Doenças e circunstâncias diversas podem gerar desequilíbrio e deficiência de nutrientes essenciais ao corpo humano. Assim, para que haja restabelecimento da saúde e mesmo a prevenção de complicações é que existe a terapia nutricional.
Em linhas gerais, a terapia nutricional (TN) é um conjunto de procedimentos terapêuticos com o objetivo de equilibrar e/ou repor o estado nutricional do paciente. Por meio de métodos diversos, a nutrição clínica oferta aos pacientes soluções que equilibram os níveis adequados de vitaminas, proteínas, gorduras, açúcares etc.
Em busca de mais saúde, um dos métodos relacionados a terapia nutricional é o uso da fitoterapia. Tratamentos com fitoterápicos cresceram bastante no país, especialmente depois que a Anvisa passou a regulamentar esses produtos o curso de fitoterapia clínica passou a ser um dos pré-requisitos para a prática profissional.
Pensando em entender melhor a TN, presente também no SUS, e como buscar especialização que resulte em trabalho mais assertivo, melhor cuidado dos pacientes e sucesso profissional, elaboramos este artigo. Boa leitura!
Quais os benefícios da terapia nutricional?
Bom, as plantas, muitas vezes, são consideradas alimentos e muitas delas são vistas como funcionais, o que significa que desempenham ações no organismo para a prevenção de doenças.
É por isso que a nutrição e a fitoterapia se combinam perfeitamente. É o uso de alimentos ou plantas com finalidades preventivas de doenças e até mesmo de tratamento e controle desses males
Dessa forma, a TN é benéfica em múltiplos contextos. Confira:
- prevenção e tratamento eficaz das necessidades nutricionais;
- auxilia no preparo do paciente para procedimentos operatórios e clínicos;
- otimiza a resposta do sistema imunológico e cicatricial;
- prevenção e tratamento de complicações infecciosas e não infecciosas consequentes de enfermidades e procedimentos;
- melhoria no tratamento de doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras;
- potencializa a qualidade de vida do paciente;
- diminuição do tempo de recuperação e internação;
- redução de óbitos;
- redução de custos com tratamento etc., já que a terapia fornece as bases para a melhoria sistêmica do paciente.
A terapia nutricional é recomendada especialmente para os seguintes casos:
- obesidade;
- pacientes com câncer (principalmente aqueles com caquexia);
- indivíduos no pré e pós-cirúrgico;
- idoso frágil com disfagia;
- paciente grave agudo;
- indivíduos com insuficiência dos rins;
- pancreatite;
- anorexia nervosa;
- bulimia nervosa;
- pancreatite, entre outros.
Além da nutrição clínica, observa-se o uso da fitoterapia na nutrição estética e esportiva.
A terapia nutricional com fitoterápicos no tratamento da compulsão alimentar
Embora a compulsão alimentar, assim como os demais transtornos dessa natureza, tenha origem em questões que precisam de apoio psicológico, pacientes também podem ter bons resultados por meio de um tratamento multidisciplinar, que inclua a terapia nutricional e o uso de fitoterápicos como recursos.
Por sua origem natural, os medicamentos e suplementos fitoterápicos são muito benéficos e têm menos reações secundárias ou adversas. Além disso, combinados a uma alimentação saudável e à prática de exercícios, são ainda mais eficientes em seus resultados.
Na fitoterapia, há os chamados inibidores naturais de apetite, que, em linhas gerais, contribuem para a função de saciar, auxiliando na redução da compulsão alimentar.
Como exemplos, têm-se as cápsulas de Caralluma fimbriata, um tipo de cacto oriundo da Índia, e de Gymnema sylvestre, que reduz a vontade por doces.
Além desses citados, outros fitoterápicos que podem aparecer no tratamento da compulsão alimentar são a goma guar e a centelha-asiática.
A primeira tem a origem na semente da planta Cyamopsis tetragonolobus, cultivada principalmente na Índia. Tem uso significativo na indústria alimentícia, contribuindo para a melhora da textura em alguns produtos. Como fitoterápico, se ingerido com água, gera mais saciedade, reduzindo o apetite.
Já a centelha-asiática é conhecida por auxiliar na eliminação de líquidos e toxinas do corpo. Contudo, é também apontada como benéfica na redução da ansiedade e do estresse. Tem propriedades anti-inflamatórias.
A cura da mente por meio da terapia nutricional?
Os nutrientes estão na base das reações bioquímicas do cérebro; por essa razão, alguns pesquisadores e profissionais da área acreditam que, pela regulação do que chega como “alimento” ou combustível para esse órgão, é possível tratar de forma eficaz desordens neurológicas e a saúde mental.
Já sabemos, por exemplo, da existência de medicamentos fitoterápicos que são calmantes naturais, como a passiflora, a flor do maracujá. Contudo, há muito ainda a ser investigado nesse campo de estudo.
Cuidados e como ocorre a prescrição da terapia nutricional
Fitoterápicos não são para todo mundo, tampouco a TN pode ser feita de qualquer maneira.
Os medicamentos e nutrientes a ser ingeridos pelos pacientes, como qualquer outro, necessitam de dosagens específicas e ações combinadas e consideram o perfil do paciente e suas metas nutricionais e de saúde. Por exemplo, dosagens erradas de inibidores de apetite podem piorar um quadro de compulsão alimentar.
Por isso, o conhecimento profissional é crucial e imprescindível nesse cenário. Somente os profissionais têm uma visão ampla dos recursos disponíveis e podem elaborar fórmulas de acordo com o paciente e que sejam ferramentas nutricionais eficazes.
É por isso que as únicas pessoas habilitadas em prescrever tratamentos são médicos, farmacêuticos, nutricionistas, biomédicos, educadores físicos, fisioterapeutas e demais profissionais da área de saúde.
Além disso, vale observar que a depender dos conselhos de cada profissão, existirão regulamentos específicos para a atuação com fitoterápicos.
Cuidados necessários para a prescrição
Como qualquer tratamento, é importante que o profissional da saúde que irá aplicá-lo converse com o paciente e faça uma anamnese, ou seja, um levantamento amplo de toda o histórico do paciente.
Nesse sentido, é proibido prescrever fitoterápicos ou alimentos funcionais sem conhecer profundamente o histórico e necessidades do cliente. Assim como qualquer remédio na medicina tradicional.
Além disso, há diretrizes sobre a prescrição da TN. Confira as etapas:
• Triagem nutricional
• Avaliação nutricional dos pacientes em risco nutricional
• Cálculo das necessidades nutricionais
• Indicação da TN a ser instituída*
• Monitoramento/acompanhamento nutricional
*A terapia nutricional pode ser feita por via oral, por via de cateteres enterais (Nutrição Enteral), por via parenteral (Nutrição Parenteral) ou combinando esses modos.
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