Conheça as políticas e soluções para o modal rodoviário
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5 minutos de leitura

O modal rodoviário representa mais da metade do transporte no Brasil, conheça suas características

Conheça as políticas e soluções para o modal rodoviário
Leitura focada

O modal rodoviário é um tipo de transporte de carga para longas distâncias, feito por meios terrestres, como ruas, rodovias e estradas. Nesse modelo de transporte são utilizados carros, ônibus e, principalmente, caminhões.

Símbolo do capitalismo, o modal rodoviário teve os seus anos dourados nas primeiras décadas do século XX. Foi também nesse período que ocorreu a intensificação da indústria automobilística.

Conheça as políticas e soluções para o modal rodoviário

25 de agosto de 1928, foi inaugurada a Rio-Petrópolis,a primeira rodovia asfaltada do país. Foto: Acervo O Globo.

Hoje, essa forma de transporte de carga ainda tem grande expressão no Brasil. É responsável por 75% de tudo o que é transportado no país.

Essa representatividade faz com que o modal rodoviário receba grande parte dos investimentos no setor, entretanto, ainda insuficientes. Os profissionais do transporte precisam enfrentar estradas depreciadas e mal cuidadas pelo governo.

Neste artigo, vamos entender por que esse tipo de modal é tão importante para o Brasil, as principais dificuldades enfrentadas, políticas de melhorias e a importância que o profissional especializado em transportes e modais rodoviários tem na mudança deste cenário.  

Por que o Brasil é tão dependente do modal rodoviário?

Foi no início da República que os governantes brasileiros passaram a investir na malha rodoviária em detrimento das demais.

Isso fez com que hoje seja necessário um altíssimo montante de dinheiro e anos de construção para a implementação de ferrovias, já que estamos falando de um país com dimensões continentais.

Esse é um dos motivos que tornou o transporte de cargas quase totalmente dependente dos modais rodoviários.

Funciona em todos os horários do dia

Outro motivo é a maior facilidade em encontrar mão de obra e a agilidade na entrega. O modal rodoviário pode funcionar 24h por dia em vias de qualquer cidade, até aquelas mais estreitas, fazendo com que a carga chegue mais rápido ao seu destino.

O fato dos caminhoneiros conhecerem bem os caminhos da rota é outra razão que faz com que esse seja o principal meio de transporte de cargas.

É um meio de transporte também para pessoas

Apesar de ser majoritariamente lembrado para o transporte de cargas, o modal rodoviário também é um meio de condução para pessoas, que buscam se deslocar entre cidades.

Mesmo com passagens aéreas mais baratas se comparadas há 10 anos, o transporte por via terrestre ainda é bastante popular, principalmente quando falamos em cidades interioranas.

Apesar dos custos com pedágio e gasolina, ainda é mais barato que os demais

Uma das razões para a paralisação dos caminhoneiros foi o reajuste no valor da gasolina e alto preço no pedágio.

Conheça as políticas e soluções para o modal rodoviário

Greve de caminhoneiros em curso pode realmente parar o país — Foto: Alan Chaves/G1 RR

No entanto, apesar do custo com combustível e manutenção dos veículos, este tipo de transporte ainda é mais barato que o marítimo e aéreo. A baixa popularidade dessas outras opções influencia diretamente no preço final, além do alto custo para a formação de profissionais qualificados.

Todos os fatores citados aqui são motivos para que o Brasil ainda seja totalmente dependente do transporte rodoviário.

Apesar da sua importância, ainda é um modal que sofre com a falta de manutenção e atenção, como veremos a seguir.

Quais as maiores dificuldades enfrentadas pelo transporte rodoviário?

Mesmo que seja muito importante para o desenvolvimento econômico do país, o modal rodoviário ainda tem limitações que o faz ser motivo de críticas por profissionais qualificados da área.

Estradas precárias

Apenas a menor parte das estradas estão pavimentadas e possuem boas condições para a sua utilização. No entanto, a maioria delas pertencem à iniciativa privada, acarretando altos valores nos pedágios.

Em decorrência disso, a carga leva maior tempo para chegar ao destino final, prejudicando toda a cadeia de suprimentos.

Conheça as políticas e soluções para o modal rodoviário

Imagem de Custódio Coimbra – Agência O Globo

Falta de segurança

Um desdobramento das estradas precárias é a falta de segurança que os caminhoneiros, principal mão de obra do transporte rodoviário, estão suscetíveis.

As estradas sem qualidade são um prato cheio para assaltos e roubos de carga. Afinal, os motoristas precisam passar em velocidade reduzida em vias que estão sem movimento e falta de iluminação.


Altas cargas tributárias

O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias do mundo, como todos já sabem. Essas taxas fazem com que os custos logísticos dos transportes de carga sejam maiores, impossibilitando o crescimento.

Desse modo, as empresas de transporte não conseguem aumentar a demanda e, por consequência, injetar mais dinheiro na economia.

Encomendas em bom estado

Transportar a carga e chegar ao destino em perfeito estado é outra dificuldade encontrada no modal rodoviário no Brasil, em decorrência da precariedade das rodovias.

Contudo, além disso, esse tópico também pode ser estendido aos profissionais da engenharia de transportes.

