A evolução do Ecommerce no Brasil

Shopping Online Payment Shop Credit Card Concept

O ano de 2018 promete avanços para o setor, principalmente para aqueles que se diferenciarem neste acirrado ambiente virtual. Entretanto, antes de falarmos sobre as aspirações para o ano que vem,  vamos falar sobre a evolução do Ecommerce no Brasil. Segmentos de franquias que dispõem da ferramenta também impulsionaram as vendas.

Levantamento recentes da Consultoria Ebit –responsável por medir a reputação e comportamento das lojas virtuais brasileiras – mostra que no primeiro semestre de 2017 o comércio eletrônico conseguiu aumentar em 4% os seus rendimentos, em relação ao mesmo período do ano passado. O que nos leva a inferir que estamos muito perto da superação da crise econômica que atingiu o ambiente virtual no último ano.

Ao todo, foram firmados mais de 50 milhões de pedidos virtuais, apenas nestes primeiros seis meses do ano, o que resultou em um faturamento de R$21 bilhões – valor esse 7,5% maior do que o apurado em 2016. Esse volume de negociações virtuais foi promovido por 25,5 milhões de consumidores.

Ecommerce está relacionado à cadeia Supply Chain

O relatório da Ebit também mostrou algumas informações importantes sobre o ecommerce no Brasil, como o crescimento de 40% das compras efetuada via tecnologia mobile, o que mostra a necessidade dos empreendedores virtuais em melhor adaptarem suas lojas virtuais compatíveis a esse tipo de navegação.

Evolução do Ecommerce no Brasil: quais são os itens mais comprados

A consultoria também apurou quais foram os itens mais pesquisados e, consequentemente,mais comprados virtualmente. O ranking identificado foi o seguinte:

  1. Telefones celulares;
  2. Eletrodomésticos;
  3. Aparelhos eletrônicos;
  4. Roupas e acessórios;
  5. Perfumaria e cosméticos;
  6. Itens de saúde e remédios;
  7. Elementos para casa e decoração

O relatório da Ebit aponta ainda para uma expectativa de crescimento este ano entre 12% a 15%, ao levar em consideração as datas relevantes do varejo concentradas no segundo semestre como Dia das Crianças, Black Friday e o Natal.

Planejamento futuro

Diante do potencial de retomada de crescimento do setor, cabe aos empresários virtuais aprimorarem seus negócios, com vistas a atingirem melhores resultados a partir de 2018. Os últimos cinco anos foram fundamentais para a evolução do Ecommerce no Brasil e consolidação do cenário virtual de compras, levando desde grandes redes a pequenos empreendedores a se apropriarem das vantagens oferecidas pelo ambiente virtual. Dentre tais vantagens podemos elencar:

Investindo nos diferenciais

Muito se evoluiu no quesito tecnologia aplicada ao ecommerce. Tanto que hoje pouco se vê de novidade em termos de softwares e de gestão de páginas comerciais. As ferramentas tecnológicas estão disponíveis a todos os portes de negócios.

Logo, tanto o grande quanto o pequeno empreendedor virtual têm à disposição os seguintes mecanismos para potencializar as vendas:

  • Ferramentas de comparação de produtos;
  • Pesquisa eletrônica de preço;
  • Composição do carrinho de compras;
  • Pagamento facilitado;
  • Ordenamento de produtos por maior ou menor preço;
  • Salvar lista de compras ou objetos de interesse.

Quem vai garantir maior participação nas vendas neste cenário virtual serão aqueles que apresentarem diferenciais competitivos com base em estratégias de vendas e de posicionamento na internet. Como sugestão de diferenciais competitivos podemos indicar as seguintes ações:

  • Investimento no layout da página, transformando a navegação algo atrativo e a compra um ato simples e fácil;
  • Adaptação da página para a tecnologia mobile, que tem ganhado mais adeptos no último ano;
  • Fazer uma pesquisa com seus clientes para levantar pontos fortes e fracos do seu comércio eletrônico. Tentar responder a seguinte pergunta: Por que optaram em comprar na sua loja virtual?
  • Desenvolver parcerias visando oferecer diferenciais na compra como o oferecimento de tickets de descontos em outras lojas, por exemplo;
  • Trabalhar no marketing virtual, ter uma presença de relevância nas redes sociais para conquistar clientes. Usar adwords a seu favor.

Quer aprender mais sobre a evolução dos canais de venda? Clique aqui.

Veja como manter os seus princípios bem definidos no ambiente virtual.

Conheça mais sobre o assunto no MBA de Gestão de Negócios do IPOG.

Artigos relacionados

Metodologia BIM: aplicação a projetos de infraestrutura de transportes A moderna metodologia BIM – Bulding Information Modeling – que foi inicialmente desenvolvida para ser utilizada em projetos ligados à construção civil - começa a ser adotada em obras de maior porte, como as de infraestrutura rodoviária, por exemplo. O MBA Inf...
Como abrir falência da sua empresa em dois anos e em três passos Antes de falarmos sobre os passos para falir a sua empresa, pense num mundo alternativo, no qual o ambiente de negócios não sofra mudanças econômicas, políticas ou sequer tecnológicas. Um mundo no qual não tivéssemos tido Einstein ensinando sobre a relatividad...
Contratação de Pessoa Física por empresas: pontos de atenção! A contratação de trabalhadores requer a observância das regras trabalhistas e previdenciárias atuais. Sendo assim, cabe ao empregador pessoa física ou jurídica ficar atento às regras legais que envolvem o tema. Neste contexto, é importante esclarecer que em...
Marcelo Roncato: Doutor em Gestão estratégica em tecnologia pela universidade de Stanford, USA. Mestre Executivo Internacional pela Beulah Heights - Atlanta, USA/IPOG. Possui graduação em Analise de Sistemas e Ciência da Computação. MBA em Marketing, Gestão Empresarial e Métodos e Técnicas de Ensino. Participou de 3 cursos de extensão nos EUA em Stanford University-CA(2) e em New York University-NY(1). Foi professor da UFG por 11 anos, Consultor do SEBRAE-GO, Professor de cursos avançados no SENAC e professor na Cambury de TI, Gestão de Projetos e Marketing Digital. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Metodologia e Técnicas da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: BI com sistemas ERP, E-learn, Mídias Eletrônicas, criação de sites, Marketing Digital e CRM. Trabalhou na SEFAZ por 9 anos criando 33 sistemas administrativos e o site, atualmente trabalha no Governo no desenvolvimento de Sistemas de processos, convênios, ponto eletrônico e BI. É gestor responsável pelos sistemas de Ouvidoria Geral do Estado de Goiás, Gestão de Controle Interno da Controladora Geral do Estado de Goiás e sistemas internos de GED e Workflow. Atualmente também é professor do IPOG das pós-graduações (MBA) na área de projetos, BI, Gestão do Conhecimento e Tecnologia.