Gestão da cadeia de suprimentos: 4 formas de ter mais assertividade

A gestão da cadeia de suprimentos é uma parte vital e estratégica para diversos setores da economia, já que conecta diversas empresas e agentes (fornecedores, distribuidores, terceirizados, consumidores, entre outros) em vários processos de logística, vendas e compras.

O que acontece na supply chain, outro termo para cadeia de suprimentos, tem impactos sobre os resultados dos negócios. Por isso, a gestão de empresas está cada dia mais atenta a alcançar excelência nesse aspecto, especialmente diante do crescimento do e-commerce desde o começo da pandemia.

Contudo, no cenário atual da revolução 4.0, a gestão da cadeia de suprimentos enfrenta diferentes entraves, a exemplo da falta de planejamento estratégico eficaz, da integração falha entre os agentes, do controle inadequado do estoque e mesmo de profissionais sem a expertise necessária para essas complexidades.

Soma-se a esse cenário o pós-pandemia, que está marcado por inconstante capacidade de resposta no abastecimento da cadeia de suprimentos, alta de preços nos insumos e nas matérias-primas, produção fragmentada em função da retomada econômica desigual entre os países, situação a ser estabilizada gradualmente.

Neste artigo, confira dicas para otimizar a supply chain com eficiência e ser capaz de colher as vantagens dessa ação. Boa leitura!

Gestão da cadeia de suprimentos: qual sua importância?

O contexto recente da pandemia e suas restrições significou a fratura, muitas vezes em escala global, da supply chain.

Agora, que o cenário de recuperação vem sendo desenhado, a gestão da cadeia de suprimentos mais do que nunca precisa ser feita da maneira mais adequada possível para que as empresas ganhem competitividade e possam melhorar suas operações e seus resultados.

O supply chain management (SCM) se orienta por uma abordagem sistêmica, que abarca operações internas, assim como fluxo de informações e materiais com intermediários, soluções tecnológicas, processos de negócio, pessoas, relacionamento com cliente etc.

O que está sendo gerido, em linhas gerais, são todas as etapas que envolvem a produção ou a venda até a chegada ao consumidor final.

Assim, a boa gestão da cadeia é capaz de impactar positivamente o nível de satisfação dos clientes, por meio da entrega eficiente e ágil, com uma boa experiência nos pontos de contato, além de assegurar maior visualização, controle e otimização sobre operações-chave, agregando valor e redução de custos.

4 melhores práticas da gestão da cadeia de suprimentos

Para colher bons resultados com assertividade, é preciso apostar em uma gestão estratégica que vá além de identificar e corrigir gargalos. Confira algumas boas práticas para quem deseja começar uma supply chain management de excelência.

1. Integre as equipes da cadeia de suprimentos

Especialmente em cadeias complexas, que envolvem muitas etapas e diversos agentes, a integração é um desafio. Assegurar que logística, estoques, compras e mesmo os setores administrativos dialoguem e troquem informações é uma forma de melhorar os fluxos, agilizar demandas e ter mais eficiência.

Não importa se a operação é centralizada, descentralizada ou híbrida, é importante investir na padronização de comunicação e no alinhamento entre as partes, e a tecnologia disponível já torna possível a integração e a visibilidade da cadeia em diferentes pontos.

2. Tenha controle sobre os processos

É preciso mapear os processos a fim de encontrar soluções que permitam o aumento da produtividade, a redução de custos e desperdícios (é importante ser sustentável), a eliminação de falhas, gargalos e etapas desnecessárias.

Além disso, é preciso garantir a padronização dos processos; mesmo que não seja possível normatizar tudo, é fundamental encontrar etapas que possam ser reproduzidas de forma estruturada e pelas quais seja possível monitorar e coletar dados.

3. Meça os resultados

Apesar de elementar para qualquer gestão de negócios, a mensuração de resultados frequentemente não é realizada de maneira adequada ou se mostra muito complexa.

Contudo, estabelecer e medir os indicadores corretos, além de tornar conhecidos o desempenho em diversas etapas e os elos da cadeia de suprimentos, subsidia a tomada de decisões e o desenho de estratégias, planejamentos e correções mais ágeis e assertivas.

Essa parte exige dos gestores qualificação, pois não se trata apenas de coletar e visualizar métricas, mas também de interpretá-las de forma inteligente e produtiva, o que exige escolher e utilizar softwares de maneira estratégica.

4. Aprimore o relacionamento com fornecedores

Especialmente na pandemia, quando o fornecimento esbarrou em vários problemas, a importância dos fornecedores ficou ainda mais evidente para que as empresas pudessem atender às demandas de mercado.

É preciso fechar alianças com fornecedores eficientes, capazes de cumprir com prazos de entrega e requisitos de qualidade, além dos melhores preços e das condições facilitadas de pagamento.

Criar e monitorar o alinhamento com os fornecedores por meio de uma gestão conjunta ajuda a fortalecer o relacionamento e qualifica a sua rede, permitindo a melhoria contínua e possibilitando respostas mais ágeis a mudanças e conflitos que impactam as suas operações nesse ponto.

Especialização em supply chain: por que apostar nessa formação

Para além das áreas citadas, há também práticas de compliance, o desafio do controle de estoques, a área de distribuição e transporte e muitos outros aspectos que requerem da gestão da cadeia de suprimentos maturidade, inovação e expertise para gerar resultados em bons e maus cenários.

Por essa razão, muitos profissionais têm investido nos cursos de pós-graduação em supply chain para ter mais assertividade na hora de implementar ações de otimização, estratégias para os diferentes eixos e liderar times de alta performance.

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