Confira as melhores áreas de Tecnologia da Informação - IPOG
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Descubra quais são as 5 melhores áreas de Tecnologia da Informação

Descubra quais as 5 melhores áreas de Tecnologia da Informação.

A área da Tecnologia da Informação é uma das poucas que parece não sofrer com a crise econômica.

Segundo pesquisa realizada pela International Data Corporation (IDC), até 2019, o setor deverá demandar cerca de 450 mil profissionais na América Latina, sendo 161 mil no Brasil.

O setor cresceu tanto que acabou sendo ramificado em diferentes áreas de Tecnologia da Informação. Ao longo deste artigo, apresentaremos aquelas que prometem as melhores oportunidades.

Esse crescimento resultou também em uma alteração significativa na atuação do especialista em TI, que passou do suporte para a estratégia, aliando conhecimentos técnicos com habilidade de gestão e negócios.

Com isso, a Tecnologia da Informação se tornou uma escolha segura, do ponto de vista da empregabilidade, e tem contribuído para a progressão da produtividade dos negócios, garantindo a segurança de dados e possibilitando inovações constantes.

Quer conhecer melhor as possibilidades que esse mercado tem a oferecer? Continue a leitura e descubra quais as áreas de Tecnologia da Informação que estarão em destaque nos próximos anos.

Conheça as 5 melhores áreas de Tecnologia da Informação

A área de Tecnologia da Informação continua experimentando evolução em altíssima velocidade, impulsionando o investimento das empresas em suas equipes com a contratação de profissionais freelancers e permanentes.

Nesse cenário, chamam atenção aquele com perfil analítico e capaz de resolver problemas para atuar em áreas como o business intelligence (BI), cloud computing e transformação digital.

Para tanto, escolher uma área de atuação e especializar-se (com pós ou MBA) é imprescindível.

Por isso, separamos as principais áreas de Tecnologia da Informação em desenvolvimento, o principal perfil profissional solicitado e as possibilidades de atuação neste mercado.

1. Segurança da Informação

Com o aumento do registro de crimes cibernéticos nos últimos anos, as empresas começaram a se preocupar ainda mais com a segurança dos seus dados.

Segundo pesquisa realizada pela Consultoria Grant Thornton, em 2017, os prejuízos financeiros relacionados à atuação de cibercriminosos alcançaram a marca dos 280 bilhões de dólares. Muito dinheiro, não é mesmo? E os números assustadores não acabam por aí.

No mesmo ano, mais de 60 milhões de cibercrimes foram registrados, de acordo com dados levantados pela Symantec, empresa de soluções de segurança na internet.

O Brasil ocupa a segunda colocação no ranking mundial de países com maior número de vítimas de crimes na internet, ficando atrás apenas da China.

Os crimes mais comuns são fraudes em cartão de crédito, vírus em dispositivos, vazamento de informações confidenciais, comprometimento de senhas e fraudes em compras online.

Essa realidade destaca a necessidade dessa área do conhecimento em formar profissionais qualificados para o desenvolvimento de tecnologias de segurança em rede, a fim de combater ameaças e prevenir invasões.

É válido lembrar que o setor de Segurança da Informação é uma das áreas de Tecnologia da Informação onde mais se exige conhecimentos específicos em protocolos como o TCP/IP e as inter-redes, ferramentas de monitoração, configuração de redes, entre outros.

O profissional que atua nesse segmento vem experimentando progressiva valorização, especialmente entre os anos de 2009 e 2017, onde os salários aumentaram, em média, 9% ao ano. Para se ter uma ideia, um Gerente de Segurança da Informação pode ganhar a partir de R$ 10 mil.

As startups, principalmente nas fintechs, e os negócios em e-commerce são o principal polo de trabalho dos profissionais que trabalham com esse setor.

2. Engenharia de Sistemas – DevOps

O termo DevOps é produto da junção de outros dois termos: desenvolvimento e operações.

Apesar de pouco conhecido, esse neologismo compreende a atividade de um Gerente de Engenharia de Sistemas, cuja função é integrar a área de desenvolvimento de softwares com a área de implementação.

Seu objetivo é garantir um processo mais ágil e serviços de maior qualidade por meio de uma comunicação sem ruídos entre as partes. É ele quem determina como o desenvolvedor deve criar um software.

