O que é Síndrome do impostor e quais os sinais frequentes
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4 minutos de leitura

Síndrome do impostor: o que é e como identificar

Leitura focada

No universo profissional e no estudantil não faltam pessoas capacitadas e talentosas que têm grande dificuldade de reconhecer as próprias habilidades. Elas rechaçam elogios e oferecem resistência em assumir os méritos de suas conquistas. O típico cenário da síndrome do impostor.

Muitos trabalhadores vivem com a sensação constante de que não são suficientemente capazes, de que levam uma vida de fraude prestes a acabar. A percepção de que a imagem positiva de si, criada pelas pessoas, não tem a ver com a realidade leva esses indivíduos a atribuir seus êxitos a elementos externos, como a sorte.

Em linhas gerais, a síndrome do impostor pode afetar qualquer pessoa, independentemente da profissão ou do status social, incluindo também estudantes. No entanto, alguns estudos apontam uma ocorrência maior em mulheres, no comparativo com os homens, e em profissionais com perfil de alta performance.

Entre as figuras públicas, nomes como Michelle Obama, advogada e ex-primeira-dama dos Estados Unidos, e Sheryl Sandberg, chefe de operações do Facebook, além de atrizes premiadas, como Kate Winslet, já afirmaram lidar com a incômoda síndrome da fraude.

Mas o que é realmente essa condição? Como ela se desenvolve e pode ser identificada? Essas são algumas das questões que respondemos neste artigo.

Boa leitura!

O que é síndrome do impostor?

Síndrome do impostor é um fenômeno no qual a pessoa experiencia sensações e toma atitudes baseadas na crença de não ser boa o suficiente, responsável pelas próprias conquistas ou um sentimento de não pertencimento.

A síndrome foi descrita e estudada em 1978 pelas psicólogas norte-americanas Pauline Rose Clance e Suzanne Imes. O foco desse estudo era entender como e por que mulheres bem-sucedidas se sentiam como fraudes ou impostoras.

Não se trata de uma doença, contudo é um aspecto da vida social e psíquica de muita gente que pode paralisar ou levar a ações com impactos negativos no desenvolvimento pessoal e profissional. 

Não há consenso sobre a origem da síndrome do impostor, mas pesquisas a atribuem à dinâmica familiar desde a infância, a um contexto de muita cobrança e/ou muita criticidade com relação às falhas.

Além disso, a síndrome também está atrelada a sintomas clínicos como ansiedade generalizada, depressão e baixa autoestima, entre outros transtornos.

Tipos de “impostores”

A pesquisadora Valerie Young, autora de The Secret Thoughts of Successful Women (Os pensamentos secretos das mulheres de sucesso), identificou cinco tipos de “impostores”:

  • O especialista
  • O perfeccionista
  • O gênio
  • O solista
  • O super-herói 

O especialista tem atitudes desmedidas quando o assunto é conhecimento. Capacitações nunca são suficientes para sentir-se mais confiante, e buscar informações é uma atividade tão excessiva que pode comprometer a conclusão de tarefas e projetos.

O perfeccionista experimenta altos níveis de ansiedade, dúvida e preocupação. Também tem expectativas tão altas sobre si mesmo que o foco de atenção nunca está nas conquistas, mas sim nos pequenos erros, no que poderia ter sido melhor. A insatisfação o leva a sentir-se como um fracasso.

Os gênios naturais estão acostumados a adquirir habilidades com rapidez e facilidade; quando isso não ocorre de primeira, é comum sentirem-se envergonhados e terem dúvidas sobre si mesmos.

O solista é aquele que faz de tudo para não pedir ajuda; prefere trabalhar sozinho, temendo ser taxado como incompetente. Quando finalmente abre espaço para receber auxílio, o sentimento de fraude aflora.

Os super-heróis são caracterizados pelo esforço extremo, são workaholics, vivem em função da alta produtividade e de ter sucesso em todas as áreas da vida. Isso pode levar ao esgotamento, o que pode afetar o bem-estar físico e mental, bem como as relações com os outros.

Como identificar a síndrome do impostor: 6 sinais frequentes

A síndrome do impostor pode se apresentar na vida pessoal e laboral, porém é mais comum na segunda esfera por conta da dinâmica social e cultural que se estabelece nos locais de trabalho – espaços onde há mais pressão, competitividade e pessoas confrontando suas limitações, todo um contexto que pode gerar gatilhos. 

1. Esforço em excesso

Não se trata apenas de trabalho duro, mas de gastar muita energia e investi-la à exaustão para que a sua capacidade não seja posta em dúvida ou a “fraude” descoberta por líderes, colegas etc.

2. Autodepreciação

Ser honesto e modesto quanto às suas competências e conquistas é saudável, mas a autocrítica, a autocobrança excessiva e uma crença de desvalor costumam estar na base do comportamento recorrente de se diminuir frente ao reconhecimento externo.

3. Medo de exposição

A pessoa com síndrome do impostor costuma fazer de tudo para evitar situações que envolvam avaliação, julgamento ou exposição que possa levar a uma descoberta da sua “falta de skills”.

4. Procrastinação

Enquanto uns se dedicam obsessivamente, para outros procrastinar é o mecanismo escolhido. Adiam ao máximo compromissos e tarefas, tanto para evitar a sensação de fracasso diante dos desafios quanto para deixar até o último minuto a situação que pode gerar críticas ao seu trabalho. 

5. Autossabotagem

Como o fracasso ou a descoberta da fraude é dado como certo, a pessoa passa a agir de modo a reforçar as características negativas que acredita ter, minando diretamente as próprias conquistas.

6. Comparação com os outros

Mesmo com conquistas e habilidades notáveis, busca sempre estabelecer uma comparação com outras pessoas e seus feitos, posicionando-se em inferioridade.

Como lidar com a síndrome do impostor? 4 dicas essenciais

Nem todo mundo vai experienciar essa desordem da mesma maneira, mas um ponto importante é lembrar que esse é um fenômeno bastante comum em maior ou menor grau na vida de muitas pessoas. 

  1. Reconheça o problema e avalie como ele está impactando a sua vida.
  1. Busque auxílio profissional com um psicólogo. Com a abordagem correta, a síndrome pode aos poucos deixar de causar paralisia e impactos negativos.
  1. Atente-se mais aos fatos e menos aos sentimentos. Liste os seus êxitos e o que há de concreto para começar em uma melhor jornada de autoconhecimento.
  1. Evite comparações e busque entender que todos têm vulnerabilidades, limites e fracassos. 

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