Você já ouviu falar em marketing em saúde?
A jornada das pessoas na busca por informações, produtos e serviços no setor de saúde mudou muito ao longo das últimas décadas. Quem está empreendendo ou faz gestão de um negócio no setor pode encontrar no marketing soluções comprovadas para estar na rota dessas pessoas.
Vale lembrar que os fatores evolução tecnológica e ampliação do acesso à internet foram cruciais para essa mudança de comportamento, afinal, a sociedade como um todo está rodeada de aplicativos, assistentes virtuais, smartphones e dispositivos. Esses são pontos de contato com marcas e apoio às atividades diversas do dia a dia de forma ágil e assertiva.
Não surpreende, portanto, que a internet tenha se tornado também um meio para se buscar respostas rápidas para dúvidas de saúde. Uma pesquisa recente do Google revelou que 26% dos brasileiros usam essa plataforma de busca e também o YouTube como fontes primárias sobre doenças.
Um risco para o usuário, mas também uma oportunidade para profissionais sérios. Se por um lado há o temor da desinformação, do alarme e da automedicação, por outro, há espaço (e muito) para a produção de conteúdo e informação de qualidade.
Não estamos falando de propaganda (o que aliás, o CFM restringe!), mas sim de posicionamento digital que, se bem planejado, pode tanto ajudar a população como trazer mais visibilidade para seu consultório ou clínica.
Instagram? Facebook? LinkedIn? Mídias on-line ou off-line? A escolha certa do meio, da frequência e da linguagem são estratégias de marketing importantes para se destacar no mercado competitivo atual.
O que é marketing em saúde?
É uma segmentação ou “subespecialidade” do marketing de serviços. O marketing de saúde leva em conta as particularidades do setor, para então aplicar os princípios fundamentais de comunicação e marketing.
Por exemplo, em saúde, a relação com preço (um importante indicador subjetivo de qualidade) não é igual ao que ocorre quando se compra um serviço de cabeleireiro ou agência de viagem. Isso porque nem sempre o paciente sabe o quanto está pagando, seja porque usa o SUS, seja porque a “consulta é paga pelo plano”.
Há diferenças também na responsabilidade do prestador diante de pacientes com menos informação e pouco poder de escolha, nas restrições à propaganda, entre outras questões.
É importante considerar essas particularidades no momento de definir a estratégia de marketing do seu negócio.
Marketing digital em saúde: a melhor opção?
A forma como um profissional se posiciona no ambiente digital afeta sua capacidade de atrair e reter clientes.
Em 2018, uma pesquisa SEO Trends sobre marketing digital no Brasil revelou que 60% das empresas já estavam fazendo investimentos em ferramentas de otimização para ranquear melhor no Google.
Ademais, 56,4% das organizações investem pelo menos 10% do orçamento de marketing em canais digitais, de acordo com levantamento realizado pela Nova Escola de Marketing.
Pouco a pouco empresas e prestadores de serviços, mesmo no setor da saúde, entendem que investir em marketing digital é um vetor de crescimento. Afinal, não ter site, perfis nas redes sociais ou canais de comunicação é perder oportunidades de se estabelecer no mercado.
Saiba porque investir em marketing em saúde
Investir em marketing em saúde e em posicionamento digital contribui para que mais pessoas conheçam seu trabalho e diferenciais.
Por meio de ações estruturadas de comunicação com os clientes, também cresce a possibilidade de fidelizá-los e de falarem sobre você, indicando para conhecidos e familiares.
Afinal, quem mais pode fazer indicação é quem já conhece o profissional ou a clínica! O planejamento do marketing digital permite manter esses pacientes engajados, seja com conteúdo, seja com a interação em canais digitais, para que eles retornem se precisarem.
Como planejar a sua estratégia de marketing na área da saúde
Estabeleça objetivos
Todo planejamento de marketing, mesmo em saúde, deve iniciar com metas claras de acordo com seus interesses e que dialoguem com o seu público-alvo. É preciso questionar as missões do seu negócio e saber para qual finalidade suas ações de marketing estarão dirigidas.
- Educar sobre saúde mental?
- Informar sobre procedimentos de exames?
- Conquistar pacientes em uma nova região?
Busque estratégias
Uma vez que os objetivos estão claros, é preciso delinear uma forma inteligente de alcançá-los, ou seja, as estratégias de abordagem, a linha de comunicação e os demais elementos para atrair o público e viabilizar as suas campanhas e ações.
Explore corretamente os canais de comunicação
Nas estratégias é preciso delimitar os canais por meio dos quais você distribuirá o seu conteúdo, e eles devem considerar o seu público-alvo.
Ter um site com domínio próprio e marca é crucial para gerar credibilidade, mas, além disso, que outros canais você acredita que serão úteis e acessados pela sua audiência?
Redes sociais? E-mail? Aplicativos? Plataformas específicas da área de saúde? Mídia off-line? Essas são algumas das questões que devem orientar a escolha dos meios de comunicação para sua marca em saúde.
Preste atenção às restrições legais
Um ponto importante para o marketing em saúde é prestar atenção aos aspectos éticos e legais que delimitam as ações.
Profissionais de saúde podem divulgar os seus serviços on-line, mas os órgãos do setor já trazem algumas diretrizes a serem seguidas por quem deseja fazer marketing on-line e off-line. Por essa razão, a consulta constante aos conselhos e às instituições, bem como a obtenção de documentação que dê suporte legal ao seu negócio em saúde, é essencial.
Agência, assessoria e profissionais de marketing
Muita gente aposta na gestão autônoma das próprias campanhas e ações, mas, para ter assertividade, o investimento em profissionais da área é um diferencial importante.
Assim como você enquanto profissional tem uma expertise, o que permite decisões com mais segurança, baseadas em dados, contratar uma agência de marketing em saúde ou profissionais especializados vai possibilitar justamente essa vantagem de operar com quem realmente entende do assunto.
A gestão de redes sociais, a criação de um site e/ou de conteúdo, o uso de automações, campanhas de mídia etc. podem parecer simples, mas o resultado, e o melhor uso do orçamento são alcançados com assessoria ou consultoria profissional.
Ademais, quem é gestor ou empreendedor na área da saúde, por exemplo, pode delegar essa função para se concentrar no fortalecimento dos aspectos da saúde, que é o fator central no fim das contas.
5 erros a ser evitados no marketing em serviços de saúde
- Esquecer do marketing off-line, outbound. Marketing digital é a tendência, mas as outras formas ainda são muito válidas, se o seu público responder a elas.
- Não usar indicadores e dados para guiar as suas ações. É preciso saber o que deu certo e o que não deu nas suas estratégias e ações de marketing, e a forma assertiva é por meio de dados.
- Não promover uma modernização e qualificação sistêmica do serviço ofertado. As melhores estratégias de marketing não funcionarão se o agendamento on-line for ruim, se o paciente levar muito tempo para obter uma informação que deveria estar clara no site etc.
- Linguagem compatível. O marketing deve informar de forma adequada, mas isso precisa ser feito na linguagem que o paciente entenda.
- Você, profissional ou gestor, não buscar constante qualificação profissional. Formação é um ponto positivo sempre. O marketing vai entregar resultados se você também tiver algo de qualidade a oferecer.