Confira seis dicas rápidas para melhorar a gestão do capital de giro da sua empresa

Como anda a gestão do capital de giro na sua empresa? Recebendo a devida atenção ou ficou em segundo plano?

O capital de giro refere-se a todos os recursos financeiros (dinheiro em caixa, mercadorias, contas a receber etc.) que permitem à empresa continuar com suas operações diárias (girar). É o dinheiro que sustenta a continuidade do funcionamento do negócio, incluindo despesas e dívidas.

Esse recurso é o resultado da diferença entre entre o ativo circulante e o passivo circulante, isto é, o dinheiro que a empresa tem disponível e a soma das despesas e contas a pagar.

Nos dias atuais, ainda há negócios que limitam a ação da contabilidade no campo das exigências fiscais e tributárias, deixando de lado outros aspectos importantes da gestão financeira empresarial.

Sobrevivência é um dos grandes desafios da gestão empresarial brasileira. Com as mudanças de cenário ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus, mais do que nunca é necessário dispor dos setores de finanças e contábil para evitar erros de planejamento e negligências com os recursos.

Neste artigo, abordamos alguns pontos essenciais para entender a gestão do capital de giro e dicas para realizá-la de forma eficiente. Boa leitura!

O que é gestão do capital de giro?

O gerenciamento do capital de giro é o conjunto de ações da gestão de negócios para administrar de forma eficiente ativos circulantes e passivos circulantes de modo a ter redução de custos e otimizar o uso desse dinheiro, contribuindo para a saúde financeira da empresa.

Quando se pensa no objetivo da administração do capital de giro, podem-se elencar as seguintes metas:

  • Ciclo operacional e de processos fluidos (despesas com recursos humanos, produção, logística, dívidas fiscais etc.) com dinheiro disponível.
  • Baixa necessidade de capital de giro, que pode ser obtido pela otimização do ciclo de produção, por uma logística de estoque bem organizada e pelo controle eficaz do fluxo de caixa.
  • Redução da taxa de juros, por meio de negociações estratégicas dos financiamentos com as instituições financeiras.

Qual a importância da gestão do capital de giro?

Um dos grandes riscos que gestores correm ao permitir um mau controle do capital de giro é ficar com o caixa negativo, correndo o risco de parar as operações, não ter capital para honrar as obrigações fiscais e acabar pegando empréstimos sem planejamento e em vulnerabilidade.

Contudo, esse não é o único aspecto que justifica a necessidade de administração do capital de giro. Confira a seguir outros pontos:

  • Assegura mais retorno sobre o capital
  • Potencializa a lucratividade
  • Otimiza a liquidez
  • Possibilita financiamentos mais adequados
  • Estratégias assertivas para tempos de crise e variações de demanda
  • Vantagem competitiva

Políticas de gestão do capital de giro

Normalmente, o setor financeiro da empresa pode se orientar a partir de três tipos de política gestora, os quais detalharemos a seguir. Em linhas gerais, essas políticas servem para nortear quantitativamente a manutenção dos ativos.

Política Relaxada/Política Conservadora

Este formato caracteriza-se pelo alto nível de manutenção de ativos correntes para honrar passivos circulantes, como contas a pagar, dívidas com fornecedores de matéria-prima, impostos, entre outros. Com liquidez alta, a reverberação na lucratividade também é alta.

Política Restrita/Política Agressiva

Esse modelo segue o caminho inverso: tem um nível mais baixo de ativos atuais e com menor liquidez, menos impacto direto na lucratividade também.

Política Moderada

Essa é um meio-termo entre as duas políticas citadas. 

Vantagens da gestão do capital de giro na empresa

Com um bom gerenciamento do capital de giro, a gestão de empresas tem como benefícios:

  • Liquidez disponível segundo necessidade
  • Manutenção do caixa positivo
  • Mais garantia de pagamento de custos e despesas operacionais 
  • Mais equilíbrio entre as contas do ativo e passivo
  • Mais rentabilidade em longo prazo
  • Recursos de financiamento assegurados para amparar as vendas a prazo para os clientes
  • Mais saúde financeira

6 práticas fundamentais para uma boa gestão do capital de giro

Cortar custos gera capital, por isso essa otimização de despesas é sempre um bom caminho para começar. Além disso, mantenha a atenção no fluxo de caixa.

Gestores e empreendedores precisam desenvolver habilidade para negociar com fornecedores, buscando as melhores condições de pagamento, para ter fôlego e conseguir equilíbrio. 

Vale a pena também tentar negociar com os consumidores prazos menores de financiamento, mas isso deve ser feito com visão estratégica para aquilo que a concorrência oferece.

  • Otimize o controle de estoque

O estoque precisa ser bem gerenciado, afinal mercadoria parada é capital parado. Por essa razão, é essencial garantir a disponibilidade e o fluxo de vendas, eliminando aquilo que não está funcionando para o negócio.

  • Tenha disciplina

Qualquer desfalque no capital de giro precisa ser reposto tão logo seja possível. Controle e gestão financeira de qualidade evitam riscos e ruína.

  • Monitore contas a receber

Acompanhar o pagamento das vendas já realizadas é fundamental, pois os débitos impactam negativamente a sua receita e o seu capital de giro. 

Então, vale a pena criar mecanismos para incentivar o pagamento em dia e a quitação da dívida sempre.

  • Empréstimos e consultoria

Se a empresa tem dívidas e não tem capital de giro suficiente  ou mesmo deseja antecipar pagamentos a receber, uma boa alternativa são os empréstimos. Contudo, é necessário estar o mais seguro possível de que será possível quitá-lo, evitar taxas de juros altas e condições ruins.

Vale também investir em consultoria contábil e financeira especializada ou mesmo buscar especialização para tomar as melhores decisões sobre a gestão do capital de giro.

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