O DevOps marca uma evolução da tecnologia, onde o desenvolvedor consegue visualizar toda a operação com antecedência, prevendo, inclusive, possíveis erros ou inconsistências ainda no processo de desenvolvimento, o que facilita eventuais correções ou suporte.

As vantagens proporcionadas por esse método são:

  • maior agilidade nas correções e trabalho do suporte;
  • menor tempo de ociosidade dos usuários;
  • menos perdas de dados e quase nenhuma quebra de processos.

O Engenheiro de Sistemas – DevOps – é um profissional raro no mercado e, por isso, bem remunerado. A média salarial gira em torno dos R$ 4 mil para inciantes e R$ 25 mil para profissionais experientes.

 


3. Programação

Com o aumento da procura por aplicativos para smartphones e web, o setor de desenvolvimento de softwares vem ganhando destaque nos últimos anos.

Apesar das inúmeras oportunidades, esse segmento ainda carece de mão de obra qualificada, especialmente nas áreas mais novas.

Este mercado solicita que o profissional que vai atuar com desenvolvimento escolha uma linguagem de programação e se especialize nela.

Quem trabalha com web precisa ter conhecimentos distintos daqueles que trabalham com softwares com processamento local, como plataformas cliente/servidor, por exemplo.

Para desenvolvimento web, é preciso entender sobre código HTML, CSS, sistemas de backend e performance online.

Em resumo, as linguagens selecionadas e o foco de aprendizado são os detalhes que vão diferenciar um programador do outro.

Os salários nessa área variam entre R$ 1.800 e R$ 9 mil. Quando esse profissional assume postos de liderança, a remuneração pode chegar a R$ 18 mil.

4. Computação em nuvem ou cloud computing

A Computação em Nuvem ou cloud computing é uma das áreas de Tecnologia da Informação que melhor representa a redução de custos e a estrutura tecnológica para o armazenamento de dados oferecidos pelas novas tecnologias.

Com a possibilidade de armazenamento de dados em nuvem, as empresas ganham mobilidade, flexibilidade, escalabilidade, economia de recursos com hardwares e softwares e otimização dos ambientes.

Isso porque os serviços em nuvem podem ser implantados em todos os departamentos de uma instituição e garantem uma conexão melhor entre clientes e parceiros.

As vantagens apresentadas por essa tecnologia transformaram o modo de visão corporativa pela área de TI.

Empresas provedoras de nuvem demandam cada vez mais por profissionais habilitados para assumir novos desafios.

Um profissional especialista nesta área tem o salário calculado por volta dos R$ 9 mil reais.

5. Business intelligence (BI)

O termo business intelligence significa inteligência de negócios ou inteligência empresarial e se refere aos processos da descoberta de uma necessidade do cliente e da criação de um produto solucionador.

O procedimento de BI envolve etapas de coleta de dados, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações relevantes do empreendimento.

Com o desenvolvimento da tecnologia, o business intelligence conta com informações mais amplas, atualizadas e precisas para uma análise de dados mais eficiente.

O profissional de BI, conhecido como cientista de dados, trabalha para o desenvolvimento de algoritmos para análise (machine learning) e lida com grande volume de informações que circulam na instituição ou na internet (big data).

Em outras palavras, os cientistas de dados elaboram processos inteligentes que possibilitam a coleta e análise automática das informações disponibilizadas pelos usuários da rede mundial de computadores.

Esses profissionais também estão em evidência no mercado, com remuneração que varia entre R$ 15 a R$ 35 mil para cargos de gestão.

Gostou do artigo? Então conta para a gente nos comentários sua aposta sobre qual a área de Tecnologia da Informação que mais crescerá em 2019.

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Sobre Marsal Melo

Professor IPOG, Analista de Sistemas, Especialista em Gerenciamento de Projetos e Mestrando em Administração de Empresas (UFG). É Consultor em Gerenciamento de Projetos e Processos certificado PMP, Mentor do Centro de Empreendedorismo e Inovação da UFG e Coach pelo IBC. É Diretor da Empresa Efeta Soluções, Presidente do PMI-GO e Diretor de Comunicação da ASSESPRO-GO. Possui mais de 20 anos de experiência na área de Tecnologia da Informação e Gestão de Equipes, Processos e Projetos.