Cinema, design, moda, arquitetura, literatura, artes cênicas e audiovisual são áreas que têm revelado inúmeras oportunidades no universo das startups, por meio da economia criativa. Além de fazer parte do nosso dia a dia, elas estão entre os setores mais promissores no mercado atualmente.
Para o autor e pesquisador inglês de Economia Criativa John Howkins, este nicho pode ser definido como uma forma de transformar criatividade em resultado e, mais que isso, de pensar as relações em comunidade. É um novo olhar sobre o empreendedorismo, que pede multidisciplinaridade por parte do empreendedor. Este tem sido um dos setores que mais emprega jovens na atualidade, e com os mais altos salários.
O diretor da Incubadora Rio Criativo, Marcos André Carvalho, que hoje auxilia no desenvolvimento de 16 startups da área, afirma que, além da criatividade e ideias inovadoras, os empreendedores que desejam ter sucesso devem se atentar aos seguintes pontos:
- Colocar a ideia em prática
O primeiro passo para empreender na economia criativa é mensurar quão viável será o seu produto. Em seguida, definir os possíveis clientes e as formas de produção e distribuição. O empreendedor deve pensar como irá transformar sua ideia em prática. Materializar a proposta, sem deixar de lado um plano de sustentabilidade que explique como tudo será desenvolvido.
- Estudar formas de financiamento
O mercado de produção criativa é baseado principalmente na captação de dinheiro por meio de editais e leis de incentivo. Porém, os recursos podem durar pouco e não permitirem que o empreendedor desenvolva planejamentos estratégicos de médio e longo prazo. Por isso, o melhor é trabalhar na linha de microcrédito também.
- Trocar experiências
Uma startup criativa precisa cultivar a comunicação com outras empresas, devido à quantidade de áreas que o segmento apresenta. A troca de experiências é muito enriquecedora e ajuda na hora de solucionar os problemas.
Quando se trata de economia criativa, o trabalho deve ser encarado de forma totalmente diferente do que acontece nas empresas tradicionais. O segredo é acreditar que sua ideia pode ser interessante para outras pessoas. O objetivo agora não é mais quantas horas serão trabalhadas, mas sim o quanto se produz enquanto trabalha.