudando investigações policiais e outros processos relacionados à Justiça.

Dessa forma, tem crescido não só a procura por profissionais qualificados, mas também o número de cursos na área. No entanto, é preciso ter sabedoria para escolher aquela opção que atende aos requisitos do mercado e que oferece todo o aparato para atuar com assertividade nas avaliações psicológicas.

Você tem interesse pela área? Então, este artigo foi feito para você!

Confira aqui o que é perícia psicológica forense, as principais atribuições desse profissional e em quais áreas atuar. Ao final, você vai conhecer o curso que está em alta no mercado e que prepara você para os desafios do setor.

O que é a perícia psicológica forense?

A perícia psicológica forense é uma área da criminologia que procura investigar, de forma técnica e científica, as condições psicológicas dos indivíduos ligados às investigações tanto judiciais quanto extrajudiciais.

Esse processo de investigação serve como prova para diversos casos. Portanto, o profissional precisa realizar exames, entrevistas, vistorias e testes para comprovar suas conclusões sobre a pessoa que está sendo avaliada.

O papel da perícia psicológica na execução criminal

A perícia psicológica ou biopsicossocial é uma atividade essencial para a investigação criminal e para auxiliar nos processos judiciais. Isso porque ela é vista como uma prova. Por isso, a necessidade de ser realizada por um especialista formado em Psicologia e que também entenda os princípios do Direito.

Ela é também considerada uma espécie de estudo, já que ajuda a determinar o motivo do crime. Até porque o profissional faz uma leitura do autor, buscando respostas com base no comportamento dele sobre a decisão de cometer o delito até sua ida ao tribunal.

O que faz um perito em psicologia em processos judiciais?

Dentro da perícia criminal, o psicólogo é quem tem conhecimento para traçar perfis criminosos, a partir da análise de fatores externos e internos.

Nesses casos de processos judiciais, o trabalho do perito tende a ser mais direcionado. O seu objetivo é atender a um pedido judicial específico. Nesse ponto, ele precisará de informações que o ajudem a trazer as respostas. Com esse objetivo, é muito comum a realização de vistorias e de avaliações do possível acusado ou da vítima.

Áreas de atuação da Psicologia Forense

O profissional de Psicologia que se especializa em perícia forense torna-se apto para atuar, principalmente, em dois setores: a perícia judicial e a perícia criminal.

Entenda mais cada um a seguir.

Perito criminal

O perito criminal trabalha com a polícia. Ele auxilia na elaboração da prova pericial, analisando os vestígios do local do crime e tem um papel importante na busca do criminoso, focado no comportamento e nos processos psicológicos ligados à cena criminosa e aos seus agentes.

Perito judicial

O perito judicial atua nos setores jurídicos, especialmente nas varas criminais, cíveis, de família, de trabalho, entre outras. Ele é o responsável por elaborar laudos, perícias e pareceres que farão parte dos processos. Além disso, o profissional atende e orienta crianças, adolescentes e detentos.

Quanto ganha um perito em Psicologia?

A pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) diz que a média salarial de um psicólogo forense é de R$ 3.300 para 34 horas semanais, podendo chegar a R$ 9.324. Tudo varia de acordo com a localidade e o setor de atuação.

Há peritos que são concursados, por exemplo, e que ganham em progressão de carreira e de estabilidade. Já outros atuam como prestadores de serviços e, portanto, têm remuneração variável de acordo com a quantidade de perícias feitas.

Como se tornar um perito judicial?

Inicialmente, quem deseja se tornar perito judicial deve ter graduação completa em Psicologia e registro no CRP ativo.

Contudo, para atuar com maior assertividade e se familiarizar com o mundo das perícias jurídicas, é essencial fazer uma especialização na área.

No mercado, há três opções de pós-graduação para quem deseja aprofundar os conhecimentos:

Diferenciais do profissional com pós-graduação em Psicologia Jurídica

Uma das principais características dos profissionais com pós-graduação em Psicologia Jurídica é a capacidade de compreender que a Psicologia exerce um papel fundamental dentro do ramo jurídico. 

Isso porque, por meio desses conhecimentos, é possível traduzir para o Direito as características e as ações humanas, facilitando o entendimento e humanizando as informações, por parte dos juristas e para a sociedade em âmbito geral.

Dessa forma, o diferencial do especialista na área é a capacidade de comunicação e de compreensão bastante apurada, afinal, entrará em contato com os familiares das vítimas e com os criminosos.

Invista em conhecimento técnico com a pós-graduação em Psicologia Jurídica

O IPOG oferece a pós-graduação em Psicologia Jurídica com Ênfase em Perícia Psicológica àqueles que querem mudar de área ou procuram se especializar nos processos jurídicos para atuar com maior assertividade nas perícias psicológicas.

Ao se matricular, o aluno terá à sua disposição tanto a base teórica quanto a técnica para entender as questões legais que envolvem o universo judiciário. Dessa forma, poderá lidar com processos judiciais das diferentes varas e estará preparado para auxiliar na busca de respostas dos mais diferentes casos.

Para atender estudantes de todo o país, a pós-graduação em Psicologia Jurídica é oferecida de maneira remota (aulas on-line e ao vivo), com infraestrutura e suporte para atender às dúvidas dos alunos.

Módulos do curso

  • Introdução à Psicologia Jurídica
  • Neurociências Forenses
  • Psicopatologia Forense
  • Mediação e Conciliação Judicial
  • Vitimologia e Criminologia
  • Métodos de Avaliação Psicológica Forense
  • Métodos de Entrevista Forense e Análise da Credibilidade do Testemunho
  • Ética e Elaboração de Documentos Periciais
  • Perícia Psicológica Aplicada às Demandas de Família, Infância e Juventude
  • Perícia Psicológica Aplicada às Demandas Criminais e de Execução Penal
  • Psicologia Investigativa e Criminal Profiling
  • Perícia Psicológica Aplicada às Demandas Cíveis e Trabalhistas

Professores altamente qualificados

O IPOG conta com um corpo docente de mestre e doutores com vasto conhecimento em psicologia jurídica e atuação com perícias. Dessa forma, eles conseguem auxiliar os estudantes a enfrentar os desafios do dia a dia com maior assertividade e sem perder os preceitos éticos fundamentais do atendimento psicológico.

Conteúdos focados na prática

Os módulos da pós-graduação são ofertados de forma dinâmica, com debates on-line e ao vivo. Dessa forma, é possível trocar informações importantes com professores e colegas de profissão, fugindo apenas dos conteúdos teóricos.

Além disso, são levados casos clínicos para a sala de aula para estimular o desenvolvimento prático e o melhor aproveitamento dos conteúdos.

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