Há uma frase que ouvimos cotidianamente “O sucesso ou o dinheiro não traz felicidade”, mas será que a felicidade pode trazer o sucesso? A resposta é sim, segundo Clayton Christensen, um dos professores mais respeitados de Harvard, uma das melhores Instituições de Ensino do mundo.
Conhecido por provocar reflexões nada técnicas aos seus alunos de administração, o professor começou a usar parte de suas aulas para discutir temas como: Qual o propósito da sua existência? Como você pode se assegurar de que será feliz em sua carreira? Como pode assegurar que suas relações familiares serão uma fonte duradoura de felicidade?
Harvard e a Psicologia Positiva
Christensen começou a provocar seus alunos a respeito dessas questões, depois que descobriu que muitos de seus colegas de Harvard tinham se tornado profissionais frustrados, insatisfeitos com a carreira e com a vida, vários deles com problemas sérios de relacionamento, alguns deles presos por terem se envolvido em fraudes empresariais e desvios de comportamento de todo tipo.
Em seguida, Harvard inaugurou a disciplina de Psicologia Positiva do também conhecido Ben Shahar, ex-professor da instituição que também foi vítima da própria infelicidade. Estudante de Ciência da Computação, Ben não conseguia se sentir feliz e realizado e não encontrava uma explicação plausível para tanto. Depois de abandonar o curso e se dedicar aos estudos de psicologia e filosofia, Ben começou a oferecer cursos sobre o tema. As classes que começaram com apenas oito alunos, hoje já contam com lista de espera!
Harvard desde então deixou de ser percebida como uma universidade de foco exclusivamente acadêmico ou de negócios e preocupou-se em ajudar seus alunos a se tornarem pessoas melhores e bem resolvidas existencialmente. Hoje já existem mais estudantes interessados na teoria e na prática da Psicologia Positiva, do que em aulas tradicionais de Gestão, Medicina ou Direito.
IPOG e o Plenitude – Desenvolvimento Integral do Potencial Humano
Com a missão de promover o desenvolvimento integral do potencial humano, contribuindo para a evolução pessoal e ascensão profissional, o IPOG assim como Harvard aderiu a essa metodologia. Peter Drucker, escritor austríaco considerado o pai da administração moderna já dizia:
As pessoas são contratadas pelas suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelos seus comportamentos”.
Foi pensando nessa necessidade que o IPOG aderiu ao Plenitude – Desenvolvimento Integral do Potencial Humano – como tema transversal, inserindo-o na matriz de todos os cursos de pós-graduação.
A primeira parte tem como fundamento conceitual os estudos de Visão Integral conduzidos pelo pensador norte-americano Ken Wilber. A conceituação da segunda parte é inspirada nos achados mais pragmáticos da Psicologia Positiva, a rigorosa Ciência fundada por Martin Seligman e Mihaly Csikszentmihaly, que tem como foco ajudar as pessoas a alcançar o florescimento de seus potenciais.
A principal inovação do módulo Plenitude – Desenvolvimento Integral do Potencial Humano – é justamente a fusão de elementos de Visão Integral com os de Psicologia Positiva de um modo facilmente aplicável. O aluno sente-se seguro para acelerar sua transição entre os estágios de busca individualista e de contribuição porque encontra as reflexões, orientações, práticas e ferramentas necessárias para fazê-lo. Hoje as Competências Socioemocionais são a base para ser um profissional bem colocado. Por isso, o IPOG não pensa apenas nas competências técnicas e cognitivas, e sim nas competências do desenvolvimento integral do potencial humano.
O diretor de metodologia do IPOG e criador do programa Plenitude – Desenvolvimento Integral do Potencial Humano, Luciano Meira, destaca que a educação para o Desenvolvimento Integral pode se dar por múltiplos caminhos. E o IPOG auxilia os seus alunos a encontrarem esses caminhos para que se encontrem a si mesmos. Porque segundo ele, as pessoas querem trabalhar movidas por um propósito envolvente, em projetos apaixonantes, usando seus talentos de modo a alcançar a excelência profissional, e, tudo isso precisa ocorrer em um clima psicológico excepcionalmente positivo, repleto de autonomia.
Alunos comprovam que o módulo Plenitude fez a diferença em sua vida pessoal e profissional
O Plenitude – Desenvolvimento Integral do Potencial Humano tem alcançado uma ótima recepção junto aos alunos do IPOG. A engenheira e professora, Cristiane Rachel, conta que esse módulo a despertou para novas oportunidades:
Eu consegui ter uma visão melhor do outro, da minha equipe e daqueles que estão a minha volta. Agora eu me concentro no meu desenvolvimento pessoal e principalmente nos aspectos que eu passei a treinar mais, como por exemplo a gratidão, o perdão, a flexibilidade. E tudo isso me trouxe uma oportunidade ainda maior de crescimento”.
Ana Isabel, Socióloga e Coach também testifica que o Módulo Plenitude – Desenvolvimento Integral do Potencial Humano lhe trouxe novas possibilidades: “O curso é essencial para as pessoas que desejam ajudar no desenvolvimento e autoconhecimento de outras pessoas. Depois de passar por essa experiência tenho mais clareza na minha vida profissional, hoje eu tenho uma outra visão do que é ser Coaching e como atuar como tal”.
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