No momento de colocar uma carga no caminhão, é necessário entender a logística que está envolvida nisso, conhecer as estradas da rota e o seu estado, além de calcular o deslocamento dos objetos dentro do vagão.

Para ter esse conhecimento e garantir o bom estado do material, é necessário ter um profissional habilitado na empresa.

Modal rodoviário: ponto-chave da economia

Em entrevista ao IPOG, o professor do MBA Infraestrutura de Transportes e Rodovias, Edésio Lopes, diz que investir no sistema de transporte, em todas as suas possibilidades, significa ganhar maior poder frente aos concorrentes internacionais do Brasil.

Os déficits do modal rodoviário influenciam diretamente na entrega dos produtos. Eles abrem espaço para que outros países tomem a dianteira nas importações de commodities entre países.

Ainda segundo o professor, é necessário planejamento, entendimento do mercado financeiro e maior engajamento político na melhora desse tipo de modal. A alteração do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil para o da Infraestrutura é um bom indicativo para começar a sanar esse problema.

Lopes diz que há o interesse de investidores internacionais na construção de ferrovias e reforma das estradas, já que enxergam que existe alta demanda pela necessidade de deslocamento.

Esses motivos estão intimamente ligados ao desenvolvimento do país como potência econômica, afinal, entregar mais significa lucrar mais.

Políticas e soluções para melhorias no modal rodoviário

Como vimos neste artigo, é inviável manter a maior parte do transporte de cargas em apenas um tipo de modal.

Isso torna o país vulnerável a possíveis greves de setores que podem travar por completo o fluxo de itens essenciais para o cotidiano. Tais como alimentos, remédios, combustível etc.

No entanto, não é algo que pode ser feito de uma hora para outra. A construção de ferrovias requer tempo e um alto investimento. Por esse motivo, é necessário ter planejamento para que, aos poucos, o transporte deixe de ser tão dependente.

Mas, é importante que seja feito! De acordo com o Gazeta do Povo, no ano de 2017, o Brasil destinou 1,4% do PIB total para infraestrutura. Em contrapartida, a China, uma potência mundial, investe acima de 8% nesse setor.

E o que fazer a curto prazo?

Ao trazer uma solução imediatista, podemos citar a regularização de caminhoneiros autônomos. A falta de uma legislação sobre a profissão faz com que muitos se sujeitem ao transporte de preços baixos. Em consequência, diminui a média salarial e ocasiona na desvalorização da profissão.

Ainda dentro das soluções para “desafogar” o modal rodoviário e ampliar a economia do país, é importante que o Brasil não esteja tão dependente do combustível oriundo do petróleo.

Por isso, diversificando essa fonte, será possível ter menos oscilações de preço, além de redução de danos ao meio ambiente.

Modal rodoviário: importância do profissional qualificado para a mudança desse cenário

Edésio Lopes tem uma visão otimista sobre o futuro do transporte no Brasil. “O profissional que estiver preparado quando esse boom acontecer, que já está na iminência, vai estar um passo à frente, ele estará mais bem posicionado no mercado”, afirma.

Ele afirma ainda que a abertura do mercado para a privatização de estradas e aeroportos irá gerar mais trabalho. Isso significa que irá demandar profissionais qualificados para esses setores.

Porém, é preciso que os profissionais estejam preparados. A maioria dos profissionais envolvidos nesse setor são advindos da engenharia civil, por isso, têm um aprendizado mais simplista na área de transportes.

A importância de uma formação específica, como cursos de especialização, dará ao profissional propriedade no assunto e maior segurança na execução destas técnicas. O curso servirá como um apoio no aprendizado de gerenciamento de obras, fiscalização e patologias do transporte, gestão da mobilidade humana etc .

Para Lopes, aqueles que não possuem formação voltada para isso dificilmente conseguirão ingressar na área, já que o setor demanda por profissionais com conhecimentos específicos.

E então, está procurando uma boa formação?

Para quem é engenheiro e percebe que investir na área é o certo a se fazer, indicamos o nosso MBA em Infraestrutura de Transporte e Rodovias. O objetivo do curso é aprimorar o conhecimento de profissionais em soluções rodoviárias.

Para saber mais sobre o curso ofertado pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG, confira o vídeo abaixo.

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Para mais informações sobre o tema, entre em contato conosco!

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Até a próxima!

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Sobre Edésio Lopes

Doutor engenharia civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) na área de Infraestrutura Viária, onde também obteve o seu mestrado, graduado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). É coordenador do MBA de Infraestrutura de Transporte e rodovias do IPOG; MBA Geociências e Geotecnologias; MBA Planejamento Urbano Sustentável; MBA Executivo em Logística de Distribuição e Produção. É colaborador na IDP engenharia (empresa sediada na Espanha) em projetos voltados para infraestrutura de transportes, logística e mobilidade urbana. Atuou por 9 anos como pesquisador no LabTrans/UFSC em projetos relacionados a infraestrutura de transporte em órgão federias e estaduais. Atuou como professor no setor de Geodésia no departamento de engenharia civil da UFSC e trabalhou no Laboratório de Fotogrametria e Sensoriamento Remoto em projetos de auxílio à execução de planos diretores municipais.